Alemanha Nazista: diferenças entre revisões

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|nome_comum = Alemanha Nazi / Alemanha Nazista
|continente = Europa
|forma_de_governo = [[Fascismo|Estado fascista]] [[unipartidarismo|unipartidário]] [[nazismo|nazista]] [[estado unitário|unitário]] sob uma [[ditadura]] [[autoritarismototalitarismo|autoritáriatotalitária]]
|ano_início = 1933
|ano_fim = 1945
|evento_início = [[Ato de Concessão de Plenos Poderes de 1933|ErmächtigungsgesetzLei de Concessão de Plenos Poderes]]¹
|evento_fim = Rendição incondicional[[Instrumento da AlemanhaRendição Alemã|Rendição]]
|data_início = 30 de janeiro
|data_fim = [[8 de maio]]
|evento1 = [[Noite das facasFacas longasLongas]]
|data_evento1 = [[30 de junho]]
|ano_evento1 = [[1934]]
|evento2 = [[AnschlussLeis de Nuremberg]]
|data_evento2 = [[1015 de abrilsetembro]]
|ano_evento2 = [[19381935]]
|evento3 = Início da ''[[Segunda Guerra MundialAnschluss]]''
|data_evento3 = [[112 de setembromarço|12]]/[[13 de março]]
|ano_evento3 = [[19391938]]
|evento4 = Morte[[Invasão deda HitlerPolônia]] e Início da [[Segunda Guerra Mundial]]
|data_evento4 = [[301 de abrilsetembro]]
|ano_evento4 = [[19451939]]
|evento_anterior1 = [[Hitler]] toma o poder
|data_evento_anterior1= [[30 de janeiro]] de [[1933]]
|evento_anterior2 = Incêndio do Reichstag
|data_evento_anterior2= [[27 de fevereiro]] de [[1933]]
| p1 = República de Weimar
| bandeira_p1 = Flag_of_Germany_(3-2_aspect_ratio).svg
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|bandeira = Bandeira da Alemanha nazista|Bandeira do Terceiro Reich
|imagem_escudo = Reichsadler Deutsches Reich (1935–1945).svg
|símbolo = Brasão de armas da Alemanha|Escudo do Terceiro Reich
|mapa = Greater German Reich (1942).svg
|legenda_mapa = O controle territorial da Alemanha em sua maior extensão durante a [[Segunda Guerra Mundial]] (final de 1942):
|capital = [[Berlim]] (proposta [[Germânia (cidade)|Welthauptstadt Germania]])
{{colorbox|#008100}} Reich Alemão (Incluindo o [[Protetorado da Boêmia e Morávia]] e o [[Governo Geral (Polónia)|Governo Geral]])<br>{{colorbox|#47ca44}} [[Reichskommissariat|Territórios ocupados administrados por civis]]<br>{{colorbox|#a6e0a6}} [[Administração militar (Alemanha nazista)|Territórios ocupados administrados por militares]]|era={{hlist|[[Período entreguerras|Entreguerras]]|[[Segunda Guerra Mundial]]}}|bandeira_tipo=Bandeira<br>(1935–1945)|símbolo_tipo=Emblema<br>(1935–1945)|tamanho_escudo=110px|p2=Estado Federal da Áustria|bandeira_p2=State flag of Austria (1934–1938).svg}}|legislatura=[[Reichstag (Alemanha Nazista)|Grande Reichstag Alemão]]
|tipo_legislatura1 = [[Câmara alta]]|evento5=[[Morte de Adolf Hitler]]
|data_evento5 = [[30 de abril]]
|ano_evento5 = [[1945]]
|evento6 = [[Batalha de Berlim|Queda de Berlim]]
|data_evento6 = [[2 de maio]]
|ano_evento6 = [[1945]]
|evento_posterior = [[Declaração de Berlim]]
|data_evento_posterior=[[5 de junho]]
|ano_evento_posterior =[[1945]]
|capital = [[Berlim]] <br><small>(Capital proposta: [[Germânia (cidade)|Welthauptstadt Germania]])</small>
|lema_nacional = ''Ein Volk, ein Reich, ein Führer''<br/>([[língua alemã|alemão]]: "Um povo, um império, um líder")
|hino_nacional = Primeira estrofe de ''[[Deutschlandlied]]'' [[ImagemFile:Deutschlandlied (old recording)-novocals.ogaogg|noicon|centerDeutschlandlied-novocals]]<br /> seguido por ''[[Horst-Wessel-Lied]]'' <div style="text-align: center;">[[Imagem:Песня Хорста Весселя.ogg]]</div>
|idioma = [[Língua alemã|Alemão]]
|moeda = [[Reichsmark]] (ℛℳ)
|título_líder = [[Presidente da Alemanha|Reichspräsident <small>(Presidente)</small>]]
|líder1 = [[Paul von Hindenburg]]¹
|ano_líder1 = 1933–1934
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|líder3 = Karl Dönitz
|ano_líder3 = 1945
|título_governante = [[Chanceler da Alemanha|Reichskanzler <small>(Chanceler)</small>]]
|governante1 = Adolf Hitler
|ano_governante1 = 1933–1945
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|notas = ¹ Desde a morte de [[Paul von Hindenburg|Hinderburg]], o cargo de presidente ficou livre, embora Hitler o tomasse de modo implícito. Isto demonstrar-se-ia ao nomear [[Karl Dönitz|Dönitz]] como seu sucessor em 1945.
|latd = 52|latm=31|latNS=N|longd=13|longm=24|longEW=E
|legislatura1=[[Reichsrat]] <small>(dissolvido em 1934)</small>}}
|legenda_mapa=O controle territorial da Alemanha em sua maior extensão durante a [[Segunda Guerra Mundial]] (final de 1942):
{{colorbox|#008100}} Reich Alemão (Incluindo o [[Protetorado da Boêmia e Morávia]] e o [[Governo Geral (Polónia)|Governo Geral]])<br>{{colorbox|#47ca44}} [[Reichskommissariat|Territórios ocupados administrados por civis]]<br>{{colorbox|#a6e0a6}} [[Administração militar (Alemanha nazista)|Territórios ocupados administrados por militares]]|era={{hlist|[[Período entreguerras|Entreguerras]]|[[Segunda Guerra Mundial]]}}|bandeira_tipo=Bandeira<br>(1935–1945)|símbolo_tipo=Emblema<br>(1935–1945)|tamanho_escudo=110px|p2=Estado Federal da Áustria|bandeira_p2=State flag of Austria (1934–1938).svg}}
{{PBPE|Alemanha Nazista|Alemanha Nazi}}, também chamada de '''Terceiro ''[[Reich]]''''' (oficialmente, desde [[1943]], '''Grande Reich Alemão'''), são nomes comuns para a [[Alemanha]] durante o período entre os anos de 1933 e 1945, quando o seu governo era controlado por [[Adolf Hitler]] e pelo [[Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães]] (NSDAP), mais conhecido como Partido Nazista. Sob o governo de Hitler, a Alemanha foi transformada em um [[Estado totalitário]] [[Fascismo|fascista]] que [[Gleichschaltung|controlava]] quase todos os aspectos da vida. A Alemanha nazista deixou de existir após as [[Aliados (Segunda Guerra Mundial)|forças aliadas]] derrotarem os alemães em maio de 1945, encerrando a [[Segunda Guerra Mundial]] na [[Europa]].
 
