Edgar Wilson, a roadkill collector in rural Brazil, dreams of escaping his small-town existence with Nete, the love of his life. When Nete decides to join her family in an apocalyptic cult, Edgar finds himself at a crossroads. With the world on the brink of destruction, Edgar and his unlikely companion Tomás – a disgraced and excommunicated priest – embark on a dangerous road trip through a landscape plagued by chaos and despair.
Enterra els teus morts
Spain
Brazil
UK
Brazil14
Mostra Internacional de Cinema em São Paulo
Japan
Tokyo International Film Festival
Brazil
Japan
Spain
UK
PT/BR(🇧🇷)
Individualmente, as cenas são bem atuadas e dirigidas, principalmente aquelas voltadas para o grotesco. Dutra é muito bom em utilizar a estética do horror para composição de cena, de maneira a criar algo com identidade própria. Selton Mello é bem convincente como essa espécie de incel distópico (?), mas a narrativa é muito esparsa pra consolidar algo com substância. Talvez, cresça (ou eu entenda melhor) na revisão.
ENG(🇺🇸)
Individually, the scenes were well acted and directed, mainly the ones that had grotesque elements. Dutra is very skillful at using horror aesthetic for memorable shot compositions. Creating something that feels original, while being simultaneously referencial. Selton Mello as a sort of dystopian incel (?) is very convincing, though the narrative was too convoluted, in order to amount to something substantial. Maybe, on a rewatch, it might get better (or I’ll at least understand it).
Closest director Dutra has come to make his Shyamalan movie. Selton Mello’s performance and the very frontal images especially. Very overstuffed and far more expansive than his other work. Rui Poças does make it look great. A misfire, but one done with the most conviction.
— MOSTRA DE SP 2024 #13 —
*PRESENÇA DO SELTON MELLO, MARJORIE ESTIANO & ELENCO*
O Selton Mello subiu ao palco e teve a cara de pau de dizer que esse foi um dos melhores roteiros que ele já leu na vida. NO MESMO ANO DE LER O ROTEIRO DE AINDA ESTOU AQUI.
Enterre Seus Mortos mira no David Lynch e acerta no… não acerta. Um dos filmes mais incoerentes, inflados e sem clareza narrativa que eu já vi. E por mais que eu queira culpar o Marco Dutra, infelizmente é uma obra adaptada, e por não ler o livro eu não sei dizer o que é culpa dele e o que é do livro. O que eu posso dizer é que o…
Sou fã do Marco Dutra, mas acho que dessa vez ele deve ter colocado tudo que sempre quis botar em um filme e pronto. Na hora de comprar os direitos para adaptação, devem ter falado que só queriam seguir fielmente uma coisa: o nome do personagem que é Edgar Wilson (falado umas 10 vezes no filme). A partir disso, tem culto, foguete, Titanic, ovelhas, possessão de Chicó, Casa de Cera e monstro do Lovecraft. Porém, mesmo nessa “farofada”, até que gostei de algumas coisas experimentais e criativas. A questão é que pouco se aborda profundamente ou são tantos elementos que se confundem, sendo alguns esquecidos no meio da narrativa. Vale a tentativa e essa mistura entre ficção científica e terror.
Se fosse gringo, iriam babar.
- Festival do Rio.
Joga pra todos os lados no mesmo filme de modo megalomaníaco: acerta muitos alvos e erra muitos outros. É um filme em que o Marco Dutra abraça o absurdo e a sua loucura de maneira ultra comprometida em tom, interpretação e criação de personagem (mesmo que os únicos de fato interessantes sejam as figuras do Selton e da Marjorie) que acho muito difícil não se envolver e se divertir em algum nível, são múltiplos gêneros ao redor do terror, muitos perdidos ali e abraçando o mundinho insano dele. Enquanto isso a narrativa é difusa, sem desenvolvimento, progressivamente muito inchada, com vários fatores jogados e com inchaço e um excesso aleatório também formal que vai se banalizando, o que deixa o…
De cara, é interessantíssimo como Marco Dutra pega a história escrita por Ana Paula Maia e imagina um universo de fundo totalmente novo para ela. Transportando a atmosfera de faroeste do livro para o filme, mas apostando em outras muitas vertentes para o mundo de Edgar Wilson (Selton Mello), Enterre Seus Mortos enxerga seus personagens alheios a qualquer humanidade enquanto o apocalipse acontece, seitas religiosas dominam comunidades, pessoas não comem mais carne, pois todos os animais foram infectados, crianças são ameaças e pedras enormes chovem do céu. Todo esse mistério cósmico ocorre sem muito interesse de Edgar Wilson e Tomás (Danilo Grangheia), que bebem em bares com os olhos vazios, recolhem corpos de animais nas estradas pouco se importando com…
London Film Festival with intro/Q&A with actor Selton Mello.
So many great ideas in this, but I didn't think one of them really panned out that well, especially after such an intriguing beginning. Looked great at times but I generally found this infuriating.
I’m sorry but can’t hate on this, the lead actor was too sweet. This film was a vibe, made no sense but had so many funny scenes they I keep looking back on and can’t help but smile.
Plus the lead has no clue what it meant so how is anyone else supposed to get it just go see it for the ride
Funciona bem enquanto conserva certos mistérios e se parece tão indiferente em resolvê-los quanto o protagonista em relação à seita e ao fim do mundo. É nesse lugar que o filme consegue lidar bem com os diversos gêneros que propõe. Não se pode acusar Marco Dutra de falta de ousadia, mas parece que quis abraçar muita coisa e quando o mistério dá lugar a resoluções, tudo se perde, soa como respostas aleatórias pela falta de coisa melhor. Até curto essa vibe meio lovecraftiana, mas até isso soa completamente deslocado do restante. Uma tristeza completa, mas com bons momentos no início.
Crítica em vídeo: youtu.be/YVjPZg1nlqM
Mostra 2024 #25
Eu gosto dos trabalhos do Marco Dutra e sinto que este filme tem todas as piras de cinema de gênero que curto nele e em outros diretores similares (que acho que ele também admira), mas dessa vez só achei o todo maçante e isso parte o meu coração. Nos melhores momentos é um filme do John Carpenter sem norte claro. Pelo menos dá para ver que ele se deu bem com o maior orçamento, o que acho uma nota de esperança para os próximos.
