Crise financeira de 2007–2008: diferenças entre revisões
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{{Grande Recessão}}
'''Crise financeira de 2007–2008'''<ref name="wsj_2010-04-08">{{citar jornal |último=Wessel |primeiro=David |url=http://online.wsj.com/article/SB10001424052702303591204575169693166352882.html |título=Did 'Great Recession' Live Up to the Name? |data=2010-04-08 |obra=The Wall Street Journal}}</ref> é uma conjuntura [[Economia internacional|económica global]] que se sentiu durante [[crise financeira]] internacional, e precipitada pela falência do tradicional banco de investimento [[norte-americano]] [[Lehman Brothers]], fundado em [[1850]]. Em [[efeito dominó]], outras grandes [[instituições financeiras]] quebraram, no processo também conhecido como [[Crise do subprime|Crise do ''subprime'']].<ref>{{citar jornal| url=http://www.telegraph.co.uk/finance/financetopics/financialcrisis/8000561/IMF-fears-social-explosion-from-world-jobs-crisis.html |local=London |obra=The Daily Telegraph |título=IMF fears 'social explosion' from world jobs crisis |primeiro =Ambrose |último =Evans-Pritchard |data=2010-09-13}}</ref><ref>{{citar jornal|url=http://www.usnews.com/opinion/mzuckerman/articles/2011/06/20/why-the-jobs-situation-is-worse-than-it-looks |local= New York |obra= US News |título= Why the jobs situation is worse than it looks |primeiro = Mortimer |último = Zuckerman |data= 2011-06-20}}</ref>
Para evitar um colapso, o [[Governo dos Estados Unidos|governo norte-americano]]
Em outubro de [[2008]], a [[Alemanha]], a [[França]], a [[Áustria]], os [[Países Baixos]] e a [[Itália]] anunciaram pacotes que somavam 1,17 trilhão de [[euro]]s ([[Dólar|US$]] 1,58 trilhão /≈[[Real (moeda)|R$]] 2,76 trilhões, em valores correntes na época) em ajuda ao seus sistemas financeiros. O [[PIB]] da [[Zona
== História ==
Segundo [[George Soros]], a crise atual foi precipitada por uma "bolha" no mercado de residências e, em certos aspectos, é muito similar às crises que ocorreram desde a [[Segunda Guerra Mundial]], em intervalos de quatro a 10 anos. Entretanto, Soros faz uma importante distinção entre essa crise e as anteriores, considerando a crise atual como o clímax de uma superexpansão ("''super-boom''") que ocorreu nos últimos 60 anos. Segundo Soros, os processos de expansão-contração ("''boom-bust''") giram ao redor do crédito, e envolvem uma concepção errônea, que consiste na incapacidade de se reconhecer a conexão circular reflexiva entre o desejo de emprestar e o valor das garantias colaterais. Crédito fácil cria uma demanda que aumenta o valor das propriedades, o que por sua vez aumenta o valor do crédito disponível para financiá-las. As bolhas começam quando as pessoas passam a comprar casas na expectativa de que sua valorização permitirá a elas refinanciar suas hipotecas, com lucros. Isso foi o que aconteceu nessa última crise.<ref name=SOROS2>[http://www.georgesoros.com/?q=worst_in_60years SOROS, George. ''The worst market crisis in 60 years'', Londres: Financial Times, 23 de janeiro de 2008, 02:00 GMT, ''in'' GerogeSoros.com]</ref>
=== Origem ===
[[Imagem:Lehman Brothers Times Square by David Shankbone.jpg|thumb|upright|Antiga sede do [[Lehman Brothers]] em [[Manhattan]], [[Nova Iorque]].]]