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Em março de 1938, Hitler anexou a [[Primeira República Austríaca|Áustria]] à Alemanha, com o apoio do partido nazista austríaco, que preparou o caminho político para essa [[anexação]], denominada ''[[Anschluss]]'' (União), que também era proibido pelo Tratado de Versalhes. A Anschluss foi confirmada por um [[plebiscito]] em abril de 1938 sobre o lema ''ein Volk, ein Reich, ein Führer!'' (um Povo, um Império, um Líder!), o próprio Hitler foi visitar a Áustria, afirmando que o povo alemão nunca mais seria separado.<ref>''Momentos que Marcaram a História''. Apresentado pela [[TV Escola]]. [[2009]].</ref>
 
Logo depois Hitler passou a reivindicar também a anexação da região dos Sudetos, na [[Tchecoslováquia]], habitada por 3 milhões de alemães. A Alemanha nazista acusou falsamente os tchecos de violência e opressão contra os alemães, a imprensa da Alemanha, comandada por Goebbels fez anúncios sobre ondas maciças de violência. Para discutir essa questão, convocou-se em setembro de 1938 o [[Acordo de Munique]], que reuniu os líderes das potências europeias. A reunião era supostamente ideia de Mussolini, mas, na realidade, Hitler tivera a ideia. Dela participaram, Hitler, Mussolini, e os primeiros-ministros [[Neville Chamberlain]] (Reino Unido) e [[Édouard Daladier]] (França), os representantes dos interesses da Tchecoslováquia foram impedidos de participar da reunião.<ref>{{citar web|url=http://noticias.terra.com.br/educacao/historia/segunda-guerra-mundial-a-crise-dos-sudetos-e-o-acordo-de-munique,6c7842ba7d2da310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html|título=Segunda Guerra Mundial: a crise dos sudetos e o acordo de Munique|editor=[[Portal Terra]]|data=22-08-2011|acessodata=14-07-2014}}</ref>
[[Imagem:MolotovRibbentropStalin.jpg|thumb|upright|esquerda|Assinatura do [[Pacto Ribbentrop-Molotov]] ou Nazi-Soviético]]
 
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As estimativas do total de mortos de guerra [[alemães]] são de 5,5 a 6,9 milhões de pessoas.{{sfn|Hubert|1998|p=272}} Um estudo realizado pelo historiador alemão [[Rüdiger Overmans]] coloca o número de alemães militares mortos e desaparecidos em 5,3 milhões, incluindo 900 mil homens recrutados de fora das fronteiras da Alemanha em 1937, como da [[Áustria]] e da Europa centro-oriental.{{sfn|Overmans|2000|p=Bd. 46}} Overy estimou em 2014 que, ao todo, cerca de 353 mil civis foram mortos pelos bombardeios britânicos e estadunidenses de cidades alemãs.{{sfn|Overy|2014|pp=306–307}} Um adicional de 20 mil morreram na campanha terrestre.{{sfn|''Wirtschaft und Statistik''|1956}}{{sfn|Statistisches Jahrbuch|1960|p=78}} Cerca de 22 mil cidadãos morreram durante a [[batalha de Berlim]].{{sfn|Antill|2005|p=85}} Outras mortes de civis incluem 300 mil alemães (incluindo judeus) que foram vítimas de perseguição política, racial e religiosa,{{sfn|''Germany Reports''|1961|p=62}} e 200 mil que foram assassinados no programa de eutanásia dos nazistas.{{sfn|Bundesarchiv}} Tribunais políticos chamados ''Sondergerichte'' condenaram cerca de 12 mil membros da [[resistência alemã]] à morte e os tribunais civis condenaram um adicional de 40 mil alemães.{{sfn|Hoffmann|1996|p=xiii}} Casos de [[Estupros em massa de mulheres alemãs pelo Exército Vermelho|estupros em massa de mulheres alemãs]] também ocorreram.{{sfn|Beevor|2002|pp=31–32, 409–412}}
 
No final da guerra, a Europa tinha mais de 40 milhões de refugiados,{{sfn|''Time'', 9 de julho de 1979}} a sua economia entrou em colapso e 70 por cento de sua infra-estruturainfraestrutura industrial estava destruída.{{sfn|Pilisuk|Rountree|2008|p=136}} Entre doze e quatorze milhões de alemães étnicos [[Expulsão dos alemães após a Segunda Guerra Mundial|fugiram ou foram expulsos]] do leste da [[Europa central]] para a Alemanha.{{sfn|Douglas|2012|p=1}} Durante a [[Guerra Fria]], o governo da [[Alemanha Ocidental]] estimou um número de mortes de 2,2 milhões de civis, devido à fuga e expulsão dos alemães e através do trabalho forçado na União Soviética.{{sfn|''Die deutschen Vertreibungsverluste'', 1939/50|pp=38, 46}} Este valor permaneceu incontestado até os anos 1990, quando alguns historiadores colocar o número de mortos em 500 e 600 mil mortes confirmadas. Em 2006, o governo alemão reafirmou sua posição de que entre 2 e 2,5 milhões de mortes ocorreram.{{sfn|Overmans|1994|pp=51–63}}{{sfn|Haar|2009|pp=363–381}}{{sfn|Hahn|Hahnova|2010|pp=659–726}}
 
