https://noticiabrasil.net.br/20240722/passou-da-hora-diz-soraya-thronicke-a-sputnik-brasil-sobre-senado-ter-1-mulher-como-presidente-35700763.html
'Passou da hora', diz Soraya Thronicke à Sputnik Brasil sobre Senado ter 1ª mulher como presidente
'Passou da hora', diz Soraya Thronicke à Sputnik Brasil sobre Senado ter 1ª mulher como presidente
Sputnik Brasil
Em 200 anos, o Senado Federal nunca foi presidido por uma mulher. Candidata ao mais alto posto de comando da Casa, Soraya Thronicke (Podemos-MS) afirmou, em... 22.07.2024, Sputnik Brasil
2024-07-22T16:36-0300
2024-07-22T16:36-0300
2024-07-22T17:53-0300
notícias do brasil
soraya thronicke
senado federal
eliziane gama
marcelo castro
américa latina
senado
congresso nacional
eleições
bancada feminina
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e8/07/16/35701152_0:0:1280:721_1920x0_80_0_0_d2d14967fe489809b336360db270627d.jpg
Soraya Thronicke teve seu nome lançado como candidata à presidência do Senado durante o evento "Podemos Mulher", realizado pelo seu partido em São Paulo, no dia 9 de março. A senadora contou que recebeu a indicação com surpresa, mas ressaltou que sabe que seu nome ganhou força para disputas desse calibre, sobretudo após a campanha para a Presidência da República em 2022.O Senado Federal conta hoje com a maior bancada feminina da sua história. Thronicke, vice-líder da bancada, garantiu que a maioria do grupo apoia a candidatura de uma mulher — neste momento, além de Soraya Thronicke, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) tem candidatura confirmada.Apesar de ambos os nomes lançados, Soraya garantiu que, por consenso, uma das duas abrirá mão de concorrer à presidência para dar apoio a uma única candidatura.No último dia 10, Soraya, Eliziane e a líder da bancada feminina, Leila Barros (PDT-DF), se encontraram para discutir a eleição para a presidência do Senado, no ano que vem, com o objetivo de aumentar o protagonismo feminino na Casa. O encontro foi bem avaliado pela senadora, dizendo que saíram bastante otimistas e que ficou entendido que a união entre as partes era necessária.Em sua atuação na vida pública, Soraya tem se destacado por lutar por mais espaços para as mulheres, defendendo a paridade de gênero. Foi assim na disputa para a Presidência da República e não tem sido diferente em sua atuação no Senado."Quem trabalha com mulheres, quem já aprendeu a trabalhar com mulheres, entendeu a importância de termos uma paridade. Apesar de sermos a maioria aqui no nosso país, nós não desejamos estar além, estar a mais", disse.Ao levar o assunto a cabo, a senadora defende que as poucas parlamentares têm a obrigação de "abrir as portas e abrir a cabeça da população brasileira para que deixe de lado esse tipo de preconceito".Ela destaca ainda que, apesar da importância e do peso do Brasil na América Latina, o país está atrás de México, Nicarágua, Bolívia, Argentina e Cuba quando o assunto é paridade de gênero na política.Sobre as disparidades, Soraya relembrou um caso que aconteceu na Casa recentemente, mas que, devido às discussões sobre o Projeto de Lei (PL) 1904/2024, que equipara o aborto em uma gestação acima de 22 semanas ao homicídio, não teve a devida repercussão.Além disso, segundo a senadora, o texto previa que os 5% do Fundo Partidário reservados para a cota feminina fossem repartidos com outras minorias, como negros, quilombolas e indígenas.A sete meses das eleições, Soraya revela que o maior desafio a ser enfrentado é o orçamento, uma vez que, segundo ela, não há critério de distribuição.Com a candidatura já lançada, a senadora contou, inclusive, que foi questionada por parte da imprensa sobre se não era "cedo demais".
https://noticiabrasil.net.br/20240526/praias-brasileiras-serao-privatizadas-ccj-do-senado-analisa-pec-que-pode-transformar-realidade-34802248.html
https://noticiabrasil.net.br/20240719/apagao-cibernetico-evidencia-urgencia-de-regulacao-da-inteligencia-artificial-diz-pacheco-35673226.html
américa latina
Sputnik Brasil
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2024
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e8/07/16/35701152_0:0:1138:853_1920x0_80_0_0_6ef3c1eef945326a20e1e187d00f3e71.jpgSputnik Brasil
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
soraya thronicke, senado federal, eliziane gama, marcelo castro, américa latina, senado, congresso nacional, eleições, bancada feminina, política, exclusiva, congresso, presidência, mulher, mulheres, igualdade de gênero, candidatura, pré-candidatura, fundo partidário, orçamento
soraya thronicke, senado federal, eliziane gama, marcelo castro, américa latina, senado, congresso nacional, eleições, bancada feminina, política, exclusiva, congresso, presidência, mulher, mulheres, igualdade de gênero, candidatura, pré-candidatura, fundo partidário, orçamento
'Passou da hora', diz Soraya Thronicke à Sputnik Brasil sobre Senado ter 1ª mulher como presidente
16:36 22.07.2024 (atualizado: 17:53 22.07.2024) Especiais
Em 200 anos, o Senado Federal nunca foi presidido por uma mulher. Candidata ao mais alto posto de comando da Casa, Soraya Thronicke (Podemos-MS) afirmou, em entrevista exclusiva à Sputnik Brasil, que "passou da hora" de essa realidade mudar.