Alguns economistas consideram que a crise dos ''[[subprime]]s'' tem sua causa primeira no estouro da "[[Bolha da internet|bolha da Internet]]" (em [[língua inglesa|inglês]], ''dot-com bubble''), em [[2001]], quando o índice [[Nasdaq]] (que mede a variação de preço das ações de empresas de informática e telecomunicações) despencou. Segundo Paul Krugman, ''"para combater a recessão, o [[Sistema de Reserva Federal dos Estados Unidos]] (Fed) precisava de mais do que uma recuperação rápida; precisava aumentar dramaticamente as despesas das famílias para compensar o moribundo investimento das empresas. E, para fazer isso, como Paul McCulley da [[:en:PIMCO|PIMCO]] coloca, [[Alan Greenspan]], presidente do Fed, precisava criar uma [[bolha imobiliária]] para substituir a [[bolha do Nasdaq]], orientando os investimentos para o setor imobiliário.<ref name=bolha>''Crises financières à répétition: quelles explications? quelles réponses'', Fondation Res Publica, Paris, 2008</ref><ref>[http://www.nytimes.com/2002/08/02/opinion/dubya-s-double-dip.html?scp=4&sq=krugman%20mcculley%20bubble&st=csee Dubya's Double Dip? Dubya's Double Dip?] [[Paul Krugman]] [[The New York Times]], 2 de agosto de 2002 {{en}} "''Dubya''" é um dos apelidos do ex-presidente dos Estados Unidos, [[George W. Bush]], derivado da pronúncia [[Texas|texana]] da letra [[W]]: "''dubya''". [[:en:Double dip|''Double dip'']] refere-se ao padrão da curva de evolução do [[PIB]], em que uma [[recessão]] é seguida de uma curta recuperação e de nova recessão.</ref>
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Num passo seguinte, os bancos que criaram essas hipotecas criaram derivativos negociáveis no mercado financeiro, instrumentos sofisticados para securitizá-las, isto é, transformá-las em títulos livremente negociáveis - por elas lastreados - que passaram a ser vendidos para outros bancos, instituições financeiras, companhias de seguros e fundos de pensão pelo mundo afora. Por uma razão que se desconhece, as agências mundiais de crédito deram a chancela de ''AAA'' - a mais alta - a esses títulos.
Além da facilitação do crédito, outro aspecto que contribuiu para o endividamento familiar foi a estagnação da renda de muitas famílias norte-americanas a partir da década de 1980, sendo essa estagnação associada a um processo de [[Concentração de renda nos Estados Unidos|concentração de renda]]. Nesse contexto, o endividamento médio das famílias, que, em 1980, correspondia a 72% da renda disponível, chegou, em 2006, a representar 140% da renda disponível.<ref>[http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/6241/1/RTM_v3_n3_Investiga%C3%A7%C3%A3o.pdf UMA INVESTIGAÇÃO SOBRE A DESIGUALDADE NA DISTRIBUIÇÃO DE RENDA E O ENDIVIDAMENTO DOS TRABALHADORES NORTE-AMERICANOS DOS ANOS 1980 AOS ANOS 2000], acesso em 19 de abril de 2019.</ref>
Quando a Reserva Federal, em [[2005]], aumentou a taxa de juros para tentar reduzir a [[inflação]], desregulou-se a máquina; o preço dos imóveis caiu, tornando impossível seu refinanciamento para os clientes ''ninja'', que se tornaram inadimplentes em massa, e esses títulos derivativos se tornaram impossíveis de ser negociados, a qualquer preço, o que desencadeou um efeito dominó, fazendo balançar o sistema bancário internacional, a partir de agosto de [[2007]].
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=== A superexpansão (''superboom'') de 60 anos ===
[[Imagem:GDP Real Growth in 2009.svg|thumb|400px|esquerda|Mapa-múndi mostrando taxas de crescimento real do [[PIB]] para 2009. (Países em marrom estavam em [[recessão econômica]].)]]
Nos últimos 60 anos, cada vez que a expansão do crédito entrou em crise as autoridades financeiras agiram injetando liquidez no sistema financeiro e adotando medidas para estimular a economia. Isso criou um sistema de 'incentivos assimétricos', conhecido nos [[Estados Unidos]] como ''moral hazard'', que encorajava uma expansão de crédito cada vez maior. [[George Soros]] comenta: ''"O sistema foi tão bem sucedido que as pessoas passaram a acreditar naquilo que o então presidente [[Ronald Reagan|Reagan]] chamava de "a mágica dos livres-mercados" e que eu chamo de [[fundamentalismo de livre mercado]]. Os fundamentalistas de livre mercado acreditam que os mercados tendem a um equilíbrio natural e que os interesses de uma sociedade serão alcançados se cada indivíduo puder buscar livremente seus próprios interesses. Essa é uma concepção obviamente errônea porque foi a intervenção nos mercados, não a ação livre dos mercados, que evitou que os sistemas financeiros entrassem em colapso. Não obstante, o fundamentalismo de livre mercado emergiu como a [[ideologia]] econômica dominante na década de 1980, quando os mercados financeiros começaram a ser [[globalização|globalizados]], e os Estados Unidos passaram a ter um déficit em conta-corrente"''.<ref name="SOROS2"/>
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[[Imagem:Birmingham Northern Rock bank run 2007.jpg|thumb|Em [[Birmingham]], no início de [[2007]], fila de clientes diante do Banco Northern Rock, o primeiro banco a sofrer intervenção no [[Reino Unido]], desde [[1860]].]]