== Geografia ==
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Na [[Conferência de Potsdam]], em agosto de 1945, os [[Aliados (Segunda Guerra Mundial)|Aliados]] organizaram a ocupação aliada e o processo de [[desnazificação]] do país. A Alemanha foi dividida em [[Zonas ocupadas pelos Aliados na Alemanha|quatro zonas]], cada uma ocupada por uma das potências aliadas, que realizaram reparações em suas respectivas zonas. Como a maioria das áreas industriais estavam nas zonas ocidentais, a União Soviética recebeu reparações adicionais.{{sfn|Hitchcock|2004|pp=19–25}}
 
O Conselho de Controle Aliado desestabeleceu a Prússia em 20 de Maiomaio de 1947.{{sfn|Clark|2006|p=xii}} O auxílio para a reconstrução da Alemanha começou a chegar dos [[Estados Unidos]], no âmbito do [[Plano Marshall]], em 1948.{{sfn|Hitchcock|2004|p=145}} A ocupação durou até 1949, quando os países da [[Alemanha Oriental]] ([[Zona de ocupação soviética na Alemanha|zona de ocupação soviética]]) e [[Alemanha Ocidental]] foram criados. O país finalizou sua fronteira com a Polônia, ao assinar o [[Tratado de Varsóvia (1970)]].{{sfn|Smith|Davis|2005|pp=289–290}}
 
A Alemanha permaneceu dividida [[Reunificação alemã|até 1990]], quando os Aliados renunciaram de todas as reivindicações no território alemão com o [[Tratado sobre a Regulamentação Definitiva referente à Alemanha]], em que os alemães também renunciaram de suas reivindicações sobre territórios perdidos durante a Segunda Guerra Mundial.{{sfn|Boczek|2005|p=134}}
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=== Economia do Reich ===
[[Imagem:Reichsmark2020_Reichsmark_1938-1945.JPGpng|thumb|esquerda|Nota de 20 ''[[Reichsmark]]s'']]
 
A questão econômica mais urgente que os nazistas inicialmente enfrentaram foi a taxa nacional de [[desemprego]], que estava em 30 por cento.{{sfn|DeLong|1997}} O economista Dr. [[Hjalmar Schacht]], presidente do ''[[Reichsbank]]'' e ministro da economia, criou em maio de 1933 um esquema para o financiamento do déficit. Os projetos de investimento foram pagos com a emissão de notas promissórias chamadas notas ''MeFo'' (''Metallurgische Forschungsgesellschaft''). Quando as notas eram apresentadas para pagamento, o ''Reichsbank'' imprimia dinheiro para fazê-las. Enquanto a dívida nacional subiu, Hitler e sua equipe econômica esperavam que a expansão territorial do país forneceria os meios de pagamento da dívida.{{sfn|Evans|2005|p=345}} A administração de Schacht alcançou um rápido declínio da taxa de desemprego, a maior de todo o país durante a [[Grande Depressão]].{{sfn|DeLong|1997}}
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No campo da pesquisa médica, estudiosos do país realizaram uma série de investigações científicas cujos objetivos eram garantir a sobrevivência dos militares alemães em situações extremas. Os experimentos visavam: descobrir tratamentos para [[ferimento]]s e [[doença]]s; [[antídoto]]s para agentes químicos-biológicos; investigar como as diferentes "raças" resistiam a [[doenças contagiosas]] através pesquisas [[genética]]s; criar tratamentos para [[hipotermia]]; testar novos [[medicamento]]s e [[Cirurgia|técnicas cirúrgicas]]; e, determinar os limites da resistência humana para [[fome]], [[sede]] e grandes [[altitude]]s.<ref name="As Experiências Médicas Nazistas">USHMM - [http://www.ushmm.org/wlc/ptbr/article.php?ModuleId=10005168 As Experiências Médicas Nazistas]. Acessado em 07/12/2015.</ref> Desde a [[Segunda Guerra Sino-Japonesa]], [[Saúde militar|médicos militares]] do [[Império do Japão]], aliado do [[Potências do Eixo|Eixo]], realizaram experiências similares, com humanos, na [[Unidade 731]].<ref>''Unit 731 Testimony: Japan's Wartime Human Experimentation Program.'' Autor: Hal Gold. Tuttle Publishing, 2004, {{en}} ISBN 9780804835657 Adicionado em 12/12/2015.</ref> Enquanto o programa alemão de [[eugenia positiva]]<ref name="Eugenia, a biologia como farsa.">{{citar web|url=http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/eugenia_a_biologia_como_farsa_imprimir.html|website=UOL|título=Eugenia, a biologia como farsa|autor=Pietra Diwan|data=11-2007|acessodata=12/12/2015}}</ref> ''[[Lebensborn]]'' (''ver: [[Eugenia nazista]]'') incentivava o aumento da [[taxa de natalidade]] entre a [[raça ariana]], experiências de [[eugenia negativa]]<ref name="Eugenia, a biologia como farsa."/> procuravam novas formas de [[esterilização|esterilizar]] os ''[[Untermensch]]'' ("sub-humanos"), para impedir que a procriação destes se tornasse uma ameaça para a "pureza racial".<ref name="As Experiências Médicas Nazistas"/><ref name="Eduardo Szklarz">''Nazismo.'' Autor: Eduardo Szklarz, [[Super Interessante]], 2015. ISBN 9788536418513 Adicionado em 12/12/2015.</ref>
 
