Oito milhões de pessoas – segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU) – foram afetadas pelo terremoto que atingiu o Nepal, um país de quase 28 milhões de habitantes, no dia 25 de abril de 2015. O tremor de terra de magnitude 7,8 na escala Richter era o pior desde 1934. A cidade de Katmandu – a mais atingida – viu seus prédios, casas, templos e monumentos ficarem em ruínas. A tragédia deixou 10 mil feridos e mais de 8 mil mortos.
Repórter Clayton Conservani relata os momentos de perigo passados pela equipe da Globo e os estragos causados por um terremoto no Nepal, Jornal Hoje, 25/04/2015
A Globo foi a primeira emissora do mundo a entrar ao vivo de Katmandu após o terremoto. A equipe do Planeta Extremo – os repórteres Carol Barcellos e Clayton Conservani, os produtores Claudio de Moraes e Igor Tavares, o editor Marcelo Outeiral e os cinegrafistas Claudio Carneiro, Ari Jr e Lucas Munhoz – estava no Nepal para a gravação do programa quando foi surpreendida pelo forte tremor. A equipe havia deixado Katmandu na manhã daquele sábado, 25 de abril, a caminho de Pokhara, quando o terremoto atingiu a região. A partir de então, passou a cobrir e enviar material diariamente para os principais telejornais de rede, além de fazer entradas ao vivo sempre que possível. Márcio Gomes, correspondente da Globo no Japão à época, também participou da cobertura, atualizando as informações direto de Tóquio, com base no material recebido pelas agências de notícias.
O Jornal Hoje daquele sábado exibiu as primeiras imagens da tragédia – pessoas correndo assustadas no meio das ruas, casas desmoronando, avalanches de pedra e rachaduras no chão. Por telefone, Clayton Conservani falou sobre a tensão que tomou conta da equipe, a preocupação em escapar ilesos e, ao mesmo tempo, registrar tudo.