A [[crise do subprime|crise do ''subprime'']] foi desencadeada em [[
A crise foi revelada ao público a partir de fevereiro de [[2007]], culminando na crise de 2008.<ref>{{Citar web |url=http://www.msia.org.br/assuntos-asuntos-estrat-gicos/367.html |titulo=Instituto europeu vê agravamento da crise sistêmica |acessodata=2009-04-04 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20090502171229/http://www.msia.org.br/assuntos-asuntos-estrat-gicos/367.html |arquivodata=2009-05-02 |urlmorta=yes }}</ref><ref>[http://www.leap2020.eu/LEAP-2020-Annonce-Speciale-Crise-Systemique-Globale-Septembre-2008_a2140.html?PHPSESSID=d74a3cfd26cda6d16bf957ad516a15dc LEAP/2020 : Annonce Spéciale Crise Systémique Globale Septembre 2008]{{Ligação inativa|
A quebra do banco de investimento sediado em [[Nova Iorque]] [[Lehman Brothers]] em 2008 foi seguida, no espaço de poucos dias, pela falência técnica da maior empresa [[seguradora]] dos [[Estados Unidos da América]], a [[American International Group]] ([[AIG]]).
Outras importantes instituições financeiras do mundo, como [[Citigroup]] e [[Merrill Lynch]], nos Estados Unidos; [[Northern Rock]], no [[Reino Unido]]; [[Swiss Re]] e [[UBS]], na [[Suíça]]; [[Société Générale]], na [[França]] declararam ter tido perdas colossais em seus balanços, o que agravou ainda mais o clima de desconfiança, que se generalizou. No [[Brasil]], as empresas [[Sadia]],<ref name=SADIA>[http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u449171.shtml ''Ações da Sadia despencam quase 30% com perdas milionárias'', Folha Online, 26 de setembro de 2008, 11h21]</ref> [[Aracruz Celulose]]<ref name=ARACRUZ>[http://portalexame.abril.com.br/ae/negocio/m0168643.html BIANCONI, Cesar. ''Aracruz: perdas poderiam ser de R$ 1,95 bi em setembro.'' São Paulo: Agência Estado, 3 de outubro de 2008, 07h48]</ref> e [[Votorantim S/A|Votorantim]]<ref name=VOTORANTIM>[http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u454722.shtml ''Votorantim admite perdas de R$ 2,2 bi com operações de câmbio.'' São Paulo, Folha Online, 10 de outubro de 2008, 12h51]</ref> anunciaram perdas bilionárias.
Temendo que a crise tocasse a esfera da chamada "[[Economia monetária|economia real]]", os [[Banco Central|bancos centrais]] foram conduzidos a injetar [[liquidez]] no mercado interbancário, para evitar o [[efeito dominó]], com a quebra de outros bancos, em cadeia, e que a crise se ampliasse em escala mundial.<ref>[http://www.alternatives-economiques.fr/la-crise---apres-les-banques--l-economie-reelle_fr_art_633_40463.html La crise : après les banques, l'économie réelle] {{Wayback|url=http://www.alternatives-economiques.fr/la-crise---apres-les-banques--l-economie-reelle_fr_art_633_40463.html
Segundo o [[FMI]] declarou em 7 de outubro de 2008, as perdas decorrentes de [[hipoteca]]s do mercado imobiliário ''subprime'' já realizadas contabilizavam 1,4 trilhão de dólares e o valor total dos créditos ''subprime'' ainda em risco se elevava a 12,3 trilhões, o que corresponde a 89% do [[PIB]] estadunidense.
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[[Imagem:Dowjones crash 2008.svg|thumb|esquerda|280px|Queda da [[Dow Jones Industrial Average|média Dow Jones]] de produção industrial em 2008. A crise levou à falência muitas instituições financeiras nos [[EUA]] e na [[Europa]].]]
