Reuters

11/10/2012 20h33 - Atualizado em 11/10/2012 21h10

CPFL Energia e Equatorial fazem acordo para comprar Grupo Rede

Venda depende auditoria e aprovação de plano de recuperação à Aneel.
Aneel aprovou intervenção em distribuidoras do grupo por má administração.

Do G1, com infomações da Reuters

O Grupo Rede Energia anunciou nesta quinta-feira (11) assinatura de um memorando de entendimentos para que a CPFL Energia e a Equatorial Energia assumam o controle indireto da holding e das demais .

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou em agosto a intervenção em oito das nove distribuidoras de energia pertencentes ao Grupo Rede. De acordo com a agência, a medida foi tomada porque as empresas eram mal administradas, contraíram um alto endividamento e, por isso, a continuidade da prestação do serviço de distribuição de energia estava em risco. Foi uma das maiores intervenções em grupo privado já realizada pelo governo federal

Segundo fato relevante do Grupo Rede, a venda do controle da holding depende de resultado de auditoria e de aprovação de plano de recuperação apresentado à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O acordo prevê também participações que deem o controle de sociedades do Grupo Rede e distribuidoras de energia elétrica sob intervenção da Aneel: Empresa Energética do Mato Grosso do Sul (Energsul), Centrais Elétricas Matogrossenses (Cemat), Companhia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins (Celtins), Caiuá – Distribuição de Energia, Empresa Elétrica Bragantina, Companhia Nacional de Energia Elétrica, Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema e Companhia Força e Luz do Oeste.

Condições
A conclusão do negócio está sujeita também à obtenção das devidas aprovações por parte dos órgãos públicos competentes e de determinados credores e investidores, nos termos da legislação, contratos e acordos de acionistas aplicáveis.

Segundo o comunicado, a "celebração e eventual efetivação da operação não prejudicam o cumprimento do plano de recuperação judicial da Celpa aprovado em assembleia geral nem o contrato de compra e venda de ações com a Equatorial Energia para aquisição do controle da Celpa.

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