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Por Jornal Nacional


Ações solidárias antecipam a ceia de natal em todo o país

Ações solidárias antecipam a ceia de natal em todo o país

Em todo o Brasil, ações solidárias anteciparam a ceia de Natal.

A doação de cestas básicas levou a esperança de um Natal com mesa farta em Belo Horizonte.

"A gente está desempregado, só no ano que vem que eu vou voltar a trabalhar. Ajuda demais essa cesta de Natal”, diz a faxineira Kênia dos Santos.

A Cruz Vermelha distribuiu 300 cestas para famílias atendidas por um projeto social. Em Porto Alegre, voluntários garantiram o almoço de 2 mil pessoas em situação de rua.

"Isso que a gente quer passar para eles: um dia de família, de união”, afirma Rose Carvalho, coordenadora da ONG PF das Ruas.

No cardápio: salada, risoto, farofa, frango. Já em Fortaleza, o prato foi regional.

"Hoje, o menu é um menu bem cearense, bem nordestino. É o nosso famoso pratinho. É arroz, creme de galinha e uma farofa bem gostosa”, conta o agente de viagem Luciano Vidal.

A entrega dos alimentos foi com a presença dos personagens do Natal.

"A gente quer criar um momento lúdico, no qual as pessoas se sintam acolhidas”, diz o servidor público Bruno Dias.

Neste sábado (21), 200 pessoas foram atendidas. O empresário Cláudio Vidal começou o projeto Rua Sem Fome na pandemia e não parou mais:

"Eu ligo, eu ligo para os amigos: 'Olha, estou precisando disso. Quem vai comigo? Bora, vem, vem'. E, assim, a gente vai conseguindo fazer. Então, esse é o nosso papel na sociedade, esse é o nosso papel de projeto social”.

Esta é a ação de Natal, mas a distribuição de alimentos acontece semanalmente ao longo de todo o ano em uma praça do Centro e em outras regiões da cidade. O grupo de voluntários está sempre circulando à procura de quem precisa de ajuda. Como a Thaís da Conceição, que hoje não tem emprego nem casa para morar com os filhos.

"Se não fosse eles, ninguém comia”, conta Thaís da Conceição.

Já na periferia de Fortaleza, a tradicional ceia foi antecipada. Teve decoração, apresentações musicais e uma mesa farta.

"A gente preparou esse beco, que é palco de transformação, a gente transformou em um restaurante para receber família. Nós temos cerca de 300 famílias, em torno de mil pessoas passando por aqui”, diz Rutênio Florêncio, diretor fundador do Instituto Pensando Bem.

Tudo organizado por um instituto que faz um trabalho social no bairro. Um Natal celebrado em comunidade.

"Eu me emociono, porque é uma evolução. E sobre a ceia também, muito bom”, conta a manicure Érica Antônia Santos.

"Eu estou muito grata, porque é um momento que a favela todinha fica em reunião”, diz Evellyn Carneiro Egídio, de 12 anos.

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