PSG 1 x 2 Atlético de Madrid | Melhores momentos | Rodada 4 | Liga dos Campeões 2024/25
O ministro do Interior da França, Bruno Retailleau, disse que vai cobrar explicações do Paris Saint-Germain sobre o bandeirão (veja em fotos abaixo) exibido pela torcida antes do jogo contra o Atlético de Madrid, com a mensagem: "Palestina Livre". O time espanhol venceu a partida por 2 a 1.
— Não descarto nenhuma possibilidade. Vou cobrar explicações do PSG — afirmou Retailleau, à rádio "Sud Radio".
A torcida também abriu a faixa: "Guerra no campo mas paz no mundo".
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Outro que se posicionou sobre o assunto foi o ministro de Esporte do país, Gil Averóus. Na rede social "X" (antigo Twitter), ele cobrou que o PSG respeite as regras das competições em que estiver envolvido.
Ele considerou um "excesso" dos torcedores presentes nas arquibancadas do Parque dos Príncipes, e disse que o esporte "não pode servir de plataforma política".
O bandeirão aberto pela torcida Collectif Ultras Paris, único grupo autorizado pelo Paris Saint-Germain a entrar no estádio, pedia liberdade para a Palestina. O território sofre atualmente entre a guerra entre Israel e o Hamas. A bandeira também trouxe referências ao conflito com o Hezbollah no Líbano.
Essa manifestação de torcedores do PSG acontece poucos dias antes de Paris receber o jogo entre a seleção da França e Israel, pela Liga das Nações. Essa partida está marcada para 14 de novembro, no Stade de France.
Em nota, o Paris Saint-Germain declarou que não tinha conhecimento dos planos dos ultras para exibir esse bandeirão antes do jogo contra o Atlético de Madrid. O Paris Saint-Germain também disse que o Parque dos Príncipes é e "precisa permanecer como" um "lugar de comunhão em torno da paixão pelo futebol".
A Uefa não deve punir o clube por essa mensagem pró Palestina, segundo informações da agência de notícias "AFP". A confederação europeia de futebol não considerou o bandeirão como provocativo ou insultante.
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