Por Memória Globo

Bob Paulino/Memória Globo

O santista Antonio Carlos Carvalho Ferreira, conhecido pelo público como Tonico Ferreira, já esteve em todos os países da América do Sul, com exceção da Guiana. Baseado em São Paulo durante quase toda a sua carreira, o jornalista produziu, nas últimas décadas, um conjunto impressionante de reportagens, que traçam um panorama dos principais acontecimentos políticos e econômicos que afetaram o Brasil e seus vizinhos.

Tonico Ferreira na redação de jornalismo em São Paulo, 2018 — Foto: Bob Paulino/Memória Globo

Tonico Ferreira conheceu o jornalismo durante a efervescência do movimento estudantil em meados dos anos 1960. Arquiteto formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, em São Paulo, começou sua carreira diagramando jornais de oposição ao regime militar. “Na FAU, a gente aprendia também comunicação visual e comecei a desenhar os jornais do movimento, que eram vendidos no meio estudantil e também fora. Fazia parte da luta contra a ditadura.”

Em 1967, Tonico trabalhou como diagramador na 'Folha de S. Paulo'. Em 1968, passou pela 'Folha da Tarde', em um período em que o jornal era ligado à oposição. No fim do mesmo ano, o acirramento da repressão por parte do governo levou à mudança da linha editorial do jornal. Tonico Ferreira, coerente com sua posição política, seguiu para outros trabalhos. Na revista 'Realidade', exerceu funções que já o distanciavam do desenho e, pouco depois, se envolveu no projeto do jornal 'Opinião', fundado em 1972.

O 'Opinião' levou o paulista Tonico para o Rio de Janeiro: “Fui para o Rio e me tornei o secretário de redação desse jornal, do qual me orgulho muito, e seu primeiro funcionário. Trabalhei lá durante três anos e meio. Foi um jornal que agregou todo o pensamento da época na defesa da liberdade, contra a ditadura. Contava com vários colaboradores, como Fernando Henrique Cardoso, que começou a sua atividade política mais intensa como colaborador do nosso jornal, e Eduardo Suplicy. Todos os intelectuais da época escreveram para nós”. O grupo resistiu à censura até 1975.

Chegada na Globo

De volta a São Paulo, o jornalista foi um dos fundadores do jornal 'Movimento', do qual era diretor responsável. Por causa de seu cargo, foi alvo de processos pela Lei de Segurança Nacional. Não sofreu consequências mais sérias porque foi beneficiado pela Lei da Anistia. No início da década de 1980, fez sua passagem da imprensa escrita para a televisão. Trabalhou poucos meses na TV Bandeirantes e, no final de 1981, foi chamado para ser repórter da Globo.

Em 1982, quando morreu Elis Regina, Tonico foi convocado para cobrir ao vivo o velório da cantora.

“Nem sabia direito o que era entrar ao vivo. Entrei ao vivo a noite inteira e achei que era um trabalho normal. É difícil você ir para um lugar desses e fazer umas 20 entradas ao vivo, uma atrás da outra. Mas eram coisas que você não sentia. Tudo estava começando e, apesar de o 'Jornal Nacional' já ter muito tempo de vida, foi a época em que o jornalismo mais se profissionalizou. A gente ia fazendo e as coisas iam dando certo.”

Morte de Tancredo Neves

Ainda em 1982, no início de sua carreira na Globo, Tonico Ferreira ganhou o prêmio Vladimir Herzog de direitos humanos com o 'Globo Repórter' sobre o Escândalo da Mandioca. O programa fez várias revelações sobre os fatos que cercavam o assassinato de um procurador de Pernambuco que investigava um caso de desvio de dinheiro.

Reportagem de Tonico Ferreira sobre a morte de Pedro Jorge, Procurador da República, que investigava uma negociata envolvendo fazendeiros de Serra Talhada, sertão de Pernambuco, Globo Repórter, 20/05/1982.

Reportagem de Tonico Ferreira sobre a morte de Pedro Jorge, Procurador da República, que investigava uma negociata envolvendo fazendeiros de Serra Talhada, sertão de Pernambuco, Globo Repórter, 20/05/1982.

Em 03/01/1983, assumiu a apresentação do 'SPTV', na primeira versão do telejornal local.

No ano seguinte, sua reportagem para o 'Globo Repórter' sobre a poluição de Cubatão levou o Prêmio do III Encontro Internacional do Meio Ambiente e Natureza, na França.

