https://noticiabrasil.net.br/20240114/comercio-atraves-do-mar-vermelho-esta-70-abaixo-do-volume-esperado-aponta-relatorio-32528107.html
Comércio através do mar Vermelho está 70% abaixo do volume esperado, aponta relatório
Comércio através do mar Vermelho está 70% abaixo do volume esperado, aponta relatório
Sputnik Brasil
Os ataques dos houthis a navios porta-contêineres reduziram o tráfego pelo сanal de Suez e causaram impacto no comércio mundial. 14.01.2024, Sputnik Brasil
2024-01-14T09:05-0300
2024-01-14T09:05-0300
2024-01-14T09:41-0300
panorama internacional
oriente médio e áfrica
mar vermelho
canal de suez
alemanha
áfrica
economia
tensão regional
exportações
importações
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e7/03/07/27954785_0:320:3072:2048_1920x0_80_0_0_158689513d2decb6827750214dfecbd1.jpg
O comércio global despencou 1,3% entre novembro e dezembro de 2023, como resultado dos ataques dos houthis a navios mercantes no mar Vermelho, de acordo com um novo relatório do Instituto Kiel para a Economia Mundial. O instituto, com sede em Kiel, Alemanha, afirmou na quinta-feira (11) que o volume de contêineres transportados através do mar Vermelho caiu para menos de metade em dezembro e está atualmente quase 70% abaixo do volume que normalmente seria esperado. Dados da pesquisa mostraram que atualmente cerca de 200 mil contêineres são transportados diariamente através do mar Vermelho, abaixo dos cerca de 500 mil por dia registrados em novembro. "Isto também se reflete no declínio dos números do comércio para a Alemanha e a União Europeia [UE], uma vez que as mercadorias transportadas ainda estão no mar e ainda não foram descarregadas nos portos", acrescentou Hinz. O indicador comercial do Instituto Kiel de dezembro mostra que as exportações e as importações para a UE caíram 2% e 3,1%, respectivamente. Os EUA registraram um declínio de 1,5% nas exportações e uma queda de 1% nas importações, embora a rota através do mar Vermelho e do canal de Suez desempenhe um papel menor para os EUA do que para a Europa, de acordo com o relatório. O comércio da China contrariou a tendência, com as exportações e importações aumentando 1,3% e 3,1%, respectivamente. O aumento pode ser devido provavelmente ao próximo Ano Novo chinês, indica o instituto. Gigantes da navegação como a Maersk e a Hapag-Lloyd começaram a enviar os seus navios em viagens mais longas e mais caras ao redor do Cabo da Boa Esperança, no sul da África, depois dos houthis, baseados no Iêmen, terem instituído um bloqueio de fato da navegação através do mar Vermelho e do canal de Suez. Eles têm atacado navios que tenham alguma conexão com Israel, no que consideram ser uma demonstração de solidariedade com os palestinos após a escalada das hostilidades em Gaza.
https://noticiabrasil.net.br/20240112/china-convoca-todos-os-paises-para-cooperarem-na-garantia-da-seguranca-no-mar-vermelho-32514931.html
mar vermelho
canal de suez
alemanha
áfrica
china
Sputnik Brasil
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2024
Sputnik Brasil
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e7/03/07/27954785_182:0:2913:2048_1920x0_80_0_0_066ee89ecfe588d3393cd157d5e86f03.jpgSputnik Brasil
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
oriente médio e áfrica, mar vermelho, canal de suez, alemanha, áfrica, economia, tensão regional, exportações, importações, china, eua, comércio
oriente médio e áfrica, mar vermelho, canal de suez, alemanha, áfrica, economia, tensão regional, exportações, importações, china, eua, comércio
Comércio através do mar Vermelho está 70% abaixo do volume esperado, aponta relatório
09:05 14.01.2024 (atualizado: 09:41 14.01.2024) Os ataques dos houthis a navios porta-contêineres reduziram o tráfego pelo сanal de Suez e causaram impacto no comércio mundial.
O comércio global
despencou 1,3% entre novembro e dezembro de 2023, como resultado dos
ataques dos houthis a navios mercantes no mar Vermelho, de acordo com um novo
relatório do Instituto Kiel para a Economia Mundial.
O instituto, com sede em Kiel, Alemanha, afirmou na quinta-feira (11) que o
volume de contêineres transportados através do mar Vermelho
caiu para menos de metade em dezembro e está atualmente quase 70% abaixo do volume que normalmente seria esperado.
Dados da pesquisa mostraram que atualmente cerca de 200 mil contêineres são transportados diariamente através do mar Vermelho, abaixo dos cerca de 500 mil por dia registrados em novembro.
"O desvio de navios, devido aos ataques no mar Vermelho, em torno do Cabo da Boa Esperança, na África, significa que o tempo necessário para transportar mercadorias entre os centros de produção asiáticos e os consumidores europeus é significativamente aumentado em até 20 dias", disse Julian Hinz, diretor do centro de pesquisa de política comercial do Instituto Kiel.
"Isto também se reflete no
declínio dos números do comércio para a Alemanha e a União Europeia [UE], uma vez que as mercadorias transportadas
ainda estão no mar e ainda não foram descarregadas nos portos", acrescentou Hinz.
O indicador comercial do Instituto Kiel de dezembro mostra que as
exportações e as importações para a UE caíram 2% e 3,1%, respectivamente. Os EUA
registraram um declínio de 1,5% nas exportações e uma queda de 1% nas importações, embora a rota através do mar Vermelho e do canal de Suez desempenhe um papel menor para os EUA do que para a Europa, de acordo com o relatório.
O comércio da China contrariou a tendência, com as exportações e importações aumentando 1,3% e 3,1%, respectivamente. O aumento pode ser devido provavelmente ao próximo Ano Novo chinês, indica o instituto.
Gigantes da navegação como a Maersk e a Hapag-Lloyd começaram a enviar os seus navios em viagens mais longas e mais caras ao redor do Cabo da Boa Esperança, no sul da África, depois dos houthis, baseados no Iêmen,
terem instituído um bloqueio de fato da navegação através do mar Vermelho e do canal de Suez. Eles têm
atacado navios que tenham alguma conexão com Israel, no que consideram ser uma demonstração de solidariedade com os palestinos após a escalada das hostilidades em Gaza.