Sob sol forte, um grupo de amigos fez um ato na Avenida Prainha, em Cuiabá, neste domingo (13), para cobrar a continuidade das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), previstas para a Copa do Mundo de 2014 e que estão paradas há um ano. O protesto ocorre em um trecho por onde os trilhos do metrô deveriam passar, se o projeto tivess sido devidamente executado.
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Um churrasco em uma churrasqueira portátil foi feito pelos manifestantes durante a tarde.
O grupo de amigos definiu o movimento como uma ocupação. “É um espaço público e está desocupado, porque não ocupá-lo? Trouxemos carne, caixa de som”, disse o publicitário Vitor Capato.
De acordo com a estudante de geografia Jaqueline Oliveira, o ato é uma forma de cobrar dos governantes a conclusão da obra após o dinheiro gasto, de R$ 1 bilhão. “Nós estamos ocupando um espaço que é público, é do povo. Tanto dinheiro foi gasto nessa obra e até agora não podemos usar o VLT”, disse.
A mobilização foi feita pelas redes sociais. "Traga seu corpo babado de biquíni ou sunguinha para aproveitar o sol goshtoso e venha com cadeiras, comes e bebes e caixa de som (que não dependa de tomadas) para curtir a domingueira", diz trecho do convite feito pelos manifestantes.
O andamento das obras do VLT, segundo o governo do estado, depende um estudo de viabilidade que está sendo feito por uma empresa privada.
Um relatório com os cronogramas para o término das obras, custo e uma proposta de integração com as linhas de transporte público já existentes na região metropolitana deve ser entregue a partir do primeiro trimestre de 2016. Ou seja, até lá as obras devem continuar paradas. O estado já gastou mais de R$ 1 bilhão nas obras contratadas por R$ 1,477 bilhão.
A obra do VLT teve início em 2012, mas apenas sete dos 22 quilômetros de trilhos previstos foram construídos até a paralisação das obras no final do ano passado.