O republicano Donald Trump e a democrata Hillary Clinton seguem na frente na corrida pela indicação de seus partidos para as eleições presidenciais deste ano nos Estados Unidos, segundo uma pesquisa divulgada nesta terça-feira pela emissora "NBC".
De acordo com a pesquisa em nível nacional, elaborada entre os dias 4 e 10 de janeiro com 9.746 adultos, Trump lidera as preferências para a candidatura do Partido Republicano com um apoio de 38%.
Atrás do polêmico magnata imobiliário aparecem os senadores de origem cubana, Ted Cruz (20%) e Marco Rubio (11%).
Nenhum outro candidato conservador alcança um respaldo percentual de dois dígitos, uma vez que o quarto colocado, o neurocirurgião aposentado Ben Carson, obtém 9%, seguido do governador de Nova Jersey, Chris Christie, o ex-governador da Flórida, Jeb Bush, e o senador Rand Paul, todos eles com apenas 3%.
O governador de Ohio, John Kasich, a ex-diretora-executiva da Hewlett-Packard, Carly Fiorina, e o ex-governador de Arkansas, Mike Huckabee, conseguem um respaldo de 2%.
No lado democrata a ex-secretária de Estado, Hillary Clinton, não dá trégua e recebe o apoio de 52% dos consultados, com relativa folga sobre seu principal rival, o senador Bernie Sanders, que alcança 37%.
O terceiro pré-candidato democrata, o ex-governador de Maryland, Martin O'Malley, aparece com apenas 2%.
A pesquisa, que tem uma margem de erro que varia entre 1,4% e 2,4%, é divulgada a poucas semanas da realização dos caucus (assembleias populares) do estado de Iowa, que representam o início do processo de eleições primárias e estão marcados para o dia 1º de fevereiro.
Em nível estadual, Trump e Cruz estão empatados com 27% em Iowa, segundo indicou hoje o site especializado Real Clear Politics, que publica uma média de todas as enquetes divulgadas até o momento sobre os caucus desse estado.
Pelo lado democrata, Hillary e Sanders estão praticamente empatados em Iowa, com 45,5% e 45,3%, respectivamente, de acordo com o Real Clear Politics.
Os resultados de Iowa costumam dar uma primeira pista de que candidatos podem ganhar em julho a indicação presidencial nas convenções nacionais de seus partidos.