Eles ficaram de duas semanas a dois meses em tratamento, dependendo do estado de saúde de cada um. Este é o segundo grupo solto nesta temporada - outros 19 pinguins voltaram à natureza no início de setembro.

De acordo com a Associação R3 Animal, que desenvolve o PMP em Florianópolis, desde o início do inverno é comum os pinguins aparecerem no litoral catarinense, vindos de colônias na Patagônia, na Argentina. Eles chegam ao estado em busca de alimentos seguindo as correntes marítimas.

Muitos não conseguem retornar às colônias de origem e acabam morrendo. Outros aparecem na praia cansados, debilitados, desidratados e precisando de cuidados.

Mais 22 pinguins continuam em tratamento no Centro de Pesquisa, Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos (CePRAM), que fica no Parque do Rio Vermelho na capital.

Dos 19 pinguins soltos na manhã desta segunda, 11 vieram de instituições que também executam o PMP-BS.

Três foram resgatados pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), de Laguna, quatro pela Universidade da Região de Joinville (Univille), dois pelo Instituto Australis, que integra o Projeto Baleia Franca, outro da Universidade do Vale do Itajaí (Univali) e um ainda pelo Instituto de Pesquisas Cananéia (IPeC) de São Paulo.