Em 1985, participou da cobertura da campanha de Tancredo Neves à presidência e da trajetória de sua doença, que culminou em uma das mortes que mais marcaram a história do Brasil.

“Eu estava em Brasília na época em que ele ficou internado. Cobri do Hospital de Base aquela história inacreditável. Como é que a gente podia acreditar? Fui dormir achando que no dia seguinte a gente ia fazer a cobertura da posse. Depois, o Tancredo Neves foi transferido de Brasília para São Paulo. Para mim, pareceu uma eternidade o quanto ficamos ali, na frente do hospital, entrando ao vivo, fazendo matérias. Aquela cobertura foi muito difícil e muito dramática. As pessoas ali na frente, o país parado, foi uma cobertura inesquecível pelo lado triste e cansativo.”

EXCLUSIVO MEMÓRIA GLOBO

Webdoc sobre a cobertura Tancredo Neves – Eleição e Morte em 1985, com entrevistas exclusivas do Memória Globo.

Webdoc sobre a cobertura Tancredo Neves – Eleição e Morte em 1985, com entrevistas exclusivas do Memória Globo.

Webdoc sobre a cobertura da eleição, governo e impeachment de Fernando Collor de Mello com entrevistas exclusivas do Memória Globo – 1ª Parte

Webdoc sobre a cobertura da eleição, governo e impeachment de Fernando Collor de Mello com entrevistas exclusivas do Memória Globo – 1ª Parte

Coberturas de política e de economia

Ainda na década de 1980, cobriu os recorrentes planos econômicos que tentavam solucionar a inflação galopante que afetava a economia brasileira e começou a suas viagens pela América Latina, como na ocasião da posse de Raúl Alfonsín na Argentina, em 1983. Ficou um curto período fora da Globo no final daquela década, quando passou pela TV Cultura e pelo SBT. Voltou para a emissora em 1989. Durante os anos seguintes, se especializou nas coberturas de política e economia, registrando a partir de São Paulo, e também de Brasília, os fatos em torno da eleição de Fernando Collor de Mello, do plano econômico que confiscou as poupanças e, em seguida, o impeachment do presidente.

Depois de passar mais um período no SBT, na época do escândalo envolvendo o ex-tesoureiro PC Farias, Tonico voltou para a Globo em 1995, convidado por Evandro Carlos de Andrade, que na época assumia o cargo de diretor de jornalismo e esportes. Em setembro de 1998, foi para o escritório de Londres, onde ocupou o cargo de correspondente por dois anos. Uma de suas principais reportagens do período foi sobre a denúncia de uma máfia de prostituição em Israel. De volta a São Paulo, retomou seu posto de repórter e as viagens aos países da América Latina. Foi ao Peru cobrir a fuga do presidente Alberto Fujimori e à Venezuela testemunhar o golpe contra o presidente Hugo Chávez.

Nas eleições presidenciais de 2002, produziu uma das matérias da série especial do 'Jornal Nacional' que traçava um panorama de como estava o Brasil em diferentes aspectos.

“Eu fiquei com a primeira parte da série, que ia mostrar os números do Brasil: quais são, qual o orçamento, o PIB, para onde vai o dinheiro do país, o que sobra para gastar – eram os grandes números da economia brasileira. Fizemos junto com o pessoal do IBGE, de onde pegamos todos os dados.”

No dia da eleição, entrou ao vivo de São Bernardo, acompanhando o presidente Lula.

EXCLUSIVO MEMÓRIA GLOBO

Webdoc com entrevistas exclusivas ao Memória Globo sobre a série jornalística Problemas Brasileiros, exibida pelo Jornal Nacional em 2002, como parte da cobertura das eleições presidenciais.

Webdoc com entrevistas exclusivas ao Memória Globo sobre a série jornalística Problemas Brasileiros, exibida pelo Jornal Nacional em 2002, como parte da cobertura das eleições presidenciais.

Webdoc sobre a série jornalística Rios de São Paulo, com entrevistas exclusivas do Memória Globo.

Webdoc sobre a série jornalística Rios de São Paulo, com entrevistas exclusivas do Memória Globo.


Reportagens em outros países

Tonico Ferreira também esteve ao lado do presidente Lula em diversas viagens para fora do Brasil, como para Cuba, São Tomé e Príncipe, Argentina, Venezuela, Cabo Verde, Antártica e alguns países da África. Anos antes, já havia acompanhado o presidente Fernando Henrique Cardoso ao Sudeste Asiático e a Portugal. Em 2004, o jornalista foi a Buenos Aires relatar o drama causado por um incêndio que destruiu uma boate no último dia do ano.