Inicialmente, alguns estudos contaram com a participação de voluntários alemães. Mas, houve insatisfação com os resultados, por causa das limitações nos experimentos. Assim, indivíduos considerados "racialmente inferiores" (judeus, [[prisioneiros de guerra]], [[homossexuais]], [[cigano]]s e outros) passaram a ser usados como "cobaias", sem quaisquer preocupações com as consequências que as experiências poderiam ter para estes.<ref name="As Experiências Médicas Nazistas"/> Um grupo de médicos alemães tornou-se célebre por suasuas experiências. Entre eles: [[Josef Mengele]], denominado ''Todesengel'' ("Anjo da Morte"): suas pesquisas mais conhecidas em [[reprodução humana]] envolveram [[Nanismo|anões]] e [[gêmeo]]s;<ref name="Eduardo Szklarz"/> [[Carl Vaernet]] procurou desenvolver [[terapia de reorientação sexual|terapias de reorientação sexual]] para induzir [[heterossexualidade]] em homossexuais, já que o regime considerava tal grupo como um fator de enfraquecimento do III Reich<ref name="Eduardo Szklarz"/> (''ver: [[Homossexuais na Alemanha Nazista]]''). [[Karl Gebhardt]] pesquisou a [[gangrena]] e testou medicamentos como a [[sulfonamida]];<ref name="Eduardo Szklarz"/> através do uso [[Câmara isobárica|câmaras isobáricas]] e tanques de água gelada, [[Sigmund Rascher]] investigou os efeitos que as [[pressão atmosférica|pressões atmosféricas]] das grandes altitudes e a hipotermia teriam sobre o [[corpo humano]];<ref name="Eduardo Szklarz"/> e a [[médica]]-[[Cirurgião|cirurgiã]] [[Herta Oberheuser]], experimentou técnicas cirúrgicas provocando lesões, que eram intencionalmente contaminadas com corpos estranhos, de modo a simular [[ferimento]]s ocorridos em [[Campo de batalha|campos de batalha]], para testar os possíveis tratamentos e avaliar seus resultados.<ref name="Eduardo Szklarz"/>
 
Estes pesquisadores não tiveram preocupações [[ética]]s, com a [[dignidade]] ou [[integridade]] física destas pessoas.<ref name="As Experiências Médicas Nazistas"/> Com o [[Fim da Segunda Guerra Mundial na Europa|fim da guerra na Europa]] e com a [[Zonas ocupadas pelos Aliados na Alemanha|ocupação da Alemanha]], as [[Aliados da Segunda Guerra Mundial|forças aliadas]] estabeleceram o [[tribunal de Nuremberg]], que puniu estes [[crimes de guerra]] e [[crimes contra a humanidade]], movendo o [[processo contra os médicos]], finalizado em 1947. Vários criminosos de guerra, fugiram da [[Europa]] após a guerra, através das ''[[ratlines]]'' ("linhas de ratos", rotas de fuga).<ref>''Nazis on the Run: How Hitler's Henchmen Fled Justice.'' Autor: Gerald Steinacher. OUP Oxford, 2011, {{en}} ISBN 9780191653773 Adicionado em 12/12/2015.</ref> Os julgamentos dos responsáveis por estes crimes, levaram a criação do código de [[ética médica]] que normatiza a participação de humanos em pesquisas médicas/científicas. E, por causa daquele [[processo (direito)|processo]], este código tornou-se conhecido como [[Código de Nuremberg]].<ref>''The Nazi Doctors and the Nuremberg Code: Human Rights in Human Experimentation: Human Rights in Human Experimentation.'' Autores: George J. Annas, Edward R. Utley & Michael A. Grodin, Oxford University Press, 1992, {{en}} ISBN 9780199772261 Adicionado em 12/12/2015.</ref> Alguns experimentos careciam de [[Rigor#Rigor cient.C3.ADfico|rigor científico]], sendo apenas [[pseudociência]]. Mesmo assim, alguns dos procedimentos, técnicas e métodos de tratamento, desenvolvidos por cientistas nazistas durante experiências em que humanos foram usados como cobaias, são usados pela medicina até os dias atuais<ref>''Medicine, Ethics, and the Third Reich: Historical and Contemporary Issues.'' Autor: John J. Michalczyk. Rowman & Littlefield, 1994, {{en}} ISBN 9781556127526 Adicionado em 12/12/2015.</ref><ref>[[The Guardian]] - [http://www.theguardian.com/news/2004/oct/14/thisweekssciencequestions.cancer ''What has medicine learned from the Nazis?''] Tim Radford, 21 de Dezembro de 2004, {{en}} Acessado em 07/12/2015.</ref><ref>[[The New York Times]] - [http://www.nytimes.com/1989/05/21/us/nazi-scientists-and-ethics-of-today.html ''Nazi Scientists and Ethics of Today.''] Isabel Wilkerson, 21 de Maio de 1989, {{en}} Acessado em 07/12/2015.</ref> (''ver: [[Experimentos humanos nazistas]]'').
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Os ensinos primário e secundário eram focados em [[biologia racial]], política populacional, cultura, geografia e aptidão física.{{sfn|Pine|2011|pp=13–40}} O currículo na maioria dos temas, incluindo biologia, geografia e até mesmo aritmética, foi alterado para mudar o foco para a [[Raças humanas|questão racial]].{{sfn|Evans|2005|pp=263–265}} A educação militar tornou-se o componente central da educação em [[física]], que era orientada para temas com aplicações militares, como a [[balística]] e a [[aerodinâmica]].{{sfn|Farago|1972|p=65}}{{sfn|Evans|2005|p=265}} Os alunos eram obrigados a assistir a todos os filmes preparados pela divisão escolar do [[Ministério da Propaganda|Ministério da Iluminação Pública e Propaganda]].{{sfn|Evans|2005|p=264}}
 
Nas universidades, as nomeações para postos mais altos eram objeto de lutas de poder entre o Ministério da Educação, os conselhos universitários e a Liga dos Estudantes Nacional-Socialistas Alemães.{{sfn|Evans|2005|p=292}} Apesar da pressão da Liga e de vários ministérios do governo, a maioria dos professores universitários não fizeram alterações em suas palestras ou programas de ensino durante o período nazista.{{sfn|Evans|2005|pp=302–303}} Isso foi especialmente verdadeiro de universidades localizadas em regiões predominantemente [[Catolicismo romano|católicas]].{{sfn|Evans|2005|p=305}} As matrículas nas universidades alemãs diminuiudiminuíram de 104 mil alunos em 1931 para 41 mil em 1939. Mas as inscrições em faculdades de medicina aumentaram acentuadamente; médicos judeus foram forçados a deixar a profissão, assim, os graduados em medicina tinham boas perspectivas de emprego.{{sfn|Evans|2005|pp=295–297}} A partir de 1934, estudantes universitários foram obrigados a assistir a frequentes treinamentos militares executados pela ''[[Sturmabteilung|SA]]''.{{sfn|Evans|2005|pp=295–297}} Os alunos do primeiro ano também tinham que cumprir seis meses em um campo de trabalho para o ''[[Reichsarbeitsdienst]]'' (Serviço Nacional de Trabalho); um serviço de 10 semanas adicionais era obrigatório para alunos do segundo ano.{{sfn|Evans|2005|p=299}}
 
