Por Memória Globo

Acervo Globo

O cantor Hilton Prado cantava versões em português de músicas americanas tocadas em playback. Enquanto isso, a bailarina Marly Tavares e as atrizes Márcia de Windsor e Darlene Glória faziam as cantoras do show, vestidas de vedetes, e Eumir Deodato era o maestro do programa. A Dolly do título não era uma pessoa específica, mas o suporte da câmera que, conforme era manuseada, "cumprimentava os convidados" da atração. Um dos primeiros programas de entretenimento musical da Globo, tendo estreado dias após a inauguração da emissora, 'Alô Dolly' contava com a expertise de seus diretores que, apesar de já terem experiência, se aventuraram no formato.

Depoimento: Luiz Carlos Miele fala ao Memória Globo sobre o programa 'Alô, Dolly' (1965)

Depoimento: Luiz Carlos Miele fala ao Memória Globo sobre o programa 'Alô, Dolly' (1965)

Apostando na ousadia ao ter como anfitriã um suporte de câmera, 'Hello Dolly' promovia a interação da protagonista-título com artistas do programa. Era comum que Márcia de Windsor e Marly Tavares conversassem com Dolly como se ela tivesse vida, atendendo suas vontades e tendo diálogos com ela. Alô Dolly era um show que explorava, de forma inusitada e criativa, a intencional falta de cenários.

Betty Faria, então com 24 anos, mostrou sua versatilidade ao cantar e dançar em performances. A atriz classificou a experiência como "uma novidade nos estúdios de televisão. Como algumas vezes não tinha cenário, eu dançava em cima do piano e fazia imitações. Era um programa lindo, muito interessante". Participaram de Alô, Dolly, entre outros: Chico Feitosa, Conjunto Bossa Três, Darlene Glória, Dick Farney, Dóris Monteiro, Elza Soares, Márcia de Windsor, Os Cariocas e Riva Blanche.

Nos meses de maio, julho e agosto de 1965, o programa foi reprisado aos sábados, às 23h (maio) e às 23h30 (julho e agosto).

No mesmo ano a dupla Betty Faria e Dick Farney já havia estrelado outro programa do gênero, também dirigido por Luiz Carlos Miele e Ronaldo Bôscoli: 'Dick e Betty 17'.

FONTES:

Depoimentos concedidos ao Memória Globo por: Betty Faria (11/05/2001); Luiz Carlos Miele (29/08/2005); “Hoje na TV” In: O Globo, 04/1965 – 08/1965;
Mais do memoriaglobo
Projeto Resgate

Malhação reestreou em maio de 2001 com uma trama mais dramática que o habitual e investindo mais nas campanhas de responsabilidade social.

'Malhação Múltipla Escolha 2001' estreia no Globoplay  - Foto: (Memoria Globo)
Projeto Resgate do Globoplay

Adaptação de obra homônima de Antonio Callado, 'A Madona de Cedro' relata o drama de um homem religioso que contraria seus valores morais em nome do amor.

O roubo de uma obra de arte movimenta 'A Madona de Cedro' - Foto: (Jorge Baumann/Globo)
Dia de alegria!

A atriz Adriana Esteves nasceu no Rio de Janeiro. Estreou na Globo em um quadro do 'Domingão do Faustão', em 1989. No mesmo ano estreou em sua primeira novela, 'Top Model'.

Parabéns, Adriana Esteves! - Foto: (Ique Esteves/Globo)
O telejornal que acorda com o país

Com uma linguagem leve e informal, o telejornal informa as primeiras notícias do Brasil e do mundo para um público que acorda ainda de madrugada.

'Hora 1' completa 10 anos apostando no dinamismo e credibilidade  - Foto: (Arte/Memória Globo)
Fundador da TV Globo

O jornalista e empresário Roberto Marinho nasceu no Rio de Janeiro, em 3 de dezembro de 1904. Foi diretor-redator-chefe do jornal O Globo, aos 26 anos. Criou a TV Globo em 1965 e, em 1991, a Globosat, produtora de conteúdo para canais de TV por assinatura. Morreu em 2003, aos 98 anos.

Roberto Marinho nasceu há 120 anos: relembre a vida do jornalista e empresário - Foto: (Acervo Roberto Marinho)
"Quem cultiva a semente do amor..."

A novela exalta o poder feminino por meio da trajetória de Maria da Paz e traz uma história contemporânea de amor, coragem e esperança.

Relembre Maria da Paz, 'A Dona do Pedaço' - Foto: (João Miguel Júnior/Globo)
Projeto Fragmentos do Globoplay

A novela celebrava o centenário de morte de José de Alencar e se baseava em três obras do autor: A Viuvinha, Til e O Sertanejo.

'Sinhazinha Flô' teve Bete Mendes como protagonista  - Foto: (Nelson Di Rago/Globo)