O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), conhecido como "inflação do aluguel", porque é usado para reajustar a maioria dos contratos imobiliários, perdeu força do início de junho para o começo de julho, passando de 1,12% para 0,55%. No ano, o índice acumula alta de 6,49% e, em 12 meses, de 12,05%.
Usado no cálculo do IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede os preços no atacado, recuou de 1,55% para 0,47%. A taxa de variação do índice referente a bens finais passou de 0,32% para 2,27%. A maior contribuição partiu dos alimentos in natura (de -0,95% para 7,88%).
Os preços no varejo, medidos pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), outro subíndice do IGP-M, também subiram menos, de 0,35% para 0,28%. A maioria dos itens mostrou custos menores, com destaque para o grupo de gastos com habitação (de 0,63% para 0,25%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), também utilizado no cálculo, mas com peso menor que o dos outros subíndices, registrou variação de 1,69%. No mês anterior, esse índice apresentou taxa de variação de 0,08%.