=== Opressão às igrejas ===
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[[Imagem:Bundesarchiv Bild 146-1973-010-31, Mutter mit Kindern.jpg|thumb|Foto de uma [[propaganda nazista]]: Uma mãe, suas filhas e seu filho com o uniforme da [[Juventude Hitlerista]] posando para a revista ''SS-Leitheft''. Fevereiro de 1943]]
 
A obediência era um valor passado aos homens nazistas desde sua juventude, com o intuito de torná-los “lutadores” alemães, o que revela a grande militarização e domesticação dos corpos masculinos à serviço da nação.<ref>{{citar periódico |url=https://www.scielo.br/j/topoi/a/yHBp8cVbR5fCLHCjGmCbBpR/?format=pdf&lang=pt |título=“‘Vou tentar ajudar minha família escrevendo essa carta’: jogos de gênero em cartas enviadas da Alemanha para o Brasil após a Segunda Guerra Mundial" |data= |acessodata=18/12/2023 |periódico=Topoi (Rio J.), Rio de Janeiro |publicado= |número=n.40 |ultimo=FROTSCHER |primeiro=Méri |pagina=p. 111-135, jan./abr. 2019 |volume=v.20}}</ref>. Em contrapartida, as mulheres eram a pedra angular da política social nazista. Os nazistas se opunham ao [[movimento feminista]], alegando que era uma criação de intelectuais judeus, em vez disso, defendiam uma [[sociedade patriarcal]] em que a mulher alemã reconheceria que seu "mundo é seu marido, sua família, seus filhos e sua casa".{{sfn|Evans|2005|p=331}} Logo após a tomada do poder, os grupos feministas foram fechados ou incorporados a Liga Feminina Nacional-Socialista. Esta organização coordenava grupos de todo o país para promover a maternidade e as atividades domésticas. Cursos eram oferecidos para educação dos filhos, costura e culinária.{{sfn|Evans|2005|pp=516–517}} A Liga publicou o ''NS-Frauen-Warte'', a única revista feminina aprovada pelo partido nazista.{{sfn|Heidelberg University Library}} Apesar de alguns aspectos de propaganda, era predominantemente uma revista feminina comum.{{sfn|Rupp|1978|p=45}}
 
As mulheres eram incentivadas a deixar a força de trabalho e a criação de grandes famílias de mulheres racialmente adequadas era promovida através de campanhas de propaganda. As mulheres recebiam um prêmio de bronze conhecido como ''Deutschen der Ehrenkreuz Mutter'' ([[Cruz de Honra das Mães Alemãs]]) por dar à luz a quatro filhos, de prata para seis e ouro para oito crianças geradas ou mais.{{sfn|Evans|2005|pp=516–517}} Grandes famílias recebiam subsídios para ajudar com suas necessidades, taxas escolares e despesas domésticas. Embora as medidas tenham levado a um aumento na taxa de natalidade, o número de famílias com quatro filhos ou mais diminuiu cinco por cento entre 1935 e 1940.{{sfn|Evans|2005|pp=518–519}} A remoção das mulheres da força de trabalho não teve o efeito pretendido de liberar postos de trabalho para os homens. As mulheres trabalhavam, na maior parte, como empregadas domésticas, tecelãs ou nas indústrias de alimentos e bebidas, profissões que não despertavam interesse nos homens da época.{{sfn|Evans|2005|pp=332–333}} A filosofia nazista impedia que um grande número de mulheres fosse contratado para trabalhar em fábricas de munições para a guerra, para que assim os trabalhadores estrangeiros fossem usados. Depois que a guerra começou, [[Escravidão|trabalhadores escravos]] foram usados extensivamente pelo regime.{{sfn|Evans|2005|p=369}} Em janeiro de 1943, Hitler assinou um decreto exigindo que todas as mulheres com idade inferior a 50 anos reportassem atribuições de trabalho para ajudar no esforço de guerra.{{sfn|Kershaw|2008|p=749}} A partir de então, as mulheres eram direcionadas para os trabalhos agrícolas e industriais. Em setembro de 1944, 14,9 milhões de mulheres estavam trabalhando na produção de munições.{{sfn|McNab|2009|p=164}}[[Imagem:Bundesarchiv Bild 183-2000-0110-500, BDM, Gymnastikvorführung.jpg|thumb|esquerda|Jovens mulheres da ''Bund Deutscher Mädel'' ([[Liga das Moças Alemãs]]) praticando ginástica em 1941]]
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As [[Aliados (Segunda Guerra Mundial)|potências aliadas]] organizaram julgamentos de [[crimes de guerra]], começando com os [[julgamentos de Nuremberg]], realizados entre novembro de 1945 e outubro de 1946, que avaliaram 23 altos funcionários nazistas. Eles foram acusados de quatro crimes — conspiração para cometer crimes, crimes contra a paz, crimes de guerra e [[crimes contra a humanidade]] — que violavam as leis internacionais que regem as guerras.{{sfn|Evans|2008|p=741}} Com exceção de três dos réus, todos foram considerados culpados; doze foram [[Pena de morte|condenados à morte]].{{sfn|Shirer|1960|p=1143}} Os vitoriosos Aliados proibiram o Partido Nazista e suas organizações subsidiárias de funcionar. A exibição ou o uso do [[simbolismo]] nazista, tais como bandeiras, suásticas, ou cumprimentos se torna ilegal na [[Alemanha]] e na [[Áustria]].{{sfn|''Strafgesetzbuch'', section 86a}}{{sfn|Allied Agreement|1945}}
 
