Suspeitos usaram duas motos e um carro para praticar o crime em São José do Rio Preto (SP) — Foto: Polícia Civil/Divulgação
O Ministério Público (MP) denunciou quatro homens suspeitos de tentar matar um homem que foi salvo pelo celular que estava no bolso da camisa em São José do Rio Preto (SP).
A denúncia foi oferecida pelo promotor Horival Marques de Freitas Junior. De acordo com o documento, o crime foi motivado por uma briga de gangues entre moradores dos bairros Santo Antônio e João Paulo II.
A confusão ocorreu em uma transportadora localizada no bairro Boa Vista, em 15 de julho. Os suspeitos chegaram em duas motos e um carro.
Eles tinham como alvo um jovem de 22 anos que é morador do bairro Solo Sagrado, mas tem amigos no bairro Santo Antônio e, por isso, já havia recebido ameaças de morte. A transportadora, inclusive, pertence à família dele.
No dia do crime, o jovem e um outro colega de trabalho estavam descarregando um veículo na empresa, quando foram surpreendidos pelo grupo criminoso.
Em determinado momento, o jovem foi estacionar a própria moto do outro lado da rua, quando foi surpreendido pelos suspeitos. Um deles desceu e começou a disparar contra as vítimas. Desesperadas, elas entraram na empresa e foram seguidas pelo criminoso, que continuou atirando.
Suspeitos usaram duas motos e um carro para praticar o crime em São José do Rio Preto (SP) — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Naquele momento, um dos disparos atingiu o celular que estava no bolso da camisa de um funcionário da transportadora. Ele teve uma lesão no peito, sem perfuração. Os outros tiros acertaram o muro da empresa.
O jovem que era alvo dos criminosos não ficou ferido, mas teve a moto roubada logo após o tiroteio. Em seguida, o veículo foi encontrado incendiado próximo à linha do trem e levado para o pátio de Cedral (SP).
Ainda segundo a denúncia do MP, os suspeitos vão responder por crime hediondo, tentativa de homicídio qualificado, roubo e corrupção de menores.
O delegado responsável pelo caso pediu à Justiça a conversão das prisões temporárias dos envolvidos em preventivas. A Justiça acatou o pedido nesta semana e os quatro permanecem presos.
MP denuncia grupo por tentativa de homicídio durante briga de gangues
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