'Now I Am Become Death, the Destroyer of Worlds'

"Oppenheimer" é o mais novo longa do aclamado diretor Christopher Nolan, muito reconhecido por seus excelentes trabalhos em "Inception" e "Batman: Cavaleiro das Trevas". Em seu novo filme, acompanhamos a história de J. Robert Oppenheimer (ou OP, para os mais íntimos) e a criação da bomba atômica durante o projeto Manhattan.

Logo de cara, gostaria de dizer que esse é, sem sombra de dúvidas, um dos melhores trabalhos do diretor (que assistirei completo até o próximo domingo). Todas as suas qualidades de cineasta, como o excelente design de produção, trilha sonora extraordinária e histórias envolventes, estão presentes aqui.

Entretanto, sua melhor qualidade se encontra no elenco escolhido para o filme. Todos os atores estão muito bem em seus papéis, e são nomes de muito peso, como Robert Downey Jr., Florence Pugh, Matt Damon, Rami Malek, Emily Blunt e, é claro, Cillian Murphy, um dos meus atores favoritos de Hollywood, que mais uma vez fez um ótimo trabalho ao lado de Nolan.

Minha única crítica com relação ao filme é a complicação desnecessária nos flashforwards e flashbacks que Nolan se utiliza para contar a história. O filme fica um pouco confuso durante seu terceiro ato; contudo, quando tudo se encaixa e começa a fazer sentido, o filme possui um crescimento abissal e um final impactante e reflexivo.

Acredito que Nolan, após erros e acertos, tenha chegado em seu auge como diretor, e "Oppenheimer" é a prova viva disso. Uma obra séria, impactante e linda de se assistir, uma verdadeira experiência cinematográfica que será lembrada por décadas.