Pablo Pessanha iniciou a carreira na Rio Gráfica como editor de quadrinhos e revistas e chegou a ocupar a direção do departamento de promoções antes de deixar a editora no início da década de 1980 para trabalhar na Globo como editor de imagem. Nesta função, participou de coberturas históricas, como a do atentado no Riocentro, em 1981, a da Guerra das Malvinas, em 1982, a do movimento popular pelas Eleições Diretas Já, entre 1983 e 1984, e a da morte de Tancredo Neves, em 1985. Em 1999, desligou-se da Globo, passando a trabalhar nos canais da Globosat, eajudou a desenvolver o programa Super Bonita, para o GNT. Ainda para o GNT, criou e dirigiu o programa Sem Controle, com Arthur Dapieve e Marcelo Madureira. No SporTV, trabalhou no programa de Armando Nogueira, e no de Ricardo Bocão, o Cala a boca, Bocão,ao lado de Olivio Petit.
Pablo Pessanha iniciou o curso de Física na faculdade, mas um acidente de carro interrompeu seus estudos. Quando retomou suas atividades, começou a trabalhar na Rio Gráfica como editor de quadrinhos e revistas, aproveitando sua experiência como diagramador na BEMFAM, Bem-Estar Familiar do Brasil, uma organização não governamental voltada para o planejamento familiar.
O convite para entrar na Rio Gráfica partiu de Ruy Carneiro da Cunha, que trabalhava no departamento de promoções da editora. Na editora, cuidou das promoções de revistas como Mandrake, Fantasma, Recruta Zero, Mortadela e Salaminho, Tênis Sports, Vela e Motor, além de edições em fascículos, como o do Sítio do Picapau Amarelo. Nessa função, era responsável pela produção dos comerciais de rádio e TV, que eram feitos, principalmente, na Rádio Globo e na Globo.
Na Rio Gráfica, chegou a ocupar a direção do departamento de promoções antes de deixar a editora no início da década de 1980 para trabalhar na Globo como editor de imagem. Um de seus primeiros trabalhos na emissora foi a edição da seção de Horóscopo do 'Jornal Hoje'. Nessa época, o chefe dos editores era Ronaldo Pernambuco, e Paulo Pessanha passou a conviver com montadores como Auderi Alencar, Alex Alencar, Marcelo Rodrigues, Zeca Moraes, Anselmo Duarte Filho e Erlandino Silva.
Como editor de imagem, participou de coberturas históricas, como a do atentado no Riocentro, em 1981, a da Guerra das Malvinas, em 1982, a do movimento popular pelas Eleições Diretas Já, entre 1983 e 1984, e a da morte de Tancredo Neves, em 1985. Nessa última cobertura, já existia a ilha de pós-produção do Jornalismo, chamada de IPPJ, e Paulo Pessanha trabalhava no 'Globo Repórter'.
A seguir, passou a ser editor de imagem do 'Fantástico', onde participou de uma das maiores coberturas da TV brasileira, a da morte do piloto Ayrton Senna, em 1994. Ainda no 'Fantástico', passou a editar o texto de suas próprias matérias, e a partir daí trabalhou como editor de texto em outros telejornais diários da Globo, como 'Jornal Nacional', 'Hoje' e 'Bom Dia Brasil'.
Em 1999, desligou-se da Globo, passando a trabalhar nos canais da Globosat. A convite de Letícia Muhana, ajudou a desenvolver o programa 'Super Bonita', de Sonia Biondo, para o GNT. Ainda para o GNT, criou e dirigiu o programa 'Sem Controle', com Arthur Dapieve e Marcelo Madureira. No SporTV, trabalhou no programa de Armando Nogueira, e no de Ricardo Bocão, o 'Cala a boca, Bocão', ao lado de Olivio Petit.
Em 2009, participou, a convite de Amauri Soares, de um projeto da Globo sobre o carnaval de rua pesquisando imagens e filmes no Acervo e editou a Retrospectiva com a jornalista Silvia Sayão.
FONTE:
Depoimento concedido ao Memória Globo por Pablo Pessanha em 30/11/2009. |