“Nós passamos o nosso réveillon sozinhos lá, a passagem do ano, sem família, longe de todo mundo. Mas valeu a pena, são aquelas coberturas que exigem muito sacrifício, mas que o resultado dá muita satisfação, saber que a gente cumpriu o nosso papel de repórter.”

Em suas diversas viagens ao Chile, presenciou diferentes acontecimentos políticos no país, começando pela posse do primeiro presidente civil depois da ditadura, Patricio Aylwin, em 1989. Em 2006, esteve no país para cobrir a eleição de Michelle Bachelet à presidência e a morte do ex-ditador Augusto Pinochet. No ano seguinte, mantendo sua rotina de se dividir entre os assuntos brasileiros e latino americanos, participou da cobertura do acidente com o avião da TAM em São Paulo e foi à Bolívia acompanhar uma crise que envolvia brasileiros na cidade de Santa Cruz de la Sierra.

Tonico Ferreira esteve no Haiti antes do terremoto que assolou o país em 2010, para mostrar no 'Jornal Nacional' uma situação que já era de colapso e o trabalho que o exército brasileiro tentava fazer para minimizar os problemas dos haitianos.

“Fiquei 15 dias lá, 15 dias de dificuldade e de tristeza muito grande. Aprendi muito sobre a história do país. Como, em 200 anos de história, nunca deu certo? A culpa é da escravidão, que tirou toda aquela população da África, levou todos para uma ilhazinha.”

Ferreira cobriu a eleição na Venezuela, em 2015. "Foi uma eleição supercomplicada do Maduro, muita gente na rua, tinha policiais armados, vestidos de preto, a gente tinha que se esconder, eu me sentia o tempo todo sendo seguido. Essa foi uma cobertura muito longa também, muito intensa também e um pouco perigosa", conta ele.

Mensalão

Um dos furos mais importantes da carreira do repórter foi a entrevista que fez com o tesoureiro do PT Delúbio Soares, envolvido no escândalo do mensalão, que foi ao ar no Jornal Nacional em 16 de julho de 2005.

“Pela primeira vez o Delúbio assumiu que havia realmente o financiamento com dinheiro que não era legal. Só que a defesa dele era de que havia todo aquele esquema do dinheiro de propaganda.”

Entrevista exclusiva de Delúbio Soares ao repórter Tonico Ferreira sobre a existência de ‘caixa 2’, Jornal Nacional, 16/07/2005.

Entrevista exclusiva de Delúbio Soares ao repórter Tonico Ferreira sobre a existência de ‘caixa 2’, Jornal Nacional, 16/07/2005.

Além das coberturas políticas e das matérias que produziu como enviado especial nos países da América Latina, Tonico Ferreira também tem em seu currículo um conjunto de reportagens sobre o cotidiano de São Paulo, cidade em que ficou baseado durante a maior parte de sua carreira. Ele destaca uma série especial sobre transportes, na qual acompanhou pessoas enfrentando a tortura diária nos ônibus, trens e metrô para chegar ao trabalho.

'Jornal Nacional'

Para o projeto Globo Amazônia, Tonico retratou os grandes projetos econômicos da região, como a exploração de petróleo e gás, a mineração e a agricultura. Suas cinco viagens à Amazônia resultaram em quatro séries de reportagens, veiculadas em diferentes telejornais da Globo. O repórter já fez tantas matérias para o 'Jornal Nacional' que afirma ser essa a sua especialidade, mas sua presença é frequente também no 'Globo Repórter'. O primeiro que fez foi logo no início de sua carreira na Globo, sobre os brasileiros que viviam no Paraguai, chamados “brasilguaios”. Naquela época, o programa ainda era gravado em filme 16 mm. De lá para cá, foram inúmeros programas, abordando temas que vão da área de saúde, como depressão e fibromialgia, até uma aventura nos Andes. Em 2008, o jornalista, que se define como ciclista amador, desceu de bicicleta a chamada Estrada da Morte, na Bolívia.

Em 2013, a série de reportagens 'A Importância da Indústria Brasileira', exibida no 'Jornal Nacional', levou o prêmio de telejornalismo da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Um trabalho realizado por Tonico Ferreira junto com Ellen Nogueira, José Alan Dias, Fernando Ferro, Adriano Sorrentino e Fabio Lima.

