A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) pesou mais no bolso dos consumidores de todas as regiões analisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na primeira semana de dezembro.
(Foto: Matheus Rodrigues / G1)
O maior avanço de preços partiu do Rio de Janeiro, cuja taxa de variação passou de 1,47% para 2%. Em Salvador, o índice subiu de 0,47% para 0,85%; em Brasília, de 0,89% para 1,22%; em Belo Horizonte, de 1,01% para 1,02%; no Recife, de 0,69% para 0,8%; em Porto Alegre, de 1,03% para 1,012% e, em São Paulo, de 0,975 para 1,01%.
Considerando todas as capitais, o IPC-S teve alta de 1,21% na primeira semana de dezembro, depois de fechar novembro com avanço de 1%.
Seis das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo alimentação (1,85% para 2,33%), com destaque para hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 21,61% para 24,92%.
Também registraram acréscimo os grupos educação, leitura e recreação (0,55% para 1,25%), habitação (0,66% para 0,77%), transportes (1,19% para 1,27%), saúde e cuidados pessoais (0,61% para 0,64%) e despesas diversas (0,06% para 0,13%).
Em contrapartida, os grupos comunicação (0,53% para 0,21%) e vestuário (0,56% para 0,49%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação.
Veja a variação de alguns itens:
Passagem aérea (2,99% para 21,16%)
Tarifa de eletricidade residencial (1,95% para 2,81%)
Gasolina (2,67% para 3,02%)
Protetores para a pele (0,71% para 1,47%)
Alimentos para animais domésticos (-1,66% para -0,82%)
Tarifa de telefone residencial (1,42% para 0,15%)
Roupas (0,60% para 0,41%)