Por g1 SP e TV Globo


Projeto de lei que isenta veículos híbridos do IPVA deve ser votado hoje na Alesp

Projeto de lei que isenta veículos híbridos do IPVA deve ser votado hoje na Alesp

O Projeto de Lei que prevê a isenção do pagamento do IPVA a veículos híbridos deve ser votado pelos deputados na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) nesta terça-feira (25).

Pela proposta, os automóveis que são menos poluentes não pagariam o imposto em 2025 e 2026.

A partir de 2027, o imposto voltaria a ser cobrado gradualmente, até chegar em 4% - valor atual - em 2030.

Pontos de recarga para veículos elétricos e híbridos foram instalados na Rodovia Presidente Dutra — Foto: BMW/Divulgação

No caso desses veículos menores, o texto vale apenas para carros movidos exclusivamente a hidrogênio ou híbridos com motor elétrico e motor a combustão que utilize etanol exclusivamente ou como alternativa. O automóvel também não pode custar mais que R$ 250 mil.

Já os caminhões e ônibus movidos exclusivamente a hidrogênio e gás natural ficariam isentos até 2029.

E, para se enquadrar no PL, devem ser movidos a hidrogênio ou gás natural, o que inclui o biometano.

Polêmicas

Em outubro de 2023, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) vetou um projeto de lei parecido, mas que incluía veículos elétricos.

Sobre o assunto, o deputado estadual Antônio Donato (PT) autor do PL vetado revela não entender o motivo da retirada dos carros elétricos na nova proposta da lei. "a gente está batalhando para que ela faça parte junto com todas as possibilidades da descarbonização, mas entendemos que a mais eficiente é o carro 100% elétrico", afirma.

Além da não inclusão, como, 80% do valor do IPVA é dividido entre o estado e as cidades, o projeto também divide opiniões quanto aos municípios menores. Eles temem a diminuição do valor arrecadado por conta da isenção.

De acordo com Marcelo Barbieri, Presidente da Associação Paulista de Municípios, isso não significa que a medida não é necessária.

"Eu sou a favor de fortalecer os carros híbridos e impedir as emissões, mas o problema é você dividir isso de maneira igual entre estado e município não é justo, você tira esse recurso, é muito dinheiro para o municípios", afirma.

"Então, o que eu defendo, eu luto: vamos fazer uma compensação, vamos pegar um município de x mil habitantes e ele vai ter uma compensação, pode fazer, inclusive, modulada favorecendo os menores".

Veja também

Mais lidas

Mais do G1
Deseja receber as notícias mais importantes em tempo real? Ative as notificações do G1!