No Nordeste, terminais de ônibus não funcionaram e rodovias foram bloqueadas por conta da convocação de greve geral contra as reformas trabalhista e da Previdência.
O Recife amanheceu com os terminais fechados e os ônibus nas garagens; 1,8 milhão de passageiros ficaram sem transporte.
O metrô funcionou em esquema especial, no início da manhã e no fim da tarde, mas não tinha ônibus para seguir a viagem.
Algumas empresas enviaram ônibus especiais para buscar os funcionários.
Os bancos não abriram. O comércio também não funcionou. Algumas lojas abriram logo cedo, mas fecharam em seguida. Faltavam funcionários e clientes. A imagem era de feriado.
Manifestantes fecharam rodovias federais como a BR-232 e a BR-101.
No Cabo de Santo Agostinho, um motorista invadiu a contramão para desviar de uma manifestação e bateu num motociclista, que morreu no local.
À tarde, uma manifestação contra as reformas e contra o presidente Michel Temer interditou ruas e avenidas no centro do Recife.
Em Fortaleza, houve um protesto convocado por sindicalistas no centro da cidade.
Em Sergipe, os postos de saúde de Aracaju ficaram sem médicos. No centro, houve arrastão.
Em Alagoas, sete rodovias federais foram bloqueadas por movimentos sociais ligados aos sem-terra.
Em Teresina, motoristas pararam os ônibus no centro da cidade.
Em São Luís, o trânsito foi fechado por manifestantes nos dois únicos acessos à capital por terra
Em Salvador, os ônibus e os trens não circularam. Mais de um milhão de pessoas ficaram sem os serviços.
Em João Pessoa, houve uma caminhada no centro da cidade.
Em Natal, a manifestação foi numa das principais avenidas da cidade.