AGU fará notificação extrajudicial à gigante da tecnologia, que terá 72 horas para informar quais mudanças promoverá no Brasil. Lula reuniu ministros para tratar do tema.
Seguindo caminho da rede social de Elon Musk, dona do Instagram e do Facebook vai trocar programa profissional de verificação de fatos por denúncias feitas por usuários, além de permitir mais discursos ofensivos. Estudiosos falam em menos transparência, ambiente tóxico e futuro incerto.
Presidente defendeu que redes sociais não podem ferir a 'soberania' de países, e lembrou que o universo digital demanda normas semelhantes às do mundo offline.
Alteração nas políticas de discurso de ódio começou a mudar na terça-feira (7), mesmo dia em que empresa anunciou fim do sistema de checagem de fatos. Versão em português para o Brasil foi atualizada nesta quinta (9).
Nesta semana, Marck Zuckerberg, CEO da gigante de tecnologia, anunciou que encerrará programa de verificação de fatos e atacou tribunais de países latino-americanos. Lula cobrou responsabilização por conteúdos postados em redes sociais.
Nos últimos dias, bilionário fez acusações ao premiê do Reino Unido, culpou imigrantes pelo aumento de estupros na Espanha e declarou apoio a partido nazista na Alemanha. Líderes europeus falam em 'interferência política'.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, disse que as redes sociais devem respeitar as leis vigentes no Brasil para operar no país.
Na terça-feira (7), o dono da gigante Meta acusou o bloco de institucionalizar a censura.
Porta-voz da União Europeia rebateu Mark Zuckerberg e disse que regras do bloco permitem a publicação de conteúdos dentro da lei.
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