Astrônomos detectam planeta misterioso com uma cauda de mais de 500 mil quilômetros (FOTO)
08:46 13.12.2024 (atualizado: 09:51 13.12.2024)
© Foto / B. Bays / SOEST / UHSRepresentação artística do exoplaneta COCONUTS-2b orbitando a estrela anã COCONUTS-2
© Foto / B. Bays / SOEST / UHS
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Usando o observatório W.M. Keck no Havaí, astrônomos fizeram uma descoberta surpreendente: o exoplaneta WASP-69 b, que pertence à classe de júpiteres quentes, com uma cauda de centenas de milhares de quilômetros, aponta o comunicado da NASA.
O WASP-69 b está localizado a 164 anos-luz de distância e, enquanto orbita a estela, é seguido por uma corrente de gás que ao escapar forma uma cauda, fazendo com que pareça com um cometa.
Os planetas desta classe são gigantes gasosos superquentes que orbitam muito perto de suas estrelas hospedeiras. Tão perto que um ano lá dura menos de quatro dias e tem uma temperatura alucinante de mais de 600 graus Celsius.
NASA detalha que quando a radiação proveniente de uma estrela aquece a atmosfera exterior do planeta, ele pode sofrer fotoevaporação, um processo em que gases leves como hidrogênio e hélio são aquecidos por esta radiação e lançados para o espaço. E quando correntes de partículas da estrela chamados ventos estelares atingem o planeta, eles puxam esses gases que escapam na forma de uma cauda.
Discovery Alert: A Planet with a ‘Tail’
— Cerebral Overload (@CbrOvld) December 12, 2024
The Planet
WASP-69 b
The Discovery
The exoplanet WASP-69 b has a "tail," leaving a trail of gas in its wake.
Key Takeaway
WASP-69 b is slowly losing its atmosphere as light hydrogen and helium particles in the planet's ou... pic.twitter.com/FeN33yQa2o
O exoplaneta WASP-69 b tem uma "cauda", deixando um rastro de gás em seu caminho.
A cauda que a equipe de astrônomos observou no WASP-69 b se estendia por mais de 7,5 vezes o raio do planeta, ou mais de 563.270 quilômetros, entretanto é possível que a causa seja ainda maior.
As caudas de exoplanetas ainda são um pouco misteriosas, especialmente porque estão sujeitas a mudanças. O estudo das caudas dos exoplanetas poderia ajudar os cientistas a compreender melhor como elas se formam, bem como a relação em constante mudança entre as atmosferas estelares e planetárias.