"Aquele Congresso Nacional está atrasado, não é o Brasil. Eu tenho certeza que os brasileiros não têm problema nenhum com mulheres ali no centro das mesas", disse a senadora em entrevista ao Jabuticaba Sem Caroço, podcast da Sputnik Brasil.
Soraya Thronicke teve seu nome lançado como candidata à presidência do Senado durante o evento "Podemos Mulher", realizado pelo seu partido em São Paulo, no dia 9 de março. A senadora contou que recebeu a indicação com surpresa, mas ressaltou que sabe que seu nome ganhou força para disputas desse calibre, sobretudo após a campanha para a Presidência da República em 2022.
"A campanha de 2022 cacifou não só a mim, mas todo o meu entorno, toda a minha equipe, todas as pessoas que estiveram comigo, e ela hoje traz um peso diferente, principalmente no momento em que a gente precisa ter coragem, e isso todo mundo viu que eu tenho, que eu não me curvo, e que dentro de um nível democrático, de um nível republicano, de um nível educado, eu consigo me virar de uma forma que a gente marca uma presença."
O
Senado Federal conta hoje com a maior bancada feminina da sua história. Thronicke, vice-líder da bancada, garantiu que a maioria do grupo apoia a candidatura de uma mulher — neste momento, além de Soraya Thronicke, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) tem candidatura confirmada.
Apesar de ambos os nomes lançados, Soraya garantiu que, por consenso, uma das duas abrirá mão de concorrer à presidência para dar apoio a uma única candidatura.
"Nós hoje estamos unidas por um propósito maior: quem tiver mais condições, quem despontar na frente vai, e os demais estarão dentro do grupo. Então não tenho apego. Se for Eliziane, ótimo, se for outra, ótimo, e se for um homem também, ótimo, desde que nós tenhamos a paridade na mesa, coisa que nunca aconteceu, coisa que nunca aconteceu no Senado."
No último dia 10, Soraya, Eliziane e a líder da bancada feminina, Leila Barros (PDT-DF), se encontraram para discutir a eleição para a presidência do Senado, no ano que vem, com o objetivo de aumentar o protagonismo feminino na Casa. O encontro foi bem avaliado pela senadora, dizendo que saíram bastante otimistas e que ficou entendido que a união entre as partes era necessária.
Em sua atuação na vida pública,
Soraya tem se destacado por lutar por mais espaços para as mulheres, defendendo a paridade de gênero. Foi assim na disputa para a Presidência da República e não tem sido diferente em sua atuação no Senado.
"Quem trabalha com mulheres, quem já aprendeu a trabalhar com mulheres, entendeu a importância de termos uma paridade. Apesar de sermos a maioria aqui no nosso país, nós não desejamos estar além, estar a mais", disse.
"Por mais que pareça ridículo — a gente está em 2024 —, nós estamos falando de homens que não gostam de ver mulheres assim, em uma Mesa Diretora do Senado Federal", acrescentou.
Ao levar o assunto a cabo, a senadora defende que as poucas parlamentares têm a obrigação de "abrir as portas e abrir a cabeça da população brasileira para que deixe de lado esse tipo de preconceito".
Ela destaca ainda que, apesar da importância e do peso do Brasil na América Latina, o país está atrás de México, Nicarágua, Bolívia, Argentina e Cuba quando o assunto é paridade de gênero na política.
"Não queremos nada mais do que o nosso tamanho. O nosso tamanho dá mais de 50% da população. A gente só está pedindo 50%", diz.
Sobre as disparidades, Soraya relembrou um caso que aconteceu na Casa recentemente, mas que, devido às discussões sobre o
Projeto de Lei (PL) 1904/2024, que equipara o aborto em uma gestação acima de 22 semanas ao homicídio, não teve a devida repercussão.
"A reforma política chegou ao Senado. E quando ela chegou ao Senado, foi designado o relator, o senador Marcelo Castro [MDB-PI]. Quando nós fomos analisar o texto, ele havia mudado o texto, retirando o direito nosso conquistado de 30% de candidaturas femininas."
Além disso, segundo a senadora, o texto previa que os 5% do Fundo Partidário reservados para a cota feminina fossem repartidos com outras minorias, como negros, quilombolas e indígenas.
A sete meses das eleições, Soraya revela que o maior desafio a ser enfrentado é o orçamento, uma vez que, segundo ela, não há critério de distribuição.
"Se o presidente do Senado quer colocar tudo no estado dele, ele coloca", sublinha.
Com a candidatura já lançada, a senadora contou, inclusive, que foi questionada por parte da imprensa sobre se não era "cedo demais".
"Você não perguntou para o fulano se era muito cedo? A pessoa que nem se lançou, nem foi lançada pelo partido, já é pré-candidata, candidata e já ganhou. Aí quando o meu partido me lança, perguntam para mim: 'Mas não é cedo?'. […] Se tá todo mundo se mexendo nos bastidores, a gente precisa se mexer às claras. Não tem nada de cedo, não", contou, retrucando as sondagens.
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a cnteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.
Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).