Depois da vitória por 4 a 3 nos pênaltis, após o empate sem gols no tempo normal no jogo de volta da final do Candangão, o técnico do Ceilândia, Adelson de Almeida, não escondia a alegria. Afinal, na sétima vez que chegou à decisão da competição local, o treinador conquistou o título pela terceira vez. De quebra, ele se tornou apenas o segundo técnico a alcançar a façanha, se igualando a Vilson Tadei.
— Eu fico feliz e digo que você apostar em um treinador quase que fixo dá certo, né? Porque eu estou há tanto tempo no clube e não é porque sou da família, é porque meus números justificam isso — enaltece Adelson.
Ao todo, o treinador comandou o Ceilândia em 344 partidas, alcançando sete finais do Candangão e conquistando o tricampeonato neste sábado. O técnico, entretanto, preferiu não fazer planos para o futuro. Graças ao título, o Gato Preto garantiu vaga na Copa do Brasil, na Copa Verde e na Série D do Campeonato Brasileiro em 2025, além de uma premiação de R$ 1 milhão.
— A ficha vai demorar um pouco a cair. Agora, vamos comemorar bastante e depois vamos pensar no futuro — despistou Adelson.
Sem calendário para o segundo semestre deste ano, o Ceilândia agora entre de férias e não terá compromissos oficiais em 2024. A equipe deve se reapresentar em meados de novembro para iniciar os trabalhos visando a temporada 2025, quando o Ceilândia tentará, além de defender o título local, conquistar o acesso para a Terceira Divisão nacional.
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