09/12/2015 18h51 - Atualizado em 09/12/2015 18h51

RJ fica em 18º em ranking nacional de transparência do MPF

É a primeira avaliação nacional de estados e municípios.
Entre as capitais, o Rio ficou entre as cinco mais bem avaliadas.

Káthia MelloDo G1 Rio

Evento no MPF sobre corrupção (Foto: Kathia Mello/G1)MPF teve evento de combate à corrupção nesta quarta-feira (9) (Foto: Kathia Mello/G1)

A comemoração do Dia Internacional de Combate à Corrupção, nesta quarta-feira (9), foi marcada no Rio por um evento no Ministério Público Federal (MPF), onde foi divulgado o ranking nacional da transparência realizado nos 5.568 municipios e nos 26 estados e mais o Distrito Federal. É a primeira avaliação nacional e a segunda realizada no estado do Rio, que ficou em 18º lugar na avaliação.

Nos estados, os mais bem avaliados pelo MPF foram: Espírito Santo e em seguida Rio Grande do Sul, Paraíba, Distrito Federal. O estado pior avaliado foi Mato Grosso do Sul.

A pesquisa foi feita entre 8 de setembro e 9 de outubro. E as capitais mais bem avaliadas foram Porto Alegre , São Paulo, Maceió, João Pessoa e Rio de Janeiro, com as notas 10; 9,3; 9; 9 e 8,5, respectivamente. E o pior foi Palmas, no Tocantins, com nota 3,7. A média geral das notas foi de 3,9.

De acordo com o MPF, um grupo de trabalho avaliou os municipios a partir de uma pesquisa  com 16 perguntas feitas com base na Lei de Transparência e também nas boas práticas executadas pelos municípios.

O levantamento também identificou que 621 municípios não tem sequer portais de Transparência. As situações mais criticas estão no Piauí, Maranhão e Alagoas. Os melhores desempenhos foram identificados no sul do país.

Dentre todos os municipios do país avaliados, apenas oito deles receberam a nota máxima, 10. Desses, quatro estão no Rio de Janeiro: Caxias, Macaé, Niterói e Nova Iguaçu.
De acordo com o MPF, um grupo de trabalho avaliou os municipios a partir de uma pesquisa  com 16 perguntas feitas com base na Lei de Transparência e também nas boas práticas executadas pelos municípios.

Na apresentação, o procurador Sérgio Pinel, disse que houve uma evolução das notas dos municípios do Rio. Ele destacou a importância da participação do cidadão na busca pela informação nos portais. "A percepção que se tem é que quanto menos transparência, maior a incidência de corrupção", disse.

Segundo o procurador, a pesquisa identificou que uma das msiores dificuldades das prefeituras é disponibilizar os documentos de licitação. Ele disse que nesses casos, os prefeitos que não se adequarem à lei de transparência, podem até ter repasses federais suspensos.

"Além da propositura de uma ação civil pública para implantação dos portais, aqueles casos mais graves poderão até responder a uma ação de improbidade administrativa", explicou.
 

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