Letícia Marques informa sobre as prioridades do Flamengo no mercado para 2025
A saída de Gabigol abriu uma lacuna no ataque do Flamengo, uma carência potencializada pela longa recuperação de Pedro, que deve retornar aos gramados perto do Mundial de Clubes de 2025. A diretoria de Bap, presidente eleito para o próximo triênio, mapeia o mercado em busca de um reforço. A posição é uma das prioridades.
José Boto será o diretor de futebol e, mesmo antes de ser oficializado por Bap, trabalha nos bastidores para a escolha das contratações. Conversas constantes com Filipe Luís definiram as características do alvo para o ataque: um atacante que possa jogar ao lado de Pedro, mas que também consiga disputar posição com o camisa 9.
Ter um atacante com essas características é um desejo antigo do treinador. Em conversas com a gestão de Landim, presidente em final de mandato, Filipe Luís já havia sinalizado o perfil do atacante que deveria ser procurado. O desejo foi reforçado ao futuro diretor técnico, que deu o aval.
Fla sonda situação de Richarlison
A gestão de Bap tomou conhecimento de nomes monitorados pelo scout da atual gestão, de Rodolfo Landim. No geral, os cinco primeiros jogadores não foram aprovados e foram tratados como "impossíveis" pelo alto investimento que demandariam.
Um desses nomes é Richarlison, do Tottenham. Recentemente, o Flamengo sondou a situação do jogador. O clube ouviu que o atacante não pretende retornar ao Brasil neste momento. Além disso, os valores envolvidos não atraem o Fla neste momento.
A principal movimentação do Flamengo de Bap no mercado até o momento foi pelo atacante Róger Guedes. A nova diretoria fez contatos pelo jogador, mas ainda debate o investimento. O nome não é unanimidade entre os dirigentes. Bap é o entusiasta da contratação, mas Boto e Filipe Luís não têm o jogador como prioridade por questões táticas.
Poder de investimento
O primeiro desafio para a nova gestão está diretamente ligado ao poder de investimento: a votação do orçamento para 2025. A administração de Rodolfo Landim apresentou o orçamento - com previsão de 20 milhões de euros (R$ 127 milhões) para compra e 30 milhões de euros (R$ 191 milhões) para venda -, mas o documento não foi apreciado nos Conselhos.
Desta forma, a nova gestão trabalha com cautela até ter a definição da quantia que poderá ser investida. A partir disso, será traçada a estratégia de investimento já que a temporada prevê três janelas de transferências. O valor, naturalmente, poderá ser maior caso aconteça alguma venda.
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