A jornalista Rosa Magalhães ingressou na Globo em 1981, por meio de um curso de formação em telejornalismo. No ano seguinte, foi para a TV Aratu, repetidora da Globo na Bahia e, em 1983, transferiu-se para a TV Bandeirantes, onde foi repórter e editora. De volta à Globo em 1984, trabalhou como editora durante 12 anos, produzindo matérias para praticamente todos os telejornais da emissora. Foi editora chefe do RJTV – 1ª Edição e editora-executiva do Bom Dia Brasil antes de tornar-se, em 1997, diretora-executiva da GloboNews, apenas quatro meses depois de sua criação. Em março de 2008 e passou a chefiar o Departamento de Desenvolvimento de Novas Mídias da Central Globo de Jornalismo (CGJ), cargo que ocupou ate 2015, quando assumiu a direção de programação não linear, sendo responsável por consolidar e ampliar a estrutura e o conteúdo do Globoplay. Em 2017, depois de 33 anos da empresa, Rosa Magalhães deixou a Globo.
Início da carreira
Rosa Maria Magalhães Gonçalves nasceu no Rio de Janeiro no dia 18 de dezembro de 1956. É filha de Jair Gonçalves e Ainete Magalhães Gonçalves. Estudou no Colégio Virgem de Lourdes, no Anglo-Americano e no Rezende. Formou-se em Jornalismo na Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO-UFRJ).
Teve sua primeira experiência profissional ainda na faculdade, ao estagiar na Rádio Tupi. Ingressou na Globo em 1981, por meio de um curso de formação em telejornalismo. Em 1982, trabalhou como repórter na TV Aratu, repetidora da Globo na Bahia. No ano seguinte, transferiu-se para a TV Bandeirantes, onde foi repórter e editora.
Na Globo
Em setembro de 1984, a jornalista voltou à Globo para trabalhar na editoria Rio. Trabalhou como editora durante 12 anos, produzindo matérias para praticamente todos os telejornais da emissora. Em 1986 e 1987, foi editora chefe do RJTV – 1ª Edição. Entre as várias coberturas marcantes das quais participou na editoria Rio estão as da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, a RIO-92, e a do processo de impeachment do então presidente da República Fernando Collor de Mello, também em 1992.
Em abril de 1996, como editora-executiva do Bom Dia Brasil, Rosa Magalhães ajudou o editor-chefe e apresentador Renato Machado a redefinir o formato e a apresentação visual do telejornal. O Bom Dia Brasil ganhou novo cenário – com uma bancada para os apresentadores e uma sala de estar para receber os entrevistados –, e passou a ser produzido no Rio de Janeiro. Assumindo características próprias de uma revista, com matérias variadas e de comportamento, o telejornal investiu na interação entre os apresentadores Renato Machado e Leilane Neubarth com colunistas como Arnaldo Jabor, Paulo Francis e Miriam Leitão, e apresentadores de outras praças.
GloboNews
Em fevereiro de 1997, Rosa Magalhães assumiu o posto de diretora-executiva do canal de notícias GloboNews, inaugurado quatro meses antes. No cargo, respondia pela linha editorial das várias atrações da grade de programação, como os telejornais Em Cima da Hora e Jornal das Dez, e os programas Espaço Aberto, N de Notícia, Conta Corrente, Milênio, Arquivo N, Sem fronteiras, Via Brasil, Almanaque, Entre aspas, Agenda, Atividade, Cidades e Soluções, Painel e Starte.
Coordenou coberturas que marcaram a história da GloboNews, como a do sequestro do ônibus 174, ocorrido em 12 de junho de 2000, quando um assaltante fez reféns os passageiros de um coletivo em uma das principais avenidas da Zona Sul do Rio de Janeiro. Naquele dia, a grade de programação foi derrubada em nome do acompanhamento em tempo integral dos fatos.
Outras coberturas importantes foram: a da morte da Princesa Diana, em 31 de agosto de 1997; a do desabamento do Edifício Palace II, em 23 de fevereiro de 1998; a do naufrágio da plataforma P-36 da Petrobrás, em 15 de março de 2001, quando o canal gerou imagens exclusivas também para o RJTV, da TV Globo; a do atentado terrorista ao World Trade Center, em Nova York, em 11 de setembro de 2001; e a do desastre aéreo com um avião da TAM, no aeroporto de Congonhas, em 17 de julho de 2007. A GloboNews também fez o acompanhamento ao vivo de quase todas as Comissões Parlamentares de Inquérito, desde a CPI dos Bancos, em 1999.
A jornalista também participou da implantação do sistema Tapeless, que passou a ser utilizado na captação, edição e exibição de todo o conteúdo factual da GloboNews. Usado pela primeira vez durante a cobertura das Olimpíadas de Atenas, em 2004, o sistema permite que as imagens sejam transmitidas em fibra ótica direto para a ilha de edição.
EXCLUSIVO MEMÓRIA GLOBO
As principais coberturas jornalísticas da GloboNews, desde 1996 até 2005, com depoimento exclusivos ao Memória Globo dos profissionais que fizeram parte dessa história.
Novas mídias
Rosa Magalhães deixou a GloboNews em março de 2008 e passou a chefiar o Departamento de Desenvolvimento de Novas Mídias da Central Globo de Jornalismo (CGJ). O departamento trabalha com a experimentação de novas linguagens e formatos e o desenvolvimento de aplicações para o uso de tecnologias, como a TV digital e equipamentos portáteis, tornando viável o surgimento de novos produtos de comunicação para o jornalismo da emissora.
Em 2015, Rosa foi para a Programação, onde consolidou e ampliou a estrutura e o conteúdo do Globoplay, segundo o diretor Amauri Soares. Em 2017, depois de 33 anos da empresa, a diretora de Programação Não-Linear deixou a Globo.
Webdoc sobre o programa Via Brasil com depoimentos exclusivos ao Memória Globo.
Webdoc sobre os programas Espaço Aberto e GloboNews Painel, com depoimentos exclusivos ao Memória Globo.
Webdoc sobre os programas N de Notícia e GloboNews Especial da GloboNews com depoimentos exclusivos ao Memória Globo.
As principais coberturas jornalísticas da GloboNews, desde 2007 até 2016, com depoimento dos profissionais que fizeram parte dessa história em depoimentos exclusivos do Memória Globo.
Fontes