Por Memória Globo, Memória Globo

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Glenda Kozlowski Leal nasceu em 9 de julho de 1974, no Rio de Janeiro. Sua paixão pelo esporte começou ainda na infância, com o incentivo do pai. Nessa época, chegou a praticar judô, vôlei e tênis. Aos 10 anos, começou a surfar na praia da Barra, no Rio. Pouco tempo depois, já participava dos campeonatos de bodyboard. Venceu o primeiro circuito brasileiro da modalidade, aos 11 anos, e ganhou uma viagem para o Havaí. Em 1989, conquistou o primeiro título mundial, em Sandy Beach, no Havaí, no campeonato amador de bodyboard. Como atleta profissional, Glenda Kozlowski foi quatro vezes campeã mundial, ganhou cinco títulos brasileiros, dois norte-americanos e três australianos.

Antes dos títulos internacionais, ela foi tema de uma reportagem do Globo Esporte, em 26 de agosto de 1987. Tinha 13 anos.

Em 1987, aos 13 anos, Glenda Koslovsky é campeã brasileira de Body Boarding. 'Globo Esporte', 26/08/1987 - recuperado no 'Baú do Esporte'.

Em 1987, aos 13 anos, Glenda Koslovsky é campeã brasileira de Body Boarding. 'Globo Esporte', 26/08/1987 - recuperado no 'Baú do Esporte'.

A apresentadora começou no jornalismo em 1992, convidada pelo jornalista Gilberto Conde para apresentar o programa 360º, do canal Top Sport – que mais tarde se tornaria o Sport TV. No programa, entrevistou a equipe brasileira de vôlei masculino, que acabara de ganhar a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Barcelona, e o jogador de futebol Zico, entre outros. Era o início no jornalismo esportivo.

Eu sei o que é ser campeã mundial. Sei o sofrimento que é treinar todos os dias e perder depois de um ano de treinamento. E sei o que é sofrer com o juiz. Então, quando vou entrevistar um atleta que passa por isso, tento buscar essas memórias que existem em mim para tirar o melhor dele.

Glenda Kozlowski começou a trabalhar na Globo em 1996, contratada para apresentar o programa 'Esporte Espetacular' ao lado do repórter Clayton Conservani. Fez várias reportagens especiais para os programas esportivos da emissora, entre as quais, praticando surf em um rio no Amapá e pulando de bungee jump, ao vivo. Naquele ano, apresentou também o 'Placar Eletrônico', junto com Léo batista. Participou de sua primeira cobertura internacional pela Globo na Olimpíada de Sidney.

Em 2001, voltou à apresentação do 'Esporte Espetacular', dessa vez ao lado do repórter Tino Marcos.

EXCLUSIVO MEMÓRIA GLOBO

Entrevista exclusiva de Glenda Kozlowski sobre a reportagem de estreia no Esporte Espetacular em maio de 1996.

Entrevista exclusiva de Glenda Kozlowski sobre a reportagem de estreia no Esporte Espetacular em maio de 1996.

Webdoc sobre a cobertura da Olimpíada de Sidney (2000) com entrevistas exclusivas do Memória Globo.

Webdoc sobre a cobertura da Olimpíada de Sidney (2000) com entrevistas exclusivas do Memória Globo.

Ainda no 'Esporte Espetacular', comandou ao vivo as transmissões das edições dos X-Games, as olimpíadas dos esportes radicais, realizadas no Rio de Janeiro. Participou também da cobertura dos jogos pan-americanos de Santo Domingo, da Olimpíada de Atenas e dos jogos pan-americanos disputados na cidade do Rio de Janeiro. Em 2003, começou a apresentar o bloco local do 'Globo Esporte' em São Paulo.

"O 'Globo Esporte' é um jornal diário, é um jornal com reportagens curtas, é um jornal de notícia. É o que eles chamam de o 'Jornal Nacional' do esporte, porque é o dia a dia, e para mim era diferente, porque eu não tinha essa linguagem. Tive que me adaptar."

Ao longo de pelo menos quatro anos da temporada paulista, Glenda apresentava o 'Globo Esporte' local de segunda a sexta, e ia para o Rio para o 'Esporte Espetacular' no domingo. Mais tarde, em 2008, ela voltaria para o Rio, após a mudança, naquele momento, que tornaria o 'Globo Esporte' inteiro um programa de rede, sem blocos das "praças". Ela passou, então, a apresentar o programa junto com Tino Marcos, que era também o editor-chefe.

