26/04/2016 16h57 - Atualizado em 27/04/2016 10h58

Criança internada há 2 meses no AP é diagnosticada com doença rara

Elias Riquelme é portador de histiocitose, que afeta ossos é órgãos.
Criança aguarda transferência para SP e família arrecada recursos na web.

John PachecoDo G1 AP

Elias Riquelme espera transferência para hospital em São Paulo (Foto: Arquivo Pessoal)Elias Riquelme espera transferência para hospital em São Paulo (Foto: Arquivo Pessoal)

Internado desde fevereiro de 2016 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Criança e do Adolescente em Macapá (HCA), o pequeno Elias Riquelme, de 3 anos, foi diagnosticado com uma doença rara, chamada histiocitose. Trata-se de uma proliferação de células anormais em óssos e órgãos do corpo. O caso do menino intrigava os médicos e a família no Amapá.

Durante os meses em que Elias esteve em tratamento no estado, a família dele lutou para conseguir o auxílio do Tratamento Fora de Domicílio (TFD), para atendimento em outro estado. O benefício foi liberado recentemente e a viagem da criança está programada para a madrugada desta quarta-feira (27).

A informação foi confirmada pelo tio do menino, o cantor Zé Miguel, que integra uma campanha solidária nas redes sociais, com o objetivo de arrecadar recursos para a manutenção dos pais de Elias em São Paulo, local para onde a criança será transferida. Ele ficará no hospital Santa Marcelina, na capital.

HCA hospital da criança macapá amapá saúde obras amapá (Foto: Abinoan Santiago/G1)Menino está internado desde fevereiro no Hospital da
Criança e Adolescente (Foto: Abinoan Santiago/G1)

A histiocitose atingiu o fígado da criança, principal problema de Elias desde os primeiros sintomas. “Estamos muito tristes porque ele é um menino muito amado. Diante desta situação, só contamos com a fé. A criança precisa ser transferida”, lamentou o pai, Antônio de Souza Cyrillo.

No dia 15 de abril, antes do diagnóstico de Elias, a direção do HCA confirmou a alteração no fígado do menino. À época, informou que exames mais precisos seriam feitos para identificação da doença. O hospital informou que o menino nasceu com a doença e havia iniciado um tratamento via TFD, mas a família não teria dado prosseguimento.