Por Memória Globo

Ana Stewart/Globo

Odorico Paraguaçu (Marco Nanini), prefeito oportunista da fictícia cidade de Sucupira que, após se eleger com a promessa de construção de um cemitério municipal, recorre a métodos escusos para finalizar a obra. O problema é que não morre ninguém para inaugurar o cemitério e, assim, justificar os gastos.

Roteiro: Guel Arraes e Claudio Paiva, baseado em original de Dias Gomes | Direção: Guel Arraes | Período de exibição: 18/01/2011 – 21/01/2011 | Horário: 23h | N° de capítulos: 4

Abertura da minissérie O Bem-Amado (2011).

Abertura da minissérie O Bem-Amado (2011).

TRAMA PRINCIPAL

Odorico tem entre seus fiéis aliados o assessor Dirceu Borboleta (Matheus Nachtergaele) e as irmãs Cajazeiras – Doroteia (Zezé Polessa), Dulcineia (Andréa Beltrão) e Judiceia (Drica Moraes), três fogosas solteironas que escondem ser suas amantes. O político enfrenta a oposição de Vladimir (Tonico Pereira), dono do jornal local, e de seu repórter Neco Pedreira (Caio Blat), que é apaixonado por Violeta (Maria Flor), filha do prefeito. Odorico Paraguaçu faz várias tentativas de arranjar um defunto. Entre elas, acolher o moribundo Ernesto (Bruno Garcia), primo das irmãs Cajazeiras, na esperança de que ele morra e seja enterrado na cidade. Sob os cuidados especiais de Judiceia, porém, Ernesto se recupera totalmente. Diante da inexistência de um morto sequer para estrear sua obra, o prefeito, então, contrata o temido matador Zeca Diabo (José Wilker) para dar conta do recado.

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Marco Nanini em O Bem-Amado, 2011 — Foto: Ana Stewart/Globo

CURIOSIDADES

'O Bem-Amado' foi filmado na cidade de Marechal Deodoro, em Alagoas.  A minissérie era uma versão para a televisão do longa-metragem 'O Bem-Amado', lançado em 2010, dirigido por Guel Arraes e roteirizado por ele e por Claudio Paiva, com base no original do escritor Dias Gomes. O filme, levado ao ar em quatro capítulos, foi reeditado, ganhando 26 minutos a mais do que os 107 originais feitos para o cinema, novo ritmo e maior destaque das tramas paralelas. A versão de Guel Arraes para a história de Dias Gomes fazia uma analogia da trama, ambientada nos anos 1960, com o contexto político brasileiro à época, mostrando imagens da renúncia do presidente Jânio Quadros e da ascensão do vice João Goulart à presidência. E terminava com imagens dos comícios a favor das eleições diretas, aludindo à volta da democracia no Brasil.

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Marco Nanini, Zezé Polessa, Andréa Beltrão e Drica Moraes durantes as gravações de O Bem-Amado em Alagoas, 2009 — Foto: Ricardo Ledo/Globo

GALERIA DE FOTOS

O Bem-Amado: Minissérie

10 fotos
Galeria de fotos da minissérie O Bem-Amado (2011)

FONTES

Boletim de Programação da Rede Globo 03/01/2011; Centro de Documentação da TV Globo (Cedoc); MERTEN, Luiz Carlos. “Festa para Guel Arraes” In O Estado de S.Paulo,28/04/2010; www.wikipedia.com.br; www.youtube.com, www.obemamado.com.br .
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