A ideologia nazista e as ações tomadas pelo regime são quase universalmente consideradas gravemente imorais.{{sfn|Kershaw|2000|pp=1–6}} [[Adolf Hitler]], o [[nazismo]] e o [[Holocausto]] acabaram por se tornar símbolos do mal no mundo moderno.{{sfn|Flint|1998}} O interesse na Alemanha nazista continua ativo na mídia e no mundo acadêmico. O historiador [[Sir]] [[Richard J. Evans]] observa que a este período da história "exerce um apelo quase universal, pois seu racismo assassino permanece como um alerta para toda a humanidade".{{sfn|Evans|2009|p=56}}
 
A era nazista continua a influenciar como os [[alemães]] veem a si mesmos e ao seu país atualmente. Praticamente todas as famílias sofreram perdas durante a guerra ou tem uma história para contar. Por muitos anos, os alemães mantiveram o silêncio sobre as suas experiências e sentiam um sentimento de culpa comum, mesmo que não estivessem diretamente envolvidos nos crimes de guerra nazistas. Depois que o estudo da Alemanha nazista foi introduzido no currículo escolar a partir dos anos 1970, as pessoas começaram a pesquisar as experiências de seus familiares. O estudo da época e uma vontade de examinar criticamente os seus erros levaram ao desenvolvimento de uma [[democracia]] forte na Alemanha atual, mas onde ainda persistem correntes de [[antissemitismo]] e [[neonazismo]].{{sfn|Sontheimer|2005}}
 