Sua primeira experiência em coberturas de Copa do Mundo foi em 2006, na Alemanha, quando produziu reportagens para todos os telejornais da Globo. Glenda participou ainda das coberturas da Olimpíada de Pequim em 2008 e da Copa do Mundo da África do Sul, em 2010. Após o evento, a jornalista comandou o programa 'Hipertensão' até 2011. “Eu cheguei da Copa muito cansada. Estava de férias e tocou meu telefone. Quando atendi, era o Boninho. Achei que era trote. E ele falou que estava tudo certo para o 'Hipertensão' e só queria saber se eu queria ou não”, conta.

EXCLUSIVO MEMÓRIA GLOBO

Webdoc sobre a cobertura da Olimpíada de Atenas (2004) com entrevistas exclusivas do Memória Globo.

Webdoc sobre a cobertura da Olimpíada de Atenas (2004) com entrevistas exclusivas do Memória Globo.

Webdoc sobre a cobertura da Copa da Alemanha (2006) com entrevistas exclusivas do Memória Globo.

Webdoc sobre a cobertura da Copa da Alemanha (2006) com entrevistas exclusivas do Memória Globo.

E a apresentadora embarcou para a Argentina para gravar a atração por três meses em Buenos Aires. “O programa era uma competição com provas dificílimas não só fisicamente, mas mentalmente”, lembra. Ainda em 2011, Glenda apresentou o 'Globo Mar': “Foi um desafio, porque continuei no Esporte Espetacular. Mas também foi um presente, porque as histórias eram muito interessantes”.

Naquele ano, Glenda também voltaria a apresentar o 'Esporte Espetacular', onde ficou até 2016.

De 2009 a 2013, Glenda Kozlowski comandou a transmissão dos desfiles das escolas de samba do grupo especial do Rio de Janeiro ao lado de Cléber Machado e Luís Roberto.

Toque feminino

Em novembro de 2013, o 'Esporte Espetacular' inaugurou um espaço para as mulheres discutirem sobre futebol: foi o quadro 'Bolsa Redonda'. A jornalista Fernanda Gentil conduziu um bate-papo entre a atriz Christine Fernandes, a escritora Thalita Rebouças e a apresentadora do programa Glenda Kozlowski. No quadro 'As Minas Piram', as quatro apresentadoras dão as suas opiniões pessoais sobre jogadores que batem um bolão.

Em 2014, Glenda esteve na equipe que cobriu a Copa do Mundo no Brasil. Se restringiu a experiência no Rio de Janeiro, sem acompanhar a seleção, e ficou impressionada. "A Copa do Brasil foi um divisor de águas para a história da Copa do Mundo, eu acho. Eu senti isso depois quando eu fui para a Rússia. O torcedor de fora descobriu um jeito muito diferente de se participar, de estar envolvido com a Copa do Mundo. Você vem aqui, você vai ver o seu jogo, mas você tem a festa, você tem o torcedor, você tem a confraternização, você veste a camisa da outra seleção, o mexicano canta mais, o brasileiro também, o argentino dá aquela implicada, você fala 'Ô, peraí argentino', o inglês já não é mais tão sério, não quer saber de tanta briga. Mudou, mudou. E na Rússia foi assim."

Após dois anos dividindo a apresentação do 'Esporte Espetacular' com Ivan Moré, em julho de 2015 Glenda ganhou um novo parceiro: o jornalista Alex Escobar. Nos Jogos Olímpicos do Rio em 2016, Glenda foi escalada para fazer parte da equipe de locutores esportivos, sendo a primeira mulher a ocupar essa função na Globo. Ela deixou o 'EE' ao fim do período olímpico.

Após essa fase, Glenda teve outra experiência com narração, no caso de campeonatos de surf. Também fez o 'Tá na Área', do Sportv, de segunda a sexta, e o 'Globo Esporte' aos sábados.

Em 2018, Glenda participou da cobertura da Copa do Mundo da Rússia. A jornalista também comandou 'As Matrioskas'. Com seis episódios, o programa, exibido nas tardes de sábado e lançado em 5 de maio, mostrou Nadine, Vera e Ane, mães dos jogadores Neymar, Gabriel Jesus e Fernandinho, respectivamente, descobrindo a história e a cultura da Rússia.

A jornalista deixou a emissora em outubro de 2019.

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