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Parece que o Tim Burton esqueceu tudo que sabia sobre timing e mise em scene nesse filme. Todas as cenas mal conduzidas, montagem preguiçosa e uma edição de som completamente sem cuidado.
O filme é visualmente MUITO interessante, mas me fez lembrar uma coisa que a Jane Ward fala sobre heterossexualidade: não é que relações queers não possam ser ruins e abusivas, o problema da heterossexuslidsde é que, como projeto de poder, ela tenta convencer que relações abusivas são o "amor verdadeiro". Gostei pelos números de dança, pelo uso da luz de maneira dramática e narrativa, por toda encenação, pena que o roteiro é essa pecinha de propganda heterossexual safada.
Esse filme é uma jóia, fiquei muito feliz de poder assistir a restauração feita pelo CineLimite. É um privilégio poder ter acessos a um traço, um rastro de mundo das bichas que vieram antes de nós. Perequeté é gente e o filme também. Bonito o jeito como o documentário se debruça sobre uma personagem, de modo "direto", mas ao mesmo tempo espetaculoso e aberto para suas deliciosas contradições. As performances de Perequeté conseguem expressar muita coisa que ele não consegue…
O filme inicia como que parece um desses comerciais voltados para a "dona de casa", só que não tem produto nenhum. Depois, vemos uma mulher negra ser levada para um hospício. Em seguida, tem lugar uma dança meio expressionista de Juliana Carneiro da Cunha, coreografada pela mesma e por Alain Louafi. O filme vai derivando para lugares cada vez mais estranhos, voltando em alguns temas ou personagens. É como se a estrutura do filme fosse em si mesmo uma desarticular…