25/02/2016 12h02 - Atualizado em 25/02/2016 20h29

Roubos sobem até 75% em Barretos, Franca e Sertãozinho em janeiro

Juntos, municípios registraram 146 ocorrências, diante de 86 em 2015.
Alta contraria queda na região e em Ribeirão Preto, segundo dados da SSP.

Do G1 Ribeirão e Franca

A divulgação parcial dos dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP) aponta uma alta de até 75% nos roubos registrados em janeiro deste ano - incluindo ocorrências em geral, veículos e carga, mediante ameaça - em Barretos (SP), Sertãozinho (SP) e Franca (SP).

A elevação contraria a queda tanto nos 93 municípios abrangidos pela regional do Departamento e Polícia Judiciária de São Paulo Interior (Deinter-3) quanto na maior cidade da área, Ribeirão Preto(SP).

Em janeiro não houve registros de roubo a banco na região, segundo o levantamento estadual.

A comunicação completa dos números, incluindo assassinatos, foi programada para a tarde desta quinta-feira (25).

Em 2015, a taxa de homicídios em Ribeirão Preto foi a menor nos últimos cinco anos.

Alta nos roubos
Juntos, os três municípios somaram no último mês 146 ocorrências, 69,7% a mais do que no mesmo período do ano passado, quando foram registrados 86 casos.

A maior variação foi em Barretos, onde os números subiram de 16 para 28 na comparação anual, com alta de 75%. Do total, 23 foram ocorrências em geral, quatro tiveram veículos como alvo e uma foi referente a roubo de carga.

Em Sertãozinho, a SSP registrou 38 roubos - 28 em geral, mais dez de veículos -, 65,22% a mais em relação a janeiro de 2015, com 23 ocorrências.

Com um total de 80 roubos no último mês - incluindo sete de veículos -, Franca também superou os casos do período anterior, que tinham sido 47 - uma diferença de 70%.

Queda na região
Apesar de alta nessas localidades, houve queda no cálculo geral referente aos 93 municípios que compõem o Deinter-3. Em janeiro de 2015, a região registrou 833 roubos. Um ano depois, foram 820, uma baixa de 1,56%.

Em Ribeirão Preto, a redução nesse tipo de ocorrência foi de 61%, com 289 registros em 2016 contra 350 no ano anterior.

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