A história do Teatro Rival teve início em 1934, criado para ser um local democrático e berço da diversidade. Com muita ousadia e resiliência, o espaço enfrentou adversidades, como o período da Ditadura, em que a arte e cultura foram severamente prejudicadas. Além da pandemia da Covid-19, que abalou múltiplos setores, mas principalmente o entretenimento. Ademais, uma forte característica que nunca se apagou é o apoio a causa LGBTQIA+, inicialmente com shows históricos de travestis em meio a ditadura militar, até os dias atuais, com apresentações e competições de Drag Queens.
O local faz jus a sua história e é dirigido por Ângela Leal, que faz questão de estar presente na administração. Devido a ideias inovadoras, a casa abriu o Rivalzinho, bar anexo que movimenta a Rua Álvaro Alvim com apresentações gratuitas e Happy Hour. Além disso, o Teatro faz questão de incentivar o acesso à cultura, com valores mais acessíveis e parceria com o Clube O GLOBO, garantindo até dois ingressos com 50% de desconto.
Fazer arte é um ato político e de resistência, principalmente quando o acesso e incentivo é escasso. São 90 anos recebendo artistas como Zeca Pagodinho, Beth Carvalho, Alcione e João Bosco, no coração do Rio de Janeiro, Cinelândia, cativando a alma carioca.
O Clube, em sua última visita, assistiu o show da cantora Mart’nália, que fez parte do Festival Teatro Rival 90 Anos. O evento ocorrerá o ano inteiro com shows mais baratos, graças ao patrocínio da Petrobras, e da Lei De Incentivo à Cultura, celebrando a longa e diversa história da casa, com mais de 100 shows comemorativos.
A plateia é composta de mesas, onde os espectadores podem consumir no bar local, que oferece drinks, bebidas e comidas preparadas na hora e levadas à mesa para acompanhar o show. Assim, é possível desfrutar do evento sentado, o que acaba permitindo que um público amplo e de diferentes faixas-etárias curtam um espetáculo inclusivo. A casa ainda conta com um ambiente climatizado, reforçando o conforto, e intimista pela proximidade do palco, proporcionando uma experiência diferenciada das outras casas de shows.
Revisitando seu álbum “Pé do meu Samba”, Mart’nália fez um show animado repleto de clássicos de sua discografia e do samba brasileiro, cativando e interagindo com o público o tempo todo. Ainda contou com uma intérprete de libras, para que todos pudessem curtir o espetáculo sem maiores dificuldades. A cantora foi um sucesso com o público, fazendo com que até o fim da noite todos estivessem de pé cantando, sambando e absorvendo a energia vibrante que a vocalista, e sua banda entregaram durante toda a apresentação.
Assim como Mart’nália, diversos artistas passarão pelo palco da casa de show esse ano. O Festival se estenderá até o final de 2024 e a programação será divulgada nas redes sociais do Teatro Rival Petrobras, assim como na área de Entretenimento do Clube O GLOBO. Acompanhe para não perder nenhuma novidade!
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