== Ver também ==
* [[Anschluss]]
* [[Adolf Hitler]]
* [[Anschluss]]
* [[Atentado de 20 de julho]]
* [[Cooperação Sino-Germânica (1911–1941)]]
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* {{citar livro|último=Antill|primeiro=Peter|título=Berlin 1945: End of the Thousand Year Reich|ano=2005|publicado=Osprey|local=Oxford; Nova Iorque|isbn=1-84176-915-0|ref=harv}}
* {{citar livro|último=Beevor|primeiro=Antony|autorlink=Antony Beevor|título=[[Berlin: The Downfall 1945]]|ano=2002|publicado=Viking-Penguin Books|local=Londres|isbn=978-0-670-03041-5|ref=harv}}
* {{citar livro|último=Beevor|primeiro=Antony|autor-mascara=6|título=Berlin: The Second World War|ano=2012|publicado=Little, Brown|local=Nova Iorque|isbn=978-0-316-02374-0|ref=harv}}
* {{citar livro|último=Bendersky|primeiro=Joseph W.|título=A Concise History of Nazi Germany: 1919–1945|ano=2007|publicado=Rowman & Littlefield|local=Lanham, MD|isbn=978-0-7425-5363-7|ref=harv}}
* {{citar livro|último=Berben|primeiro=Paul|título=Dachau 1933–1945: The Official History|ano=1975|publicado=Norfolk Press|local=Londres|isbn=0-85211-009-X|ref=harv}}
* {{citar livro|último=Berghahn|primeiro=Volker R.|autorlink=Volker Berghahn|capítulo=Germans and Poles, 1871–1945|título=Germany and Eastern Europe: Cultural Identities and Cultural Differences|series=Yearbook of European Studies|publicado=Rodopi|local=Amsterdam; Atlanta|ano=1999|isbn=90-420-0688-9|ref=harv}}
* {{citar web|último=Beyer|primeiro=John C.|último2=Schneider|primeiro2=Stephen A.|título=Forced Labour under the Third Reich&nbsp;– Part 1|publicado=Nathan Associates|url=http://www.nathaninc.com/sites/default/files/Pub%20PDFs/Forced%20Labor%20Under%20the%20Third%20Reich,%20Part%20One.pdf|acessodata=12-05-2013|ref={{sfnRef|Beyer & Schneider}}|wayb=20150824092603|urlmorta=sim}}
* {{citar periódico|último=Biddiscombe|primeiro=Perry|título=Dangerous Liaisons: The Anti-Fraternization Movement in the US Occupation Zones of Germany and Austria, 1945–1948|periódico=Journal of Social History|ano=2001|volume=34|número=3|páginas=611–647|doi=10.1353/jsh.2001.0002|ref=harv| issn = 0022-4529 }}
* {{citar livro|último=Boczek|primeiro=Bolesław Adam|título=International Law: A Dictionary|ano=2005|publicado=Scarecrow Press|local=Lanham, MD|isbn=0-8108-5078-8|ref=harv}}
* {{citar periódico|último=Braun|primeiro=Hans-Joachim|título=Aero-Engine Production in the Third Reich|periódico=History of Technology|ano=1992|volume=14|páginas=1–15|ref=harv}}
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* {{citar web|título="Euthanasie" im Nationalsozialismus|ano=2012|obra=Das Bundesarchiv|publicado=Government of Germany|língua=de|url=http://www.bundesarchiv.de/benutzung/zeitbezug/nationalsozialismus/00303/index.html.de|acessodata=19-05-2013|ref={{sfnRef|Bundesarchiv}}|wayb=20131021060807|urlmorta=sim}}
* {{citar livro|último=Evans|primeiro=Richard J.|autorlink=Richard J. Evans|título=[[The Coming of the Third Reich]]|ano=2003|publicado=Penguin|local=Nova Iorque|isbn=978-0-14-303469-8|ref=harv}}
* {{citar livro|último=Evans|primeiro=Richard J.|autor-mascara=6|ano=2005|título=The Third Reich in Power|publicado=Penguin|local=Nova Iorque|isbn=978-0-14-303790-3|ref=harv}}
* {{citar livro|último=Evans|primeiro=Richard J.|autor-mascara=6|ano=2008|título=The Third Reich at War|publicado=Penguin|local=Nova Iorque|isbn=978-0-14-311671-4|ref=harv}}
* {{citar livro|último=Evans|primeiro=Richard J.|autor-mascara=6|título=Cosmopolitan Islanders: British Historians and the European Continent|ano=2009|publicado=Cambridge University Press|local=Cambridge; Nova Iorque|isbn=978-0-521-19998-8|ref=harv}}
* {{citar livro|último=Farago|primeiro=Ladislas|autorlink=Ladislas Farago|ano=1972|anooriginal=1942|título=German Psychological Warfare|publicado=Arno Press|local=Nova Iorque|series=International Propaganda and Communications|isbn=978-0-405-04747-3|ref=harv}}
* {{citar livro|último=Fest|primeiro=Joachim|autorlink=Joachim Fest|título=Plotting Hitler's Death: The German Resistance to Hitler 1933–1945|ano=1996|publicado=Weidenfield & Nicolson|local=Londres|ref=harv}}
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* {{citar livro|último=Fritzsche|primeiro=Peter|título=Life and Death in the Third Reich|ano=2008|publicado=Belknap Press of Harvard University Press|local=Cambridge, MA|isbn=978-0-674-03465-5|ref=harv}}
* {{citar periódico|último=Gellately|primeiro=Robert|autorlink=Robert Gellately|título=Reviewed work(s): Vom Generalplan Ost zum Generalsiedlungsplan by Czeslaw Madajczyk. Der "Generalplan Ost". Hauptlinien der nationalsozialistischen Planungs- und Vernichtungspolitik by Mechtild Rössler; Sabine Schleiermacher|periódico=Central European History|volume=29|número=2|ano=1996|páginas=270–274|ref=harv|doi=10.1017/S0008938900013170}}
* {{citar livro|último=Gellately|primeiro=Robert|autor-mascara=6|título=Social Outsiders in Nazi Germany|ano=2001|publicado=Princeton University Press|local=Princeton|isbn=978-0-691-08684-2|ref=harv}}
* {{citar livro|autor=Germany (West) Presse- und Informationsamt|título=Germany Reports. With an introduction by Konrad Adenauer|ano=1961|publicado=F. Steiner|local=Wiesbaden|língua=de|oclc=5092689|ref={{sfnRef|''Germany Reports''|1961}}}}
* {{citar livro|autor=Germany (West). Statistisches Bundesamt|título=Die deutschen Vertreibungsverluste. Bevölkerungsbilanzen für die deutschen Vertreibungsgebiete 1939/50|ano=1958|publicado=Verlag W. Kohlhammer|língua=de|local=Wiesbaden|oclc=7363969|ref={{sfnRef|''Die deutschen Vertreibungsverluste'', 1939/50}}}}
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* {{citar livro|último=Kammerer|primeiro=Willi|último2=Kammerer|primeiro2=Anja|título=Narben bleiben: die Arbeit der Suchdienste&nbsp;– 60 Jahre nach dem Zweiten Weltkrieg|ano=2005|publicado=Dienststelle|local=Berlim|ref=harv}}
* {{citar livro|último=Kershaw|primeiro=Ian|autorlink=Ian Kershaw|ano=2000|edição=4ª|título=The Nazi Dictatorship: Problems and Perspectives of Interpretation|publicado=Arnold|local=Londres|isbn=978-0-340-76028-4|ref=harv}}
* {{citar livro|último=Kershaw|primeiro=Ian|autor-mascara=6|título=The "Hitler Myth": Image and Reality in the Third Reich|ano=2001|anooriginal=1987|publicado=Oxford University Press|local=Oxford; Nova Iorque|isbn=0-19-280206-2|ref=harv}}
* {{citar livro|último=Kershaw|primeiro=Ian|autor-mascara=6|título=Hitler: A Biography|publicado=W. W. Norton & Company|local=Nova Iorque|ano=2008|isbn=978-0-393-06757-6|ref=harv}}
* {{citar livro|último=Kershaw|primeiro=Ian|autor-mascara=6|título=The End: Hitler's Germany, 1944–45|ano=2012|anooriginal=2011|editora=Penguin|local=Londres|isbn=978-0-14-101421-0|edição=Paperback|ref=harv}}
* {{citar web|título=Khatyn: Genocide Policy|publicado=Khatyn State Memorial Complex|url=http://www.khatyn.by/en/genocide/expeditions/|acessodata=11-05-2013|wayb=20050506151729|urlmorta=sim|ref={{sfnRef|Khatyn State Memorial Complex}}}}
