A BMW anunciou nesta segunda-feira (14) a pré-venda de unidades importadas da nova geração do X1, que terá a produção atualizada na fábrica de Araquari (SC) apenas no início de 2016.
As primeiras unidades desembarcam no Brasil com motores a gasolina, com preços entre R$ 166.950 e R$ 199.950. Os modelos 2015 ainda podem ser encontrados por valores entre R$ 137.950 e R$ 158.950.
Ou seja, com o valor do modelo atual mais equipado não será possível comprar nem a versão inicial da nova geração. É verdade que as unidades importadas chegam com mais itens, sem a opção mais barata de R$ 137 mil.
Mesmo assim, as versões sDrive20i GP e sDrive20i X-Line tiveram aumentos de cerca de 13%, o que significa algo em torno de R$ 20 mil.
A nova versão topo de linha chega a quase R$ 200 mil, mas conta com 231 cavalos, em vez de 192 cv das demais versões.
Segundo a BMW, a variação de preço se deve às mudanças visuais e tecnológicas do lançamento. Quando for nacionalizado, o X1 deve manter os novos patamares de preços, mas com motor bicombustível, conforme adiantou tephan Mueller, diretor de produto do segmento compacto da BMW, durante o Salão de Frankfurt.
Veja preços do novo BMW X1:
sDrive20i GP - R$ 166.950 (era R$ 147.950 na versão 2015)
sDrive20i X-Line - R$ 179.950 (era R$ 158.950 na versão 2015)
xDrive25i Sport - R$ 199.950
Mudanças
Feita sob uma nova plataforma, a segunda geração do X1 ficou 15 mm mais curta, porém ganhou altura e mais espaço no interior, para brigar com rivais do porte de Audi Q3, Mercedes-Benz GLA e Volkswagen Tiguan.
O novo modelo está 53 milímetros mais alto e 23 mm mais largo em relação ao primeiro X1. Além disso, a posição de dirigir subiu 40 mm. Outra mudança importante foi a tração, que agora é dianteira, não mais traseira, nas versões que não têm forças nas 4 rodas.
As unidades importadas serão equipadas com um novo motor 2.0 biturbo, de 4 cilindros, que desenvolve 192 ou 231 cavalos de potência. Até então, a versão antiga do X1 feita no Brasil era vendida apenas com o propulsor Active Flex, de 184 cv.
Quando for nacionalizado, no primeiro trimestre do próximo ano, o utilitário esportivo da BMW ganhará motor flex, desenvolvido na Alemanha e testado no Brasil. É certo que haverá uma opção 2.0, mas outra de 1.5 também é cogitada para o brasileiro.