Imagens feitas durante uma inspeção do Ministério Público mostra a precariedade do atendimento e das instalações do Hospital Central da Polícia Militar. O expediente foi suspenso nesta sexta-feira (18), como mostrou o RJTV.
Na sala de ortopedia, paredes e teto têm infiltrações. Uma foto tirada em novembro mostra muita gente acampada do lado de fora do hospital, na fila para marcar perícia médica.
Mesmo com a precariedade do hospital da Polícia Militar, a PM foi chamada para ajudar no atendimento da rede estadual de saúde. Por decreto do governador Luiz Fernando Pezão, médicos da polícia e dos bombeiros ficam à disposição até 7 de janeiro. No entanto, eles ainda não estão trabalhando. Esse plano de contingência preocupa os profissionais da PM.
“O estado não ajuda nem o próprio hospital nosso, como é que a Polícia Militar vai ajudar hospital?”, um militar reformado.
Também no Hospital São Francisco na Providência de Deus o atendimento foi suspenso por falta de recursos. A unidade é referência em transplantes e nas áreas de cardiologia e de HIV.
“Os pacientes da cardiologia estão provavelmente morrendo silenciosamente nas nossas emergências e o transplante tem acompanhamento com nossa equipe técnica. Eles têm vínculo com a equipe. Então a gente não vai mais fazer o transplante porque não tem condições”, disse Frei Paulo Fernandes Batista, diretor do hospital.
No Hospital Getúlio Vargas, três dos quatro CTIs estão fechados. E garis da Comlurb estão responsáveis pela limpeza.
O secretário estadual de Saúde, Felipe Peixoto, disse que o governo federal vai liberar R$ 45 milhões até janeiro.
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