The Guardian publica decisão de não estar mais no X e explica motivos — Foto: Reprodução
Em comunicado enviado aos leitores, o veículo classificou as vantagens de usar a rede social do bilionário Elon Musk como inferiores aos "aspectos negativos" de estar presente na plataforma, afirmando ainda que o X oferece um "conteúdo frequentemente perturbador".
Entre os fatores que pesaram na decisão, o The Guardian destacou os discursos de ódio permitidos na plataforma, as teorias da conspiração de extrema direita e o racismo.
Segundo o comunicado, as eleições presidenciais nos Estados Unidos — que acabaram com a vitória do republicano Donald Trump contra a republicana Kamala Harris — apenas reforçou uma ideia que já era "considerado há um tempo".
"A campanha eleitoral presidencial dos EUA serviu apenas para sublinhar o que consideramos há muito tempo: que X é uma plataforma de mídia tóxica e que seu proprietário, Elon Musk, tem sido capaz de usar sua influência para moldar o discurso político", disse o jornal.
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Os profissionais do jornal poderão continuar usando o X, de acordo com a publicação, que também informa que, eventualmente, poderá usar conteúdos originários da plataforma em suas reportagens.
O The Guardian tem mais de 80 contas oficiais no X, com cerca de 27 milhões de seguidores, e já começou a apagar essas páginas.