O governo norte-americano, que se
Um pacote, aprovado às pressas pelo congresso estadunidense, destinou setecentos bilhões de dólares de dinheiro do contribuinte americano a socorro dos banqueiros. Desde a quebra do [[Bear Stearns]]<ref name=BEAR>[http://www.businessweek.com/bwdaily/dnflash/content/jun2007/db20070612_748264.htm GOLDSTEIN, Matthew. ''Bear Stearns' Subprime Bath.'' Business Week, June 12, 2007, 6:15PM EST]</ref>
== Análises e prognósticos ==
=== Soros ===
[[George Soros]], em seu livro ''The New Paradigm for Financial Markets'' (2008), diz que "estamos em meio a uma crise financeira não vista desde a crise de 1929"<ref name=SOROS1>[http://www.nybooks.com/articles/21352 SOROS, George e WOODRUFF, Judy. ''The Financial Crisis: An Interview with George Soros.'' New York: ''The New York Review of Books'', Volume 55, N° 8, maio de 2008]</ref> e declara que essa crise poderia, em tese, ter sido evitada:
{{quote1|desgraçadamente temos a ideia de [[fundamentalismo de livre mercado]], que hoje é a [[ideologia]] dominante, e que pressupõe que os mercados se corrigem; e isso é falso porque geralmente é a intervenção das autoridades que salvam os mercados quando eles se atrapalham. Desde 1980 tivemos cinco ou seis crises: a crise bancária internacional de [[1982]], a falência do banco Continental Illinois em [[1984]] e a falência do ''Long-Term Capital Management'', em 1998, para citar três. A cada vez, são as autoridades que salvam os mercados, ou organizam empresas para fazê-lo. As autoridades têm precedentes nos quais se basear. Mas, de alguma maneira, essa ideia de que os mercados tendem ao equilíbrio e que seus desvios são aleatórios ganhou aceitação geral e todos estes instrumentos sofisticados de investimentos foram baseados nela.<ref name="SOROS1"/>}}
=== Luigi Zingales ===
Em seu livro [[Luigi Zingales]] o atual sistema financeiro se arruinou graças a sua falta de coordenação e comunicação, essa falta de estrutura gera uma falha no sistema que as indústrias usam para evitar a regulamentação.
Para o autor, a ''alternativa de centralização'' representa problemas quanto a sua eficiência e a''proximação funcional'' possui problemas quanto a sua abrangência em situações intercambiáveis (por exemplo o caso de aumento dos empréstimos [[Citibank]], qual era de natureza de segurança de preços e financeira), esse modelo também apresenta problemas quando deve nomear uma agência por tomar responsabilidade por uma má administração, tornando um “jogo de culpa” no qual nenhuma das agências está disposta a tomar a responsabilidade.<ref>
=== Nassim Nicholas Taleb ===
[[Nassim Taleb]], ex-corretor de [[derivativos]] e atual professor de engenharia de risco do ''Polytechnic Institute'' da [[New York University]], descreve o mundo socioeconômico como pouco influenciado por ações cotidianas. Segundo o autor, o que realmente muda o curso da história são eventos imprevisíveis, que abalam todo o sistema. Sua proposta se concentra no que ele denomina de ''antifragilidade'', ou seja, a capacidade de instituições de resistir a tais eventos, que ele chama "cisnes negros". Taleb propõe cinco regras que podem ajudar a estabelecer a antifragilidade como um princípio da nossa vida socioeconômica.<ref>[http://online.wsj.com/article/SB10001424127887324735104578120953311383448.html Learning to Love Volatility.] Por Nassim Nicholas Taleb. ''[[Wall Street Journal]]'', 16 de novembro de 2012.</ref>
== Ver também ==
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* [[Plano de resgate econômico de 2008]]
* [[Sistema bancário livre]]
* [[Subprime]]
* [[Teoria Austríaca dos Ciclos Econômicos]]
Linha 162 ⟶ 94:
* [[Trabalho Interno]] (documentário)
{{Referências
== Ligações externas ==
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* [http://www.economist.com/finance/displayStory.cfm?story_id=12286340&source=features_box1 "Financial crisis : Carping about the TARP : Congress wrangles over how best to avoid financial Armageddon"], [[The Economist]], September 23rd 2008
* [http://www.economist.com/opinion/displaystory.cfm?story_id=12263158 "What next? Global finance is being torn apart; it can be put back together again"], The Economist, September 18th, 2008
* {{citar jornal|primeiro = Joe |último = Nocera |coautor= Andrew Ross Sorkin, Diana B. Henriques, Edmund L. Andrews |título= 36 Hours of Alarm and Action as Crisis Spiraled |data= 2008-10-01 |publicado= | url = http://www.nytimes.com/2008/10/02/business/02crisis.html?hp=&pagewanted=all |obra= New York Times|páginas= |acessodata= 2008-10-02 }} (antecedentes da proposta do Tesouro dos EUA ao Congresso americano)
* Barry Eichengreen; Kevin H O’Rourke (2010). [http://www.voxeu.org/article/tale-two-depressions-what-do-new-data-tell-us-february-2010-update#jun09 What do the new data tell us?]. Comparação da atual crise global com a [[Grande Depressão]].
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