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Mídia: EUA enviaram a Israel mais de 23 mil bombas e 4 mil mísseis; UE denuncia criação de postos
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Desde o início da guerra em Gaza, o governo Biden enviou a Israel um grande número de munições, incluindo bombas altamente destrutivas de 910 quilos e milhares... 29.06.2024, Sputnik Brasil
2024-06-29T14:11-0300
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Entre o início da guerra em outubro passado e os últimos dias, os Estados Unidos transferiram pelo menos 14 mil bombas MK-84 de 910 kilos, 6.500 bombas de 227 quilos, 3 mil mísseis ar-terra guiados com precisão Hellfire, 1.000 mísseis destruidores de bunkers, 2.600 bombas de pequeno diâmetro lançadas do ar e outras munições, segundo as autoridades ouvidas pela mídia.Embora as autoridades não tenham fornecido um cronograma para os embarques, os totais sugerem que não houve queda significativa no apoio militar dos EUA ao seu aliado, apesar dos apelos internacionais para limitar o fornecimento de armas e de uma decisão recente do governo americano de interromper um embarque de bombas poderosas.Na quinta-feira (27), foi ventilado que os Estados Unidos estão discutindo com Israel a liberação de um carregamento de grandes bombas que foi suspenso em maio devido a preocupações com a operação militar em Rafah. Ao mesmo tempo, Washington e Tel Aviv estão conversando nos bastidores para que sejam fornecidos à Ucrânia até oito sistemas de defesa aérea Patriot, relatou o Financial Times nesta semana.No entanto, embora os Estados Unidos forneçam descrições detalhadas dobre a quantidade de ajuda militar enviada à Ucrânia, a administração Biden revelou poucos detalhes sobre a extensão total das armas e munições dos EUA enviadas a Israel, escreve a Reuters.Uma das autoridades dos EUA disse que o Pentágono tem quantidades suficientes de armas em seus próprios estoques e está em contato com parceiros da indústria dos EUA que fabricam as armas, como a Boeing e a General Dynamics, à medida que as empresas trabalham para fabricar mais.O escrutínio internacional da operação militar de Israel em Gaza se intensificou à medida que o número de mortos palestinos na guerra já ultrapassou os 38 mil, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, e deixou o enclave em ruínas.Anualmente, Washington envia US$ 3,8 bilhões (R$ 21,26 bilhões) em assistência militar ao seu aliado de longa data no Oriente Médio.União Europeia denuncia Israel por legalização de postosO bloco europeu divulgou uma declaração denunciando a legalização de cinco postos avançados de colonos na Cisjordânia por Israel, criticando a medida como "outra tentativa deliberada de minar os esforços de paz".O órgão também pediu que "Israel liberte as receitas de liquidação retidas e tome as medidas necessárias para garantir os serviços bancários correspondentes entre bancos israelenses e palestinos".Por fim, a UE defendeu a solução de dois Estados, "com o Estado de Israel e um Estado independente, democrático, contíguo, soberano e viável da Palestina vivendo lado a lado em paz".Em março, a Organização das Nações Unidas (ONU) disse que novos assentamentos ilegais de Israel na Cisjordânia estão sendo estabelecidos em ritmo recorde neste ano.Segundo a ONU, desde o dia 7 de outubro de 2023 até março de 2024, foram registrados 603 ataques de colonos contra palestinos. Um total de 1.222 palestinos de 19 comunidades foram deslocados devido à violência na região ocupada.
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Mídia: EUA enviaram a Israel mais de 23 mil bombas e 4 mil mísseis; UE denuncia criação de postos
14:11 29.06.2024 (atualizado: 15:16 29.06.2024) Desde o início da guerra em Gaza, o governo Biden enviou a Israel um grande número de munições, incluindo bombas altamente destrutivas de 910 quilos e milhares de mísseis Hellfire, disseram duas autoridades norte-americanas informadas sobre uma lista atualizada de remessas de armas à Reuters.
