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Au Hasard Balthazar 1966
Curioso que minhas mães se animaram em ver esse filme no natal, após meu comentario breve sobre ele. Fiquei receoso em princípio, não é um filme exatamente fácil: ele é extremamente radical, duro, sem muitos desenvolvimentos ou explicações. O resultado foi que nenhum de nós tiramos os olhos da tela, e nem foi possível comentar nada. Todos os atributos técnicos são reconciliados com o seu traço tão vital e naturalmente belo, nos seus dilemas que refletem a vida, no seu destino que é também reflexo da vida, suas poucas explicações como a vida.
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Terror Mandelão 2024
Uma grande questão para o cinema contemporâneo é, sem dúvidas, a forma de retratar os aspectos políticos que emergiram dentro dos últimos 10 anos. Terror Mandelão não se deixa cair em qualquer possível e provável forma de visão prévia que esperamos. Ele faz jus, de maneira muito honesta, à inventividade, a autenticidade e a experimentação, que fervilham no país onde, apenas aqui, há uma contradição radical entre os conceitos sociolóides de alta cultura, industria cultural e o popularesco: o experimental…
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The Substance 2024
A coisa mais divertida é a estética de clipe da Sophie.
Há um começo hipnotizante, com uma montagem impecável. Contudo, o filme a todo momento parece caminhar numa corda bamba, subjugando o espectador com um excesso de explicações desnecessárias e uma tendência à normalidade (no sentido negativo da palavra), que vai dominando a narrativa. Digo normalidade no sentido de uma estabilidade cinematográfica que busca alcançar uma certa instabilidade previsível no roteiro, no surrealismo, no terror. Essa última sempre acaba sendo…