Pelo menos até o fim deste ano, a alimentação de milhares trabalhadores e pessoas de baixa renda estará garantida que dependem de oito restaurantes e dois cafés populares, no Rio. A Prefeitura do Rio, vai arcar com os custos de manutenção desses serviços até dezembro, ao custo de R$ 2 milhões por mês.
Por causa da crise financeira do governo do estado, os restaurantes populares que funcionam em Irajá, Madureira, Campo Grande, Central do Brasil, Cidade de Deus, Bangu, Méier e Bonsucesso e os cafés nas estações ferroviárias de Santíssimo e Campo Grande, correm o risco de fechar por falta de pagamento aos fornecedores.A dívida do estado com as empresas fornecedoras é de cerca de R$ 30 milhões. Mas a prefeitura não vai quitar a dívida do governo do estado. Ao contrário, só vai promover a manutenção até o final do ano.
A decisão de municipalizar ou de continua mantendo os restaurantes e cafés a partir de 2017, segundo o prefeito Eduardo Paes, ficará a cargo do próximo prefeito eleito do Rio, que também vai decidir se o serviço será ou assumido definitivamente pelo município.
Os restaurantes populares fornecem almoço a R$ 2 e os cafés da manhã, nas estações ferroviárias saem a R$ 0,50, cada.