Seis casos de Zika vírus foram registrado de janeiro a novembro de 2015 no Maranhão, confirmados por sorologia segundo as recomendações Ministério da Saúde. Extraoficialmente, as autoridades de saúde do Estado receberam 2.887 notificações de casos da doença. No período, uma morte foi registrada. Os dados foram obtidos pelo G1 com a Secretaria de Estado da Saúde (SES).
Os casos confirmados de Zika vírus foram registrados em São Luís (cinco casos) e no município de Gonçalves Dias (um caso), a 341 km da distância da capital maranhense.
Dengue
Neste ano, foram registrados 7.237 casos de dengue. Do total de casos, 10 tiveram mortes por complicação da doença.
Elas aconteceram nas cidades de São Luís (três mortes), Raposa (1), Itapecuru- Mirim (1), Barra do Corda (1), Imperatriz (1), Raposa (1), Miranda do Norte (1), Vitória do Mearim (1) e Serrano do Maranhão (1).
As cidades com maior incidência de dengue – ou seja, com mais de 300 casos para cada 100 mil habitantes –, segundo a SES, foram Campestre do Maranhão, Presidente Médici, Bequimão, Senador Alexandre Costa, Turilândia, Barra do Corda, Nova Olinda do Maranhão, Paraibano, Peri-Mirim, Pinheiro, Buriti Bravo e Buriticupu.
Zika vírus e microcefalia
Após casos relacionados de zika vírus com microcefalia, que colocou a região Nordeste em estado de alerta, a Prefeitura de São Luís anunciou que vai ampliar as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti.
As visitas domiciliares serão intensificadas nos 342 bairros da cidade com o objetivo de conscientizar e sensibilizar a população sobre os riscos da proliferação do mosquito.
A força-tarefa é formada por agentes da Civil, Militar e do Exército – que reforça a campanha – e abrangerá unidades hospitalares, escolas, retornos das principais avenidas e os terminais de integração.
A má formação congênita está relacionada ao Zika vírus, que é transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti, responsável também por outras doenças como dengue e chikungunya.
A campanha será realizada de 9 a 11 de dezembro. “O combate é simples e começa em casa”, defende o coordenador do Programa Municipal de Controle da Dengue, da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), Pedro Tavares.