Experiência de Hawthorne: diferenças entre revisões
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== Objetivo ==
A direção da fábrica de Western Electric, situada no bairro Hawthorne da cidade de Chicago, Condado de [[Cook]], estado de [[Illinois]], contratou uma equipe de Harvard ([[Elton Mayo]]- médico especializado em [[psicopatologia]] e Fritz Roethlisberger) para conduzir experimentos relacionando produtividade e condições fisicas de [[trabalho]]. Nessa fábrica havia um grande departamento onde mulheres montavam relés de telefone. A tese era que aumentando a luminosidade, a produtividade também aumentaria. A Western Electric fabrica equipamentos e componentes telefônicos. Na época, valorizava o bem-estar dos operários, mantendo salários satisfatórios e boas condições de trabalho. A empresa não estava interessada em aumentar a produção, mas em conhecer melhor seus empregados
== 1ª Fase - Os Estudos da Iluminação
Para analisar o efeito da iluminação sobre o rendimento dos operários, foram escolhidos dois grupos que faziam o mesmo trabalho e em condições idênticas: um grupo de observação trabalhava sobre intensidade de luz variável, enquanto o grupo de controle tinha intensidade constante. Curiosamente, no grupo experimental e no grupo de controle, registrou-se um aumento na produtividade.
Os pesquisadores não conseguiram provar a existência de qualquer relação simples entre a intensidade de iluminação e o ritmo de produção. Reduziu-se a iluminação na sala experimental. Esperava-se uma queda na produção, mas o resultado foi o oposto, a produção na verdade aumentou. Comprovou-se a preponderância do fator psicológico sobre o fator fisiológico: a eficiência dos operários é afetada por condições psicológicas.
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A conclusão (que ficou conhecida como experiência de Hawthorne) é que o aumento da produtividade não estava relacionado com a intensidade da luz, mas sim com a atenção que estava sendo dada às pessoas.
== 2ª Fase - Sala de montagem de relés
Começou em 1927. Foi criado um grupo de observação: cinco funcionárias montavam os relés, enquanto uma sexta fornecia as peças para abastecer o trabalho. A sala de provas era separada do departamento (onde estava o grupo de controle) por uma divisão de madeira. O equipamento de trabalho era idêntico ao utilizado no departamento, apenas incluindo um plano inclinado com um contador de peças que marcava a produção em uma fita perfurada. A produção foi o índice de comparação entre o grupo experimental (sujeito a mudanças nas condições de trabalho) e o grupo controle (trabalho em condições constantes). O grupo
1° período: Durou duas semanas. Foi estabelecida a capacidade produtiva em condições normais de trabalho (2.400 unidades semanais por funcionária) que passou a ser comparada com os demais períodos.
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=== 4ª Fase - Sala de montagem de terminais ===
== Conclusões da Experiência de Hawthorne ==
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=== Críticas ao Experimento ===
Recentemente a Experiência de Hawthorne tem sido revista e criticada no seu aspecto metodológico. Em 1998 um artigo<ref>[http://www.nytimes.com/library/review/120698science-myths-review.html/ * Artigo do New York Times sobre os estudos de Hawthorne] </ref>do New York Times apontou que somente cinco funcionárias participaram da experiência e duas foram substituídas. Além disto, dois economistas da [[Universidade de Chicago]], Steven Levitt e John List, refizeram uma análise usando econometria <ref>[http://www.economist.com/finance/displaystory.cfm?story_id=13788427/ *Análise feita com econometria por Steven Levit e </ref> e não encontraram ligação entre a produtividade e a luminosidade.
1- Ingenuidade e romantismo.
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4- Investigações voltadas para a organização, excluindo a influência do ambiente.
5- Exaltação do [[empirismo]], a observação e o mero descobrimento dos fatos.
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