Entre o início da guerra em outubro passado e os últimos dias, os Estados Unidos transferiram pelo menos
14 mil bombas MK-84 de 910 kilos,
6.500 bombas de 227 quilos,
3 mil mísseis ar-terra guiados com precisão Hellfire,
1.000 mísseis destruidores de bunkers,
2.600 bombas de pequeno diâmetro lançadas do ar e outras munições, segundo as autoridades
ouvidas pela mídia.
Embora as autoridades não tenham fornecido um cronograma para os embarques, os totais sugerem que
não houve queda significativa no apoio militar dos EUA ao seu aliado, apesar dos apelos internacionais para limitar o fornecimento de armas e de uma decisão recente do
governo americano de interromper um embarque de bombas poderosas.
"Embora esses números possam ser gastos relativamente rápido em um grande conflito, esta lista reflete claramente um nível substancial de apoio dos Estados Unidos aos nossos aliados israelenses", disse Tom Karako, especialista em armas do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, acrescentando que as munições listadas eram do tipo que Israel usaria em sua luta contra o Hamas ou em um possível conflito com o Hezbollah.
Na quinta-feira (27), foi ventilado que os Estados Unidos estão discutindo com Israel a liberação de um carregamento de grandes bombas
que foi suspenso em maio devido a preocupações com a operação militar em Rafah.
Ao mesmo tempo, Washington e Tel Aviv estão conversando nos bastidores para que sejam fornecidos à Ucrânia até oito sistemas de defesa aérea Patriot, relatou o Financial Times nesta semana.
No entanto, embora os Estados Unidos forneçam descrições detalhadas dobre a quantidade de ajuda militar enviada à Ucrânia, a administração Biden revelou poucos detalhes sobre a extensão total das armas e munições dos EUA enviadas a Israel, escreve a Reuters.
Uma das
autoridades dos EUA disse que o Pentágono tem quantidades suficientes de armas em seus próprios estoques e está em contato com parceiros da indústria dos EUA que fabricam as armas, como a
Boeing e a General Dynamics, à medida que as empresas trabalham para fabricar mais.
O escrutínio internacional da operação militar de Israel em Gaza se intensificou à medida que o número de mortos palestinos na guerra já ultrapassou os 38 mil, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, e deixou o enclave em ruínas.
Anualmente, Washington envia US$ 3,8 bilhões (R$ 21,26 bilhões) em assistência militar ao seu aliado de longa data no Oriente Médio.
União Europeia denuncia Israel por legalização de postos
O bloco europeu divulgou uma
declaração denunciando a
legalização de cinco postos avançados de colonos na Cisjordânia por Israel, criticando a medida como "outra tentativa deliberada de minar os esforços de paz".
"A União Europeia condena nos termos mais fortes o anúncio do ministro da Economia israelense, Bezalel Smotrich, de que cinco postos avançados serão legalizados no território palestino ocupado [...]. No Conselho Europeu desta semana, os líderes da UE condenaram as decisões do governo israelense de expandir ainda mais os colonatos ilegais em toda a Cisjordânia ocupada e instaram Israel a reverter essas decisões", diz o comunicado, publicado neste sábado (29).
O órgão também pediu que "Israel liberte as receitas de liquidação retidas e tome as medidas necessárias para garantir os serviços bancários correspondentes entre bancos israelenses e palestinos".
Por fim, a UE
defendeu a solução de dois Estados, "com o Estado de Israel e um Estado independente, democrático, contíguo, soberano e viável da Palestina vivendo lado a lado em paz".
Em março, a Organização das Nações Unidas (ONU) disse que novos assentamentos ilegais de Israel na Cisjordânia estão sendo estabelecidos em ritmo recorde neste ano.
Segundo a ONU, desde o dia 7 de outubro de 2023 até março de 2024,
foram registrados 603 ataques de colonos contra palestinos. Um total de
1.222 palestinos de 19 comunidades foram deslocados devido à violência na região ocupada.
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