Após o anúncio do início das operações do transporte alternativo Uber para dezembro, a direção da companhia decidiu marcar uma reunião com a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). Não está definido o que deve ser tratado, nem o dia do encontro, conforme a assessoria de imprensa da EPTC. Ainda é preciso conciliar as agendas do diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Capellari, e do representante da Uber que virá até a capital do Rio Grande do Sul.
A Empresa Pública de Transporte e Circulação observou que o serviço de transporte remunerado precisa de regulamentação na cidade. Até o momento, isso não existe em Porto Alegre.
Em nota, a Uber salientou que o serviço prestado pelos motoristas parceiros da Uber é o de transporte individual privado, modalidade prevista na Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU). "Esse serviço é diferente daquele prestado por táxis, que é o de transporte individual público. Além disso a Constituição Federal prevê como princípios a livre iniciativa, a livre concorrência e a liberdade de exercício profissional", destacou a nota.
A empresa esclareceu que o principal foco da Uber no mundo é melhorar a mobilidade das cidades nas quais atua e, por meio de seus parceiros, fornecer um serviço complementar à infraestrutura de transporte urbano já existente. "Ao atuar em uma cidade, a Uber também oferece novas oportunidades de geração de renda para a população", salientou a empresa.
Empresa já iniciou cadastro motoristas interessados
A confirmação do início das operações do serviço foi dado ao G1 pela assessoria de imprensa da Uber no dia 7 de novembro. O processo para o início do serviço depende apenas de alguns trâmites burocráticos. Durante esse tempo, a empresa já iniciou o cadastro de motoristas interessados.
O serviço desencadeou um movimento contrário de taxistas em várias cidades do mundo. No Brasil, houve manifestações em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília para que o aplicativo seja proibido.