EXCLUSIVO MEMÓRIA GLOBO

Webdoc sobre a série jornalística “Amazônia”, do repórter Tonico Ferreira, com entrevistas exclusivas do Memória Globo.

Webdoc sobre a série jornalística “Amazônia”, do repórter Tonico Ferreira, com entrevistas exclusivas do Memória Globo.

Em maio de 2010, Tonico Ferreira produziu para o Jornal Nacional uma série sobre a exploração econômica da Floresta Amazônica. As reportagens, que trataram do desmatamento da floresta para produção agropecuária, ganharam o Prêmio Allianz de Jornalismo. Em 2012, outra série sua fez sucesso no JN: sobre industrialização no Brasil. Foram quatro reportagens revelando os problemas e as conquistas da indústria nacional, através de temas como falta competividade no mercado internacional, desvantagens do protecionismo e aumento da geração de empregos.

Em 2010, Tonico Ferreira fez a mediação no debate entre candidatos a governador do Maranhão, e tornaria a realizar esta função em outros estados nos anos seguintes. Participou intensamente das coberturas de eleição, e a partir de 2014 fazia entrevistas com candidatos em geral também para o G1. Um fato marcante para ele foi a entrevista com Eduardo Campos, em agosto de 2014. "Foi dramático, porque eu entrevistei o Eduardo Campos num dia e no dia seguinte ele morreu. Tirei foto com ele, tudo, ele estava em ascensão na campanha e teve aquela morte dramática logo no dia seguinte, foi uma coisa um pouco assustadora", lembra ele.

Tonico Ferreira também participou do programa 'Sem Fronteiras', que vai ao ar pela GloboNews, onde tem a oportunidade de discutir com mais profundidade assuntos referentes à política externa e também a temas científicos e culturais. Na Globonews, o jornalista também participou de edições do 'Milênio' e do 'Entre aspas'. Toda essa experiência permite que o jornalista defina desta seu trabalho como um eterno aprendizado.

“Eu digo que estou na Globo fazendo uma espécie de curso eterno de aprendizado da situação social, econômica do país e do mundo. No fundo, é como se eu estivesse numa grande universidade. Com a grande facilidade de poder entrevistar qualquer um que eu queira.”
Webdoc sobre o programa Sem Fronteiras da GloboNews com depoimentos exclusivos ao Memória Globo.

Webdoc sobre o programa Sem Fronteiras da GloboNews com depoimentos exclusivos ao Memória Globo.

Ao longo da carreira, Ferreira calcula ter feito milhares de reportagens. "Acho que foram umas sete mil", disse ele no depoimento ao Memória Globo realizado em 2018.

O jornalista deixou a Globo em maio de 2018.

Galeria de vídeos

Reportagem de Tonico Ferreira sobre o novo sambódromo de São Paulo, 'Jornal Nacional', 09/02/1991.

Reportagem de Tonico Ferreira sobre o novo sambódromo de São Paulo, 'Jornal Nacional', 09/02/1991.

Reportagem de Tonico Ferreira sobre a queda na bolsa de São Paulo e a quebra financeira asiática, que já era chamada de “Baixa Internacional”. Jornal Nacional, 30/10/1997.

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Reportagem de Tonico Ferreira e Graziela Azevedo sobre o maior hospital da América Latina, o Hospital das Clínicas de São Paulo, Globo Repórter, 18/05/2001.

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No último dia do projeto “Eleições 2006”, a Caravana JN está em Brasília, com ancoragem de Pedro Bial e reportagens de Delis Ortiz, Tonico Ferreira e Heraldo Pereira, Jornal Nacional, 29/09/2006.

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Estreia da série "Eleições 2010", com os resultados obtidos pelo Ibope numa pesquisa nacional, a pedido do JN, sobre as maiores preocupações dos brasileiros. Com reportagens de Marcelo Canellas, Lilia Telles, Tonico Ferreira, José Roberto Burnier e Sandra Moreyra, Jornal Nacional, 16/08/2010.

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Primeira reportagem da série “Eleições”. Reportagem de Tonico Ferreira sobre a saúde pública no Brasil antes das eleições de 2014, Jornal Nacional, 04/08/2014.

Primeira reportagem da série “Eleições”. Reportagem de Tonico Ferreira sobre a saúde pública no Brasil antes das eleições de 2014, Jornal Nacional, 04/08/2014.

FONTES:

Depoimentos concedidos ao Memória Globo por Tonico Ferreira em 16/03/2004, 28/05/2010 e 07/05/2018.
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