As primeiras duplas de música caipira começaram a aparecer no Paraná no final da década de 1940. O surgimento desse estilo musical está diretamente ligado à produção cafeeira, presente principalmente em cidades da região norte do estado.
Atraídas pela possibilidade de melhoria financeira por conta do café, famílias de diversos lugares do Brasil, como o interior de São Paulo, se mudaram para o Paraná.
Nhô Belarmino e Nhá Gabriela — Foto: Fundação Cultural de Curitiba
De acordo com o radialista e pesquisador Maikel Monteiro, muitas delas gostavam da música regional, e foi essa a oportunidade enxergada pelos artistas locais para iniciar trajetórias de sucesso.
Não demorou para que nomes como Paiozinho e Zé Tapera, Lício e Lina, Zezinho e Zorinho e Nhô Belarmino e Nhá Gabriela ficassem conhecidos.
Com o passar dos anos, a música caipira foi ganhando adeptos e também novos representantes, como o grupo paranaense Viola Quebrada, que comemora 25 anos em 2024.
Grupo paranaense Viola Quebrada — Foto: RPC
A formação permaneceu praticamente a mesma em mais de duas décadas. Oswaldo Rios, um dos integrantes, diz que a música caipira não é aquela "de massa", o que não significa que não continue crescendo e atraindo cada vez mais interessados.
Participam deste episódio:
- Maikel Monteiro: pesquisador da música caipira e radialista
- Oswaldo Rios: integrante e violeiro do grupo Viola Quebrada
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PodParaná: o podcast do G1 Paraná — Foto: G1
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