* {{citar web|título=Kinobesuche in Deutschland 1925 bis 2004|publicado=Spitzenorganisation der Filmwirtschaft e. V|url=http://www.spio.de/media_content/610.pdf|língua=de|acessodata=10-05-2013|ref={{sfnRef|SPIO, Department of Statistics}}|wayb=20120204111257|urlmorta=sim}}
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* {{citar web|último=Libionka|primeiro=Dariusz|título=The Catholic Church in Poland and the Holocaust, 1939–1945|obra=The Reaction of the Churches in Nazi Occupied Europe|publicado=Yad Vashem|url=http://www.yadvashem.org/download/about_holocaust/christian_world/libionka.pdf|acessodata=26-08-2013|ref={{sfnRef|Libionka, ''The Catholic Church in Poland''}}}}
* {{citar livro|último=Longerich|primeiro=Peter|autorlink=Peter Longerich|título=Hitler's Role in the Persecution of the Jews by the Nazi Regime|capítulo=17. Radicalisation of the Persecution of the Jews by Hitler at the Turn of the Year 1941–1942|publicado=Emory University|local=Atlanta|ano=2003|url=http://www.hdot.org/en/trial/defense/pl1/17|wayb=20090709111759|acessodata=31-07-2013|ref={{sfnRef|Longerich, Chapter 17|2003}}|urlmorta=sim}}
* {{citar livro|último=Longerich|primeiro=Peter|autor-máscara=6|título=Holocaust: The Nazi Persecution and Murder of the Jews|ano=2010|isbn=978-0-19-280436-5|publicado=Oxford University Press|local=Oxford; Nova Iorque|ref=harv}}
* {{citar livro|último=Longerich|primeiro=Peter|autor-máscara=6|ano=2012|título=Heinrich Himmler: A Life|publicado=Oxford University Press|local=Oxford; Nova Iorque|isbn=978-0-19-959232-6|ref=harv}}
* {{citar livro|último=Lukas|primeiro=Richard C.|autorlink=Richard C. Lukas|título=Did the Children Cry?: Hitler's War Against Jewish and Polish Children, 1939–1945|anooriginal=1994|ano=2001|publicado=Hippocrene|local=Nova Iorque|isbn=978-0-7818-0870-5|ref=harv}}
* {{citar livro|último=Manvell|primeiro=Roger|autorlink=Roger Manvell|último2=Fraenkel|primeiro2=Heinrich|autorlink2=Heinrich Fraenkel|título=Heinrich Himmler: The Sinister Life of the Head of the SS and Gestapo|ano=2007|anooriginal=1965|publicado=Greenhill; Skyhorse|local=Londres; Nova Iorque|isbn=978-1-60239-178-9|ref=harv}}
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* {{citar web|título=''NS-Frauenwarte'': Paper of the National Socialist Women's League|publicado=Heidelberg University Library|url=http://www.ub.uni-heidelberg.de/Englisch/helios/digi/nsfrauenwarte.html|acessodata=08-05-2013|ref={{sfnRef|Heidelberg University Library}}}}
* {{citar livro|último=Overmans|primeiro=Rüdiger|título=Deutsche militärische Verluste im Zweiten Weltkrieg|ano=2000|anooriginal=1999|publicado=R. Oldenbourg|local=München|língua=de|series=Beiträge zur Militärgeschichte|isbn=978-3-486-56531-7|ref=harv}}
* {{citar periódico|último=Overmans|primeiro=Rűdiger|autor-mascara=6|título=Personelle Verluste der deutschen Bevölkerung durch Flucht und Vertreibung|periódico=Dzieje Najnowsze Rocznik|ano=1994|volume=16|páginas=51–63|ref=harv}}
* {{citar livro|último=Overy|primeiro=Richard|autorlink=Richard Overy|anooriginal=1995|ano=2006|título=Why The Allies Won|publicado=Random House|local=Londres|isbn=978-1-84595-065-1|ref=harv}}
* {{citar livro|último=Overy|primeiro=Richard|autor-mascara=6|título=The Dictators: Hitler's Germany, Stalin's Russia|publicado=Penguin Books|local=Londres|ano=2005|isbn=978-0-393-02030-4|ref=harv}}
* {{citar livro|último=Overy|primeiro=Richard|autor-mascara=6|título=The Bombers and the Bombed: Allied Air War Over Europe 1940–1945|publicado=Viking|local=Nova Iorque|ano=2014|isbn=978-0-698-15138-3|ref=harv}}
* {{citar periódico|último=Panayi|primeiro=Panikos|título=Exploitation, Criminality, Resistance: The Everyday Life of Foreign Workers and Prisoners of War in the German Town of Osnabruck, 1939–49|periódico=Journal of Contemporary History|ano=2005|volume=40|número=3|páginas=483–502|jstor=30036339|ref=harv|doi=10.1177/0022009405054568}}
* {{citar livro|último=Pauley|primeiro=Bruce F.|título=Hitler, Stalin, and Mussolini: Totalitarianism in the Twentieth Century|ano=2003|anooriginal=1997|series=European History Series|publicado=Harlan Davidson|local=Wheeling, IL|isbn=978-0-88295-993-1|ref=harv}}
Linha 687 ⟶ 693:
* {{citar web|título=Poles: Victims of the Nazi Era: The Invasion and Occupation of Poland|obra=ushmm.org|publicado=United States Holocaust Memorial Museum|url=http://www.ushmm.org/education/resource/poles/poles.php|acessodata=15-12-2011|ref={{sfnRef|Holocaust Memorial Museum: Poles}}|wayb=20130303110620|urlmorta=sim}}
* {{citar periódico|último=Proctor|primeiro=Robert N.|autorlink=Robert N. Proctor|título=Nazi Medicine and Public Health Policy|periódico=Dimensions: A Journal of Holocaust Studies|ano=1996|volume=10|número=2|url=http://archive.adl.org/Braun/dim_14_1_nazi_med.asp|acessodata=12-05-2013|ref=harv|wayb=20130607042928|urlmorta=sim}}
* {{citar livro|último=Proctor|primeiro=Robert N.|autor-mascara=6|título=The Nazi War on Cancer|publicado=Princeton University Press|ano=1999|local=Princeton, NJ|isbn=0-691-07051-2|ref=harv}}
* {{citar periódico|título=Refugees: Save Us! Save Us!|data=09-07-1979|periódico=[[Time (magazine)|Time]]|publicado=Time Warner|url=http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,920455-2,00.html|wayb=20110424085534|acessodata=28-04-2013|ref={{sfnRef|''Time'', 9 July 1979}}|urlmorta=sim}}
* {{citar livro|último=Rhodes|primeiro=Richard|autorlink=Richard Rhodes|título=Masters of Death: The SS-Einsatzgruppen and the Invention of the Holocaust|local=Nova Iorque|publicado=Vintage Books|ano=2002|isbn=0-375-70822-7|ref=harv}}
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* {{citar livro|último=Scobie|primeiro=Alexander|título=Hitler's State Architecture: The Impact of Classical Antiquity|ano=1990|publicado=Pennsylvania State University Press|local=University Park|isbn=0-271-00691-9|ref=harv}}
* {{citar livro|último=Sereny|primeiro=Gitta|autorlink=Gitta Sereny|ano=1996|anooriginal=1995|título=Albert Speer: His Battle With Truth|publicado=Random House|local=Nova Iorque; Toronto|isbn=978-0-679-76812-8|ref=harv}}
* {{citar periódico|último=Sereny|primeiro=Gitta|autor-mascara=6|data=11-1999|título=Stolen Children|periódico=Talk|publicado=Jewish Virtual Library|url=https://www.jewishvirtuallibrary.org/jsource/Holocaust/children.html|acessodata=01-07-2012|ref=harv}}
* {{citar livro|último=Shigemitsu|primeiro=Dandō|título=Criminal Law of Japan: The General Part|ano=1997|publicado=Wayne State University|local=Detroit|isbn=0-8377-0653-X|ref=harv}}
* {{citar livro|último=Shirer|primeiro=William L.|autorlink=William L. Shirer|título=[[The Rise and Fall of the Third Reich]]|publicado=Simon & Schuster|local=Nova Iorque|ano=1960|isbn=978-0-671-62420-0|ref=harv}}