Autora de 'É assim que acaba', Colleen Hoover faz post em apoio a Blake Lively após atriz denunciar diretor de filme
Justin Baldoni teria assediado sexualmente a colega de elenco e organizado esquema para difamá-la
RESUMO
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GERADO EM: 22/12/2024 - 13:46
Colleen Hoover apoia Blake Lively em denúncia de assédio contra Justin Baldoni
A autora Colleen Hoover apoia Blake Lively após denúncia de assédio sexual contra o diretor e ator Justin Baldoni. Lively acusa Baldoni de assédio e difamação, comprovando esquemas de destruição de imagem em Hollywood. A denúncia inclui situações constrangedoras e manipulações sociais, revelando a luta da atriz por seus direitos. A TAG, empresa de relações públicas envolvida, também é mencionada.
Colleen Hoover, autora do best-seller "É assim que acaba", no qual o filme estrelado por Blake Lively e Justin Baldoni é baseado, fez um postagem no Instagram em apoio à atriz depois de ela denunciar o colega de elenco e diretor por assédio sexual.
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Num Stories com uma foto das duas se abraçando, a escritora americana escreveu: "Blake Lively, você tem sido nada além de honesta, gentil, solidária e paciente desde o dia em que nos conhecemos. Obrigada por ser exatamente o ser humano que é. Nunca mude. Nunca murche".
A autora também colocou o link para uma reportagem do jornal The New York Times, que detalha as denúncias de Blake e como funcionam os esquemas de destruição de imagem orquestrados por agências de relações públicas. O título da matéria é: "Podemos enterrar qualquer um: Por dentro da máquina de difamação de Hollywood", dos jornalistas Megan Twohey, Mike McIntire e Julie Tate.
As acusações de Blake Lively
Blake Lively acusou Justin Baldoni, diretor e coprotagonista do filme "É assim que acaba", de assédio sexual e entrou com uma denúncia contra ele na última sexta-feira. A atriz alega que Baldoni também mobilizou uma campanha de difamação contra ela durante a divulgação do filme, em agosto passado, e afirma que o comportamento dele causou a ela e a sua família "graves danos emocionais".
A denúncia, apresentada ao Departamento de Direitos Civis da Califórnia, é um passo preliminar para uma ação judicial, segundo o The New York Times.
Os advogados do ator e diretor classificaram as acusações como “vergonhosas,” “graves e categoricamente falsas contra o Sr. Baldoni, a Wayfarer Studios e seus representantes.”
O que diz a denúncia de Blake Lively
Segundo a revista Variety, uma reunião foi realizada em janeiro de 2024 para tratar das alegações de Lively e das exigências dela para retornar ao trabalho no filme após o fim das greves de atores e roteiristas. O marido de Lively, Ryan Reynolds, teria participado da reunião.
Ainda segundo a publicação, na reunião, atriz revelou que o diretor teria falado sobre o peso dela e a pressionado para que falasse sobre religião. Baldoni também teria comentado sobre sua própria vida sexual de forma inapropriada. Blake Lively também disse que Jamey Heath, um dos produtores do filme e CEO da Wayfarer Studios, teria mostrado a ela um vídeo da esposa nua dando à luz. Os dois, segundo a artista, também teriam entrado no trailer de maquiagem dela sem autorização, “inclusive quando ela estava amamentando o filho pequeno”. A denúncia apresentada à justiça afirma ainda que “as preocupações levantadas por (Lively) não eram apenas por ela, mas também pelas outras mulheres do elenco e da equipe, algumas das quais também haviam se manifestado.”
Baldoni também teria tentado adicionar mais cenas de sexo ao roteiro, o que a atriz conseguiu barrar. Para voltar a gravar o filme, ela exigiu a presença de um coordenador de intimidade 100% do tempo nos estúdios e também um produtor independente. A Sony Pictures, distribuidora do filme, e o Wayfarer Studios teriam aprovado os pedidos de Lively, mas a denúncia alega que ator posteriormente recorreu a “manipulação social” e lançou uma campanha para “destruir” a reputação da atriz.
A denúncia legal, segundo a revista "Hollywood Reporter", inclui 22 páginas de mensagens enviadas pelo assessor de imprensa de Baldoni para Melissa Nathan, da TAG, empresa de relações públicas, nas quais ele afirma que "quer sentir que (Blake Lively) pode ser enterrada". Melissa, então, respondeu: "não podemos escrever que vamos destruí-la." A TAG já trabalhou com Johnny Depp, Drake e Travis Scott.
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