Heitor Hissao’s review published on Letterboxd:
Bom, com toda a certeza eu não sou o maior conhecedor de faroestes, nem do cinema americano e nem do Nicholas Ray. Mas nossa, logo no começo várias portas são abertas para que clichês apareçam e consigam solucionar a narrativa.
E poderia ser isso mesmo. Mas tem algo naquela postura que o filme impõe sob o Jeff no meio do filme, o retirando do lado heroico. Esse homem, que mesmo sendo o maior, vivendo em um castelo alto que ninguém pode alcançar, vira um coadjuvante para a trama. Sendo praticamente uma mediação entre os interesses de Wes e os de Susan (um Montgomery Clift em De Repente, Último Verão melhor escrito?), que impede qualquer local fácil que o roteiro pode cair? Talvez seja isso.
E um personagem de quase mediação durante o filme inteiro, ser encarnado pelo Robert Mitchum que sei lá, é tão forte quanto o John Wayne mas sem nunca precisar esconder sua vulnerabilidade.
Enfim, apenas ideias bobas que me surgiram sobre esse personagem Nicholasrayniano (é assim que são chamados?).