O Tinder afirmou nesta terça-feira (11) que menos de 2% de seus usuários são casados, não promove a destruição de casamentos e que até tem criado “conexões significativas”. As declarações foram feitas todas no Twitter após uma reportagem da revista norte-americana “Vanity Fair” dizer que os casados beiravam quase um terço das pessoas na rede social, que havia se tornado o “apocalipse dos relacionamentos”.
Com base em dados do Global Web Index, a publicação afirmou que 30% de quem usa o Tinder está em um casamento. “Nossos dados, na verdade, dizem que 1,7% dos usuários do Tinder são casados”, disparou o aplicativo. E não parou por aí. Foram mais de 30 tuítes direcionados
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“O Tinder cria experiências. Nós criamos conexões que de outra forma nunca teriam sido feitas. Até agora, na verdade, 8 bilhões delas foram feitas”, informou. O aplicativo pontuou ainda que há sim pessoas, entre homens e mulheres, interessadas somente em “pegação”, “assim como na vida real”.
“Nossos dados nos dizem que a grande maioria dos usuários do Tinder estão procurando conexões significativas”, comunicou o Tinder, que diz ter realizado uma pesquisa com 265 mil usuários.
Para a rede social, há lugares no mundo onde o serviço é uma das poucas oportunidades de as pessoas expressarem sua sexualidade livremente. No Paquistão, as pessoas estão “usando o Tinder para encontrar um relacionamento onde ser gay é ilegal”. “Usuários na China e Coreia do Norte encontram um jeito de encontrar pessoas no Tinder mesmo quando o Facebook proibido.”
Para fechar, o serviço chamou os adeptos ao aplicativo de “Geração Tinder”. “A possibilidade de encontrar gente de fora do seu círculo próximo nesse mundo é uma coisa imensamente poderosa”, afirmou.