Café clonal é opção de renda para pequenas propriedades de MT
De um tempo para cá, os cafeicultores do oeste de Mato Grosso deixaram o tipo arábica de lado e escolheram fazer o plantio do café clonal. A variedade é bem adaptada à região e tem dado resultados melhores aos pequenos produtores.
É o que aconteceu, por exemplo, na propriedade do pequeno produtor Antônio Beitum, em Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá. No sítio dele foram plantados 10 mil pés de café em cinco hectares.
Para Antônio, a troca foi proveitosa. “Primeiro era tudo difícil. Para plantar um pé de café, demorava 60 dias para brotar. Essa lavoura fez dois anos. Se fosse naquele tempo, essa lavoura estaria com 50 centímetros. Hoje ela tem dois metros de altura”, contou.
Controlando as pragas, ele espera colher em média de 80 sacas por hectare. A produção ainda não vendida totalmente, mas nessa época do ano, o produtor diz que consegue até R$ 280 pela saca de café com 60 quilos.
Depois de colhido, o café passa pelo beneficiamento. Na máquina, onde os grãos serão descascados e separados para a venda.
O cultivo de café ainda é modesto em mato grosso, mas na região oeste do estado a Empaer incentiva os produtores a investirem nessa cultura, principalmente com as variedades de café clonal, que pode ser muito produtiva e trazer uma boa renda.
A assistência que é dada nas propriedades tem o objetivo de reforçar a importância